O primeiro amor da Rainha

Capítulo VII- Felizes para sempre?

- Helena, tome esse presente e o guarde com muitíssimo amor, da sua futura nova casa, em Versalles. – Luís entrega o presente a Helena, ela um belíssimo anel com detalhes de sol.

- Obrigada, majestade! Desejo que tenha uma ótima viagem. – Helena se despede de Luís.

- Em menos de um mês será o nosso casamento. Estou ansioso para recebê-la na França.

- Querida Helena, adorei esse tempo que passamos juntos. Nunca deixe de acreditar em si mesma, querida. – a mãe de Luís abraça Helena e se despedem.

- Foi um prazer, Duquesa!

- Luís, creio que nos veremos em breve e fico feliz pelo novo acordo. – diz o rei da Inglaterra.

Todos da corte, inclusive Helena acenão assim que a carruagem de Luís começa a andar. A princesa fica olhando para o presente que seu noivo lhe deu e Fellipe de longe a observa de longe.

- Gostou do presente, querida? – pergunta a rainha.

- É bonito e digno da realeza. – Helena responde a pergunta.

- Você tem que aceitar o seu futuro o quanto antes! – o rei olha para Helena e fala.

- Infelizmente esse é o futuro que vocês reservaram para mim. – Helena responde.

Seis dias após a partida de Luís, chegava o dia do casamento de Sophie e Fellipe, ela já havia o perdoado por tamanho escândalo e tinha recém voltado a andar pelo palácio. Fellipe ainda não aceitava que teria que se casar com Sophie e também estava triste, pois Helena mal tinha conversado com Helena além dos assuntos do casamento na França.

- Princesa, talvez essa não seja uma boa hora de pintar. – diz Mary.

- Sempre é uma boa hora para pintar, Mary. – Helena responde.

- Mas agora a senhora já deve ser arrumar para o casamento. Veja, já estou pronta.

- Infelizmente tenho que ir a esse casamento...

- Princesa, ela só o terá por conta de ameaças.

- Mary, não me importa.

- Não é o que os seus olhos dizem, princesa.

- Vamos, arrumem meu cabelo! – Helena penteia o cabelo e veste-se, logo após elas vão direto para a igreja na qual Sophie e Fellipe iriam se casar.

Helena chega à igreja e Fellipe não para de olha-la, pois ela estava deslumbrante com um belíssimo vestido com uns detalhes dourados. 

- Fellipe, por favor, olhe para frente e responda! -ordena Sophie. Toda a igreja permanece em silêncio esperando o "sim" de Fellipe.

- Você sabe que não consigo isso é muito para mim. - Fellipe olha rapidamente para Helena com um olhar triste.

- Silêncio, por favor! Senhor Fellipe, é a hora de você dizer "sim". - sussurra o padre.

- Sim, eu aceito. - antes de responder Fellipe olha novamente para Helena, como se quisesse pedir desculpas pelos seus olhos.

- Pode beijar a noiva! - os noivos se retiram do altar e enquanto eles caminham até a saída, os convidados presentes jogam arroz neles. Após saírem, todos vão para o salão de festas comemorarem o casamento.

- Sophie, você está deslumbrante! Também desejo aos recens casados uma ótima união e que tenham muitos filhos. – felicita o rei.

- Que seja uma união abençoada! – a rainha também comemora.

- Obrigada, majestades! – Sophie e Fellipe agradecem.

- Fellipe, não vai falar nada sobre o meu vestido?

- Desculpe-me, Sophie! Você está linda para uma jovem mulher casada.

- Obrigada!

Os recens casados conversam pouco e depois vão para o centro do salão dançar a valsa principal e depois com integrantes da corte. Após acabar de dançar com Sophie, Fellipe repara que Helena está ao canto depois das mesas com comida, conversando com sua dama de companhia, ele logo vai tentar conversar com a princesa.

- Irá me evitar até quando, alteza?

- Você agora é um homem casado, senhor secretário.

- E você sempre foi uma moça comprometida com um rei.

- Ora, por favor!- Helena dar as costas para o secretário.

- Helena, ao contrário de você, eu ainda penso em ti e planejo a nossa fuga.

- Você acha que não faço mesmo?

- Claro, pois agora você me despreza. Conte-me oque andou pesquisando então. – Helena sussurra no ouvido de Fellipe resumidamente tudo que ela sabe sobre o palácio no qual ela irá se casar e conta também como pretende fugir.

A festa de casamento chega ao fim, os noivos vão para seus aposentos para que possam ter a sua noite de núpcias, para que consumem o casamento.

- Por favor, cubra-se! – ordena Fellipe ao ver Sophie de camisola e vindo deitar-se a cama.

- São seus deveres como marido. – diz Sophie.

- Por favor, tudo isso é demais para mim agora.

- O que todos vão dizer, Fellipe?

- O que eles poderiam dizer?- QUE SOMOS INFELIZES E QUE VOCÊ JAMAIS QUIS SE DEITAR COMIGO. – Sophie começa a gritar.

- Eles apenas irão dizer a verdade. E por favor, pare de gritar!

- Uma hora ou outra você precisa me dar um filho. Fizemos um acordo.

- Temos uma longa vida de casados pela frente, Sophie.

- Uma vida triste e sem amor.

- Você que escolheu isso, você fez parte do plano para me amarrar.

A discussão entre o casal acaba e eles vão dormir, mas cada um virado para um lado. Sophie acorda diversas vezes na madrugada, pois não conseguia parear de pensar em como seria o seu casamento, já Fellipe acordou apenas uma vez, mas estava pensando na felicidade ao saber que Helena havia o perdoado e que a fuga ainda segui em frente. Começou um novo dia e o palácio começa a se agitar com todos aqueles nobres e empregados para lá e para cá, e assim é durante toda a semana. Dois dias após o casamento de Fellipe, ele se encontra com Helena no jardim, no principio para falar sobre o casamento, pois já estava bastante perto, quando terminaram imediatamente foram falar do plano, logo em seguida Helena o interrompeu, pois pediu que Fellipe a deixasse pintá-lo.

- Seu pedido é uma ordem, querida Helena! – a princesa passou a tarde toda pintando aquele simples quadro de Fellipe, pois queria dar a ele como um presente especialmente pintado por ela. Quem observara de longe toda aquela aproximação era Sophie, que morria de tristeza e de ciúmes, pois Fellipe estava mais feliz com Helena do quê com ela.