▪️Vidas - Cap¹▪️

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Ω℧ℨ

Seoul, Jiminie's House

Finalmente o pequeno Ômega iria descansar após longas horas extras na cafeteria em que trabalhava, ganhava o suficiente para dar conta da despesa do lugar onde morava, pagar os materiais de sua faculdade e ajudar seu pequeno Ji-Hoon no orfanato.

Sempre que tinha tempo ia até seu pequeno brotinho de 8 meses, um alfinha com um leve cheiro amadeirado misturado com hortelã. Seu bebê havia sido abandonado em frente ao orfanato, Jimin em uma de suas idas a faculdade que coincidentemente era o caminho do orfanato, viu a pequena cesta e chiados de um choro baixinho vinham de lá e com sua curiosidade o encontrou e se encantou de primeira com seu até então filhote.

Não pôde se dar ao luxo de levá-lo com sigo, devido a ter baixas condições e morar com um pai extremamente difícil e problemático. A diretora, que é uma senhora super simpática, o acolheu e desde do momento que Jimin conheceu o filhote ela soube que eles tiveram uma conexão. Devido à isso, ajuda o ômega do jeito que pode.

Jimin não iria desistir de entrar para uma boa academia de dança ou até mesmo dar aulas para crianças e adolescentes. Tudo pelo seu futuro e de Ji-hoon, iria dar o seu melhor para se livrar do estorvo que era seu pai.

Se lembrava da época em que sua mãe era viva, tinha sua família bem unida, um pai amoroso, protetor e trabalhador junto de sua mãe, eram felizes até aquela tarde chuvosa.

Flashback on

Amor estou de saída, vou buscar Jimin na aula de balé, nos espere para almoçar-mos juntos, okay? - Park Jinhae avisou ao marido durante a chamada.

Vai com cuidado meu bem, as estradas estão escorregadias, não quer mesmo que eu passe para buscá-lo?. É no caminho para casa amor! – Insistiu seu marido, desde de cedo vinha sentindo um aperto no coração mas não sabia o que iria se passar.

Eu busco nosso menino, não se preocupe alfa, estou indo pois quero comprar mais algumas coisas, nos espere para o almoço, te amo.

Tudo bem, cuidado e vá devagar, vou estar esperando vocês. Também te amo.

Naquela tarde extremamente chuvosa, com destino a uma pequena escola de balé o pior estava por vim.

O pequeno Jimin aguardava sua mãe ansioso para mostrar mais um de seus passos e saltos aprendidos na aula daquele dia. Viu o carro conhecido de sua família, aguardou sua mãe chegar mais perto devido a chuva que ficava cada vez mais grossa.

Mamãe! – O pequeno filhote pulou feliz ao avistar sua mãe chegando perto. — Olha, a mamãe chegou Tia Gyu! – exclamou animado.

Como você esta Boo? – Sua mãe chegou perto o chamando por seu apelido carinhoso. A mais velha sempre lhe explicava que Boo era palavra americanizada do francês beau, que significa belo ou bela e Jimin adorava como era chamado. — Senti saudades meu amor!

Eu também mamãe, Tia Gyu me ensinou novos passos, estou tão animado 'pra mostrar pra vocês. – Pulou nos braços de sua mãe muito eufórico e ansioso para pequena apresentação de passos que iria fazer após o almoço. — Vamos logo mamãe!

Obrigada por cuidar dele Gyu, esse menino é muito elétrico.

Que nada Sra. Park, Jiminie é a alegria da turma. Agora eu tenho que ir, o tempo está fechado, vão com cuidado e tenham um bom almoço. – A professora se despediu dos dois rumo ao seu carro.

Tchau. – Pegou Jimin no colo e foram em direção ao carro da Park. — Vou por você aqui meu amor!

E com um Park Jimin muito feliz em sua cadeirinha de segurança no banco de trás, Park Jinhae seguiu rumo a sua casa para o jantar com o esposo e filho. Os dois no carro só não estavam contando com um caminhão de carga desgovernado que acertou em cheio o veículo que levava os dois, naquela chuva horrenda com uma pista altamente lisa, Jimin foi arremessado para fora do carro quando sua cadeira de segurança deixou de ser segura, o impacto forte do caminhão e de mais carros que batiam uns nos outros sem controle algum, como um efeito dominó.

A última visão que Jimin teve de sua mãe foi quando o carro derrapou para longe e como se tudo virasse um filme em câmera lenta girando de encontro ao barranco perto da estrada e logo em seguida a explosão.

E ao passar o medo misturado com a adrenalina, apagou, só acordou após 4 dias em como induzido devido ao trauma que sofreu.

E depois daquela noite tudo se perdeu em sua vida.

Flashback off.

Jimin piscou repentinas vezes ao notar que estava parado e chorando no meio da sala. Ali tudo lembrava sua mãe.

Suspirou.

Puxou o ar com força.

Soltou cansado.

Lá estava seu pai que um dia fora um homem bom e trabalhador jogado no sofá provavelmente bêbado de umas três noitadas atrás. Deplorável.

Foi em direção ao seu quarto para tomar um banho. Após isso iria preparar algo para jantar e tentar acordar seu progenitor para lhe dar remédio de ressaca. Era sempre assim, sumia 5 dias seguidos e aparecia bêbado - no extremo agressivo ou desmaiado e acabado - Jimin, não poderia o deixar daquele jeito, se sentia culpado de alguma forma por seu pai naquele estado. Mas era apenas um sentimento passageiro pois lembrava de tudo que havia passado após a morte de sua mãe.

De banho tomado foi em direção a cozinha, seu momento de descanso foi 'pro beléléu, teria que dá um jeito naquela casa e tentar fazer algo para comerem.

Foi em direção a sala tentar acordar o homem jogado no sofá, tentou até que conseguiu levá-lo para o quarto.

Tinha sorte quando aquele velho chegava em casa quase apagando. Não chegava agressivo, afinal os resquícios de consciência iam junto com embriagadez da cachaça. Era realmente uma porra tudo aquilo, Jimin mantinha a sanidade e a força de querer para ter uma vida melhor e dar ao seu bebê uma criação saudável, a qual ele perdeu com o passar do anos.

Terminando de arrumar as coisas pela casa, rumou para cozinha afim de fazer uma boa janta para os dois, apesar de tudo Jimin sempre mantinha em seu ser uma frase que ouvia de sua mãe: " pague o mal com o bem.". Então para manter sua cabeça do no lugar e não cometer um crime de ódio, mantia a calma em todo o seu ser.

Se não estivesse tão cansado naquela noite, passaria para ver seu filhote mas as ruas ainda sim eram perigosas, ainda mais para ômegas, nunca entrou na cabeça de Jimin que um Alfa poderia ser tão nojento e sem noção do senso ao ponto de sair por aí atacando ômegas. A sociedade, mesmo que pouca, com tal pensamento ainda sim era Alfista, tão sem senso.

Deixou tudo pronto e seguiu para seu quarto, no outro dia iria dar um jeito de ver Hoo, estava com saudade, seu bebê apesar ter poucos meses era esperto e estava na fase de querer falar, poucas vezes parava quieto, as vezes que ficava calmo era quando Jimin cantava para ele, Hoo ficava com seus olhos redondos e negros como a noite lhe encarando querendo gravar cada parte de seu rosto. E pensando no seu pequeno filhote que lhe trazia força, esperança, calmaria e paz, dormiu para que no outro dia tivesse a plena força de encarar tudo novamente.

Ω℧ℨ

Hmm, okay.

Esse foi o primeiro cap mostrando um pouco do nosso Jizinho bolinho de arroz, no próximo cap VEM AÍ OS PATRÕES.

Ai ai, o Ji que eu imaginei pra essa fic vai comer o cú de todo mundo com molho barbecue.

Enfim, a nervosa.

Dá voto na bebê e comenta aí.

Amour à trois. -  𝑽𝒌𝒐𝒐𝒌𝒎𝒊𝒏.Onde histórias criam vida. Descubra agora