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Ninguém precisa saber. Esse é o seu lema, não é? Essa é a frase que você sempre diz a si mesma antes de tudo ir pro Inferno.

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"Erro" me parecia uma palavra incompatível para ser usada com sexo. Sensualidade não é universal. Coisas que funcionam para uma pessoa não obrigatoriamente funcionam para todas.

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Muitas pessoas têm vergonha da ideia. Vergonha da palavra. Vergonha de admitirem que fazem algo que todo mundo faz.

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Sexo bom é quando você sabe ler o corpo do parceiro. Não é receita de bolo.

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Não é na vida cotidiana que você vai ganhar a guerra. Se esconder na sua zona de conforto não vai te levar a lugar algum. Tem que vencê- lo em seu próprio campo de batalha.

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Os tipos errados de sexo. A gente tira as roupas pra se permitir foder, mas nunca despe tudo. O pudor fica entre os lençóis com a gente. A vergonha. A dúvida. Questões de gênero, de identidade, de orientação. Questões demais. É certo gostar desse fetiche? É certo gostar dessa pessoa? É certo fazer isso desse jeito? A única questão deveria ser "isso te faz se sentir bem?"

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A sociedade é um conceito abstrato, Lan. É como um programa de computador que todo mundo usa, mas ninguém sabe como funciona. Você faz daquele jeito porque sabe que é assim que deve ser. Você sabe que uma bebida oferecida é boa e uma verdade explosiva é ruim. E aí reage de acordo.

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Entender o sexo é não ter vergonha do que o seu corpo quer.

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Alguns fragmentos de Juliana Costa, Negligê.

FragmentosOnde histórias criam vida. Descubra agora