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+ Notas: Essa história será uma one-shot dividida em 2/3 capítulos - ainda não sei se será 2 ou 3 capítulos -; 

° A história passará em um universo Alternativo;

° Terá cenas hot, mas avisarei no início do capítulo para o caso de alguém se sentir desconfortável com isso;

° Ignorem erros de digitação por gentileza 😊;

° Boa leitura e comentem se puderem, gosto de interagir e ver as reações 🥰❤️ 

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Poucas coisas na vida irritavam Remus John Lupin; se meterem na criação da sua filha, trabalhos da faculdade incansáveis, os meios períodos de trabalho para ter alguma renda, quando comem algum doce dele, e a principal irritação que ficava acima de qualquer outra: Sírius Black.

Aquele idiota e babaca do Black.

Lupin não recorda bem quando o ódio pelo Black começou, talvez quando derramou café em cima do seu livro sobre constelações? Ou quando começou a namorar sua melhor amiga e depois quebrou o coração dela?

Não conseguia lembrar, mas sabia que o odiava.

E se a paciência que tinha já estava esgotada, agora ultrapassou todos os limites.

Maldito professor de cosmologia observacional.

Essa frase repetia-se incontrolavelmente na cabeça do garoto desde que saiu da sala de aula.

Trabalho em dupla com o Black o caralho! Filho da puta! Desgraçado!

Xingava mentalmente tanto Black quanto o professor Slughorn.

— Porra! — Exclamou raivoso quando esbarrou acidentalmente com o quadril na ponta da mesa.

Por...ra! — Remus virou-se para onde a filha estava e sentiu o pingo de culpa crescer. A primeira palavra da garota, e tinha que ser logo um palavrão.

Ótimo, que pai incrível você é, John!

Ele conseguia ouvir sua mãe gritando em seus ouvidos, se ela ao menos lembrasse de sua existência ou de quem era.

— Lyra Luna Lupin, não repita isso! — Repreendeu-a.

Honestamente, Remus não dava a mínima para isso. A filha falou a primeira palavra, e ele estava contente. Ao menos ela estava crescendo feliz e saudável, coisa que os médicos achavam que não aconteceria devido ao coma que Luna ficou por quase duas semanas.

Até hoje não sabe dizer de quem foi a culpa pelo acidente, mas parece egoísmo da parte dele querer culpar a mãe da garota, levando em consideração que ela morreu dois dias depois.

Por...ra! — Voltou a repetir.

— Não, não, não... — Remus pegou a bebê no colo e a pôs sentada em cima da mesa para encara-la. — Pa-pai.

Porra!

— Filha, se você falar isso na frente dos outros o papai vai ser crucificado por todos, então vamos, repita: P A P A I.

Porra — Remus mexeu a cabeça em negação e desistiu, não iria se estressar com esse assunto.

Ele ouviu a porta de frente abrir e fechar, e as vozes das amigas se aproximarem.

— Boa noite Remmy — Marlene dá um beijo na bochecha do amigo e olha para a bebê sentada na mesa sorrindo. — Oi meu amorzinho, como você 'ta? — Marlene larga a bolsa em cima da mesa e pega a bebê no colo.

Moon & Stars •WOLFSTAR•Onde histórias criam vida. Descubra agora