six

240 25 12
                                    

E a cena se repetia. Eu a olhava de longe no mesmo lugar onde nos conhecemos e por mais que ela evitasse, seu olhar sempre se encontrava com o meu novamente. E eu sabia que pra cada fim, era um novo ciclo.

Eu bebia enquanto a observava, dessa vez sozinha, apenas bebendo e dançando até o chão fingindo se divertir. Eu sabia que ela estava longe de estar feliz. Éramos obcecados um pelo outro, e mesmo que não fosse saudável para nenhuma das partes, isso nunca se encerraria.

A vi indo para o banheiro, joguei a ponta do meu beck fora e a segui com um sorriso nos lábios.

“Eu disse que iria sentir sua falta.” a abracei por trás e senti a mesma se assustando.

“É melhor deixar igual está, nós nunca vamos nos entender da maneira certa.”

“E quem quer o certo? s temos que manter o equilíbrio.” eu sabia que meu toque surtia efeito em seu corpo e que ela se entregaria a qualquer momento.

“Essa situação é tipo um circo.” ela suspirou enquanto fechava seus olhos.

“E isso vale pros dois.”

“Você me magoou.”

“Você também me magoou.” eu a encostei na parede e passei os dedos em seu rosto enquanto a olhava
Mas quem vai deixar quem de castigo nessa vida gangorra?”

Ela tentou resistir mas me puxou pra um beijo me fazendo sorrir. A peguei no colo colocando em cima da pia e ela abriu suas pernas fazendo meu corpo se encaixar ao dela.

Ela se ajoelhou indo até meu pau e o colocando por inteiro na boca enquanto me olhava, ela chupava com vontade e estimulava minhas bolas me deixando com ainda mais tesão. Me encostei na parede enquanto puxava seu cabelo e o tempo inteiro sem tirarmos o olhar um do outro.

Alguém batia freneticamente na porta e nenhum dos dois moveu um dedo para encerrar o que estávamos tendo

Assim que gozei, a peguei no colo a apoiando na parede e penetrei em sua buceta após colocar a camisinha. A gente se encaixava perfeitamente e se dependesse de mim, ficaríamos a noite inteira aqui.

Vivíamos com intensidade cada momento e mesmo que não fosse o certo, era o certo que nós encontramos no momento. Nós sempre fomos aos extremos.

Eu era seu anjo ou seu demônio.
Seu pesadelo ou seu sonho.

Mas independente disso, ela balançava minha vida feito mar. E eu gostava do efeito que ela me causava. Me sentia vivo, a cada uma de nossas aventuras desde o primeiro dia nesse mesmo salão.

E diante toda a confusão e estresse que estava minha vida, desde que a conheci me senti bem novamente.

Sua cachorra.” sussurrei assim que ela me fez gozar pela segunda vez.

Nós saímos do banheiro e assim que entramos em meu carro, a puxei pra um beijo. Finalizamos com selinhos e eu sorri enquanto a olhava.

“Acho que aprendi a gostar de você mesmo com tantas merdas.” ela disse após um tempo enquanto fazia carinho em meu rosto me fazendo rir.

“Você acha? Eu tenho certeza. Te quero pra mim, Júlia.”

amores, vícios e obsessõesOnde histórias criam vida. Descubra agora