Ander & Omar? Tente na próxima (Romance Gay)

Omar 2

Visão Omar

...

—Oi? — ela fala incrédula e surpresa.

—Não me faz repetir — eu reclamo após perceber que falei com o tom de voz elevado.

—Você... você matou alguém? — ela sussurra.

—Não se faz de doida, Rebeca. Eu te falei naquele dia.

—Vem comigo — ela fala puxando meu levando para dentro de uma sala vazia — explica isso direito.

—No dia que eu você a Nadia, Lucrecia e o Valerio fizemos uma festa lá em casa!

—O quê que teve nesse dia?

—A gente combinou de fumar umas coisas do Valerio e contar os segredos nossos segredos mais profundos. Você realmente não lembra?

—Mas é claro que eu não lembro! Essa era a ideia. Contar segredos que seriam apagados pelas drogas — ela esclarece — você foi quem teve a ideia e eu só concordei porque achei um pouco filosófico.

—Então não é você quem está fazendo essas ameaças? — eu tento raciocinar — então ferrou para mim!

—Não não não, vamos resolver isso tá bom criatura? — ela fala eu me apavoro e meus olhos lacrimejam instantaneamente — tudo bem?

—Sim — eu falo tentando me acalmar.
—Você está bem sensível recentemente não é?

—Acho que são os acontecimentos pesados que vem rolando comigo.

—Me fala quem são todas as pessoas que sabem sobre isso.

—As pessoas que estavam lá no dia da festa menos a Nadia. E as pessoas que estavam no dia da morte.

—Ok, então vamos perguntar para as pessoas da festa primeiro. Vamos mencionar isso na reunião de hoje e vamos descobrir quem foi.

—Tá

—E eu não vou te fazer explicar tudo sobre essa pessoa que você matou e nem o porque você fez isso porque agora não o momento! Mas eu vou te perguntar e é bom você ter a resposta na ponta da língua ta bom?

—Justo.

Visão Ander

—Pode falar — eu fala impaciente.

—Eu só quero que você saiba que eu não estou contra você, pelo contrário, eu estou fazendo isso para o seu bem!

—Poupe né, mãe, poupe me desse seu discurso de arrependimento.

—Você está bem enganado! Eu não estou nem um pouco arrependida.

—É claro que não, é "pro meu próprio bem" certo?

—É, Ander, você está cansado de escutar sempre as mesmas coisas e eu também estou cansada de falar sempre as mesmas coisas.

—Então porque você ainda fala?

—Você reclama sempre que para eu te tratar como adulto mas parece que nesse momento eu estou discutindo com um adolescente! — ela fala analisando minha postura — eu só concordei em ajudar a inspetora porque ela me garantiu que você não ia para o tribunal.

—Mas nenhum de nós tem alguma relação com a morte do Polo! Só a minha palavra não basta? Você não acredita na minha palavra?

—Não tenho tanta certeza disso! Já não sei mas quem você é — eu me abalo por um tempo mas me recomponho novamente.