Capítulo: 119

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Mini-maratona: 1/3.

*Dia seguinte*

Passamos a noite lá no hospital, eu fui buscar algumas coisas na minha casa e no apartamento da s/n antes de dormirmos.

Agora iremos voltar para casa, mas antes passando numa farmácia para comprar algumas pomadas anti-inflamatórias e alguns outros itens que o médico recomendou.

[...]

Ao chegar no apartamento dela, a ajudei a entrar no quarto e se sentar na cama.

Todo cuidado é pouco.

- Aidan...

- Hmm.

- Eu tenho que tomar banho...

- Você não pode tomar banho sozinha, isso é esforço de mais pra quem fez uma cirurgia em menos de 12 horas direito.

- O que eu faço então? Minha mãe não tá aqui e você...

- Você confia em mim pra te dar banho?

- ... eu não sei...

- Compreendo. Tem alguém em mente que você possa chamar? Se quiser ligo para a Emmy.

- Não... bom, eu não sei o que fazer.

- Eu não posso fazer nada que você não queira.

- Eu confio em você... mas não sei...

- Ei, não preocupa com isso, talvez você consiga tomar banho sozinha. A gente coloca uma cadeira lá no meio e...- começo a dar uma ideia para ela mas sou interrompido.

- Melhor não arriscar... vamos!

- Onde?

- Você vai me ajudar a tomar banho... é a minha única pessoa confiável e também uma hora ou outra você iria me ver...

- Tá bom...- não deixo ela terminar.

A ajudei levantar e seguimos até o banheiro.

Ela entrou e começou a tirar a roupa, enquanto eu fitava o chão.

- Não vai adiantar muita coisa você ficar olhando o chão...

Levanto minha cabeça e vejo ela semi-nua, na verdade somente com a parte de baixo da lingerie.

Sinto uma onda de calor percorrer pelo meu corpo, mas não deixo aquilo me consumir de maneira alguma.

Ela prende os cabelos e entra no box, logo eu faço o mesmo.

- Bom... você é o primeiro homem que me vê assim...

- Sou?

- Sim, nunca deixei que ninguém me olhasse nua...

- Eu... nem sei o que dizer.

- Vamos acabar isso logo, antes que você fique me admirando de mais!- ela fala, soltando uma leve risada.

O que eu estava sentindo naquele momento era uma junção de vergonha, com admiração e desejo.

Vergonha por conta de estar a vendo sem roupas em minha frente.

Admiração por ter a chance de ver aquela perfeição de corpo e mente na minha frente.

E desejo porque, quem não sente isso numa situação dessas?

Liguei o chuveiro mas antes fechando o box para a água não sair pra fora e molhar o banheiro.

- Vai lavar o cabelo?

- Não, vou deixar esse trabalho para outro dia...

- Ok!- digo pegando uma bucha e um sabonete líquido que havia ali.

Depositei um pouco do produto na mesma e comecei a ensaboar os braços da s/n.

Ela me olhava com uma certa concentração enquanto eu efetuava aquele ato.

- Aqui... você pode ensaboar seus seios, porque eu não quero pegar e te desrespeitar...- falo entregando a bucha para ela.

- Sim!- ela pega e faz o que falei.

Eu tentava não ficar olhando de mais, só que era difícil.

- Pronto, sabe o que estou lembrando!?- interrogou me fazendo corar.

- O que?

- De quando minha mãe me dava banho quando eu era pequena, ela fazia igual você está fazendo!- diz sorrindo.

- Época que éramos pequenos, não tínhamos nenhuma maldade em mente.

- E você tem?- ela perguntou mesmo sabendo a resposta.

Sorrio de lado e volto para o meu foco.

- Vira de costas...- peço com a voz rouca pela tensão.

Ela vira e eu começo a ensaboar suas costas.

[...]

Depois de alguns minutos, eu saí do banheiro para que ela terminasse de limpar o que faltava e era muito íntimo.
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Bom... nada a declarar, só vergonha...

Do YouTube à Netflix (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora