Capítulo: 8

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Após o almoço me adiantei um pouco, tomei um banho gelado, vesti a roupa que eu iria para a aula de inglês, e passei bastante corretivo quando fui fazer a maquiagem.

Separei um caderno para levar, caso precise.

Desci as escadas e meu pai disse que iria me levar para a aula, para também aproveitar e resolver alguns negócios.

Entramos no carro, ele deu partida e fomos até a escola.

É tão estranho quando você vai para sua escola fora do seu horário de aula.

[...]

- Pronto! Te busco daqui duas horas!- falou beijando minha cabeça.

- Tá bom!- falei sorrindo.

Eu tão animadaaa!!

Entrei na sala, procurei uma cadeira para mim sentar.

Quando me sentei, vi o querido Fernando, sentado na mesa da frente...

- Oii, não sabia que fazia aula de inglês...- falou quando se virou para me olhar indiscretamente.

- Comecei hoje!- falei num tom frio.

Ele se virou para frente novamente, quando a professora chegou.

E agora vou ter que aturar essa peça rara duas vezes ao dia...

Começamos a aula de hoje pelos pronomes em inglês, no caso verbo to be.

Fiz algumas anotações no caderno durante a aula.

Ela acabou 30 minutos antes do tempo que meu pai falou que iria me buscar.

Fiquei esperando no lado de fora, sentada na calçada.

- Seu pai vem te buscar?- Fernando perguntou.

- Uhum...

- Olha, me desculpa por hoje cedo... fui um babaca!- falou se sentando ao meu lado.

- Porque está me pedindo desculpas?- perguntei.

- Porque o que eu fiz foi errado.

- Ahhh...

- Quer recomeçar comigo?- perguntou, me fazendo arregalar os olhos.

- Como?

- Recomeçar, tipo, 'oi, eu sou o Fernando, e você?'- deu exemplo.

Que ideia mais maluca.

- Eu sou a s/n!- meio que concordei.

- É um prazer te conhecer s/n!- falou.

- O prazer é todo meu!- falei por fim, e meu pai chegou na hora.

- Até outra dia...Fernando!- falei sorrindo, e me levantando

- Até!- falou fazendo o mesmo.

Entrei no carro, meu pai ficou me olhando.

- Que foi, pai? Ele é só um conhecido!

- Eu nem disse nada.

- Mas tava me olhando parecendo querer dizer algo.

- Porque não me atendeu?- perguntou.

Meu celular.

Abri a mochila, peguei o celular que estava dentro e tentei ligar.

- Tá descarregado- falei.

- Você mexeu nele muito hoje?- perguntou.

- Si...não- falei.

- Não colocou pra carregar a noite?- perguntou.

Do YouTube à Netflix (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora