Amizade

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Gente, eu agradeço demais a paciência que estão tendo comigo. Arrasei nessa att... me ajudem com estrelinhas sz

Não esqueçam o feedback pra mim nos comentários, isso é importante demais.

Boa leitura, gostosas. Vi que tem muita mulher por aqui. Amo vocês.

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Haviam se passado minutos, e elas não conseguiam se encarar sem soltar sorrisos carregados de nervosismo no canto da boca. Ambas, poderiam simplesmente ir embora, mas, tinha algo que as prendiam naquela situação. A essa altura, o perfume de Inês já tomava conta de todo o lugar, e a investigadora não conseguia parar de pensar naquele aroma doce. Inês por fim, quebrou o silêncio.

Inês: – Quando eu encontro a mesma pessoa pela segunda vez no dia, eu crio uma cisma que algo de errado esteja acontecendo. —  disse olhando nos olhos da mais nova. – Tem algo acontecendo?

Márcia: – Não se preocupe. Como você mesmo disse, é uma "cisma'' sua. — soltou um sorriso tímido. – A noite está linda, não é? — se encostou no carro e  levantou os olhos ao céu.

Inês: – E como está... — não tirou os olhos da investigadora até que a mesma retribuísse o olhar. Ambas sentiram seus corpos pulsarem imediatamente.

Márcia: Inês, querida... é muito bom te encontrar novamente. Eu infelizmente, tenho que ir. Amanhã acordo cedo. Fique bem.  — encostou no ombro da mais velha ao se despedir.

Inês não queria se despedir dela. Márcia não queria ir embora, a investigadora não foi e imediatamente o silêncio dominou.

Logo, foram tiradas de seus pensamentos por um homem que ia andando em direção às duas chamando por Inês. Ela o conheceu, soltou um sorriso largo e logo abriu seus braços para abraçá-lo.

Inês: Ciço, meu querido! — abraçou o homem. – Essas horas pela praia?

Ciço: Saudades de você também! — beijou o rosto da mulher. – Como você está linda, o tempo parece não passar para você. — disse soltando uma risadinha.

Inês: – Ciço, essa aqui é minha colega, Márcia. — se afastou para que eles pudessem se cumprimentar. – Márcia, Ciço. Ciço, Márcia.

Márcia: Boa noite Ciço, prazer em conhecê-lo... — podia se notar um riso de maus amigos brotando em seu semblante. – Bom, eu já estava indo pra casa... — disse se afastando um pouco dos dois tirando a chave do carro de seu bolso.

Inês: – Não, fique mais um pouco. Afinal, não é todos os dias que a gente se encontra, não é?  E eu faço questão de sua companhia.  — encostou no braço da mais nova.

Márcia: – Deixa pra outro dia Inês, eu realmente estou cansada. Hoje eu trabalhei bastante. A noite está linda, aproveitem. — disse, fitando a mais velha soltando um olhar penetrante.  – Ah  ... já ia me esquecendo. Tenho uma pergunta pra fazer à você... acredito que prefira que eu seja em um local mais reservado para não perder a discrição DO CASO. Toma o meu telefone, assim que puder, me liga. — disse tirando seu cartão do bolso e entregando pra morena. – Até mais.

Inês: Até. — fez com que o cenho franzido em forma de confusão se transformasse num sorriso de canto. – Eu ainda verei você hoje. — sussurrou.

Por mais que Inês gostasse da companhia de Ciço, nunca seria a mesma coisa. A energia de Márcia havia feito com que a bruxa perdesse as contas de quantas vezes sorria ao lembrar da investigadora.

Ciço notou que os pensamentos de Inês não estavam ali. E disse:
– Parece que alguém conseguiu entrar nesse seu coração de pedra, hein... e não foi eu.

A Visita - MARINÊSOnde histórias criam vida. Descubra agora