Eu literalmente posto e saio correndo. Me perdoem meus amores. Bloqueio criativo é dose de lidar. Me abracem e me aceitem que QUALQUER COISA EU NÃO SOU UMA ABERRAÇAWNN
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Márcia se recompôs do nervosismo que havia tomado ao olhar na câmera. Por fim, decidiu abrir a porta. Era uma mulher que há muito tempo não a via. Naquele instante, o peito de Márcia ardeu em nervos.
Márcia: - Tá fazendo o que aqui?! - disse pigarreando
?????: - Isso é jeito de me receber, Márcia? Me deixe entrar...
Márcia: - Não. Não pode entrar. - barrou a porta. - Eu preciso saber, aconteceu alguma coisa? Se não houver motivos pra você...-foi interrompida
?????: - Se acalme, querida! - colocou as mãos sobre os ombros da investigadora. - Está tudo bem comigo.
Márcia: - Então me explica. - disse tentando evitar qualquer tipo de contato. - Você não pode simplesmente aparecer em meu apartamento quando bem entender. Por isso que existe isso daqui. - apontou pro celular.
?????: - A gente precisa conversar. Estamos há anos sem nos falar. - olhou para baixo pegando na mão da investigadora. - A gente precisa disso.
Márcia: - A gente não, VOCÊ. - passou a mão em seu rosto e respirou fundo - Olha, eu preciso descansar. Hoje meu dia foi ao extremo de várias formas, não colabore com isso. POR FAVOR! - exclamou - Para de tentar forçar o que não tem mais jeito. Eu quero que você saia do meu apartamento agora.
A moça de idade similar a de Márcia, depois de ouvir poucas e boas resolveu ir embora. Márcia já havia terminado o jantar e estava arrumando suas coisas para o dia seguinte quando seu telefone, que estava em seu quarto tocou. Desta vez, era ela, a dona do perfume que fazia morada nos pensamentos da investigadora. Mesmo cansada, Márcia não pôde conter o sorriso que, instantaneamente surgiu em sua feição acompanhado de um suspiro forte.
Márcia: ~ Alô...Sorte sua que eu salvei o seu contato. Eu nem ia te atender. - suspirou.
Inês: ~ Oi pra você também. - sorriu por um instante - Você já está em casa, querida? - pigarreou nervosa.
Márcia: ~ Si...sim. Estou. Cheguei há bastante tempo. Consegui até jantar. - sentou-se em sua cama.
Inês: ~ Ah, se já jantou não tem porquê eu comprar uma Pizza pra você comer... Esquece! Era surpresa... - disse com a voz tristonha.
Márcia: ~ Você ia vir até aqui só pra me trazer uma Pizza? - a risada escapou. ~ Sinceramente, não precisa se dar esse trabalho.
Inês: ~ E eu não ia me dar esse trabalho mesmo. Existe Delivery, que-ri-da. - sorriu debochada. ~ A não ser que você queira que eu vá aí... Mas, se não for o caso.
Ali, Márcia notou que estava realmente ficando tarde, se despediu na ligação e se deitou para dormir. Estava tendo o sono agitado naquela noite, acordando a todo momento. Resolveu se levantar para pegar a água. Chegando na cozinha, viu uma caixa de Pizza com um bilhete em cima. Logo, o pegou.
"Investigadora, bom dia.
Estava próxima daqui, e... por coincidência estava com a Pizza em mãos. Por favor, não me pergunte como fui parar aí. Obrigada pela ligação.
Até mais tarde!
Inês."
A Investigadora ficou sem entender bastante coisa naquele momento. Naquele instante podia-se notar um sorriso em seus lábios que logo fora interrompido por mais dúvidas. E ali, o pouco sono que lhe restava findou-se.
Enfim amanheceu. Ela não havia dormido nada, não estava se sentindo muito bem, alguma coisa estava prendendo-a em casa. E mais uma noite se passou, e só um nome ecoava em seus pensamentos. Márcia estava indo para a delegacia quando decidiu no momento em que entrou em seu carro, antes dar uma passada na casa de Eric. Ligou para ele e lhe ofereceu uma carona até a delegacia, ele aceitou e a amiga consentiu ainda em ligação.
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A Visita - MARINÊS
De TodoA investigadora se vê perdidamente enlaçada nos braços da velha Inês.