A Acormântula || Cap. 21

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Amanda

Eu abri o frasco de sorte líquida e bebi tudo

- Bem, como se sente?

- Excelente! Realmente excelente!- Nós quatro nos levantamos

- Lembre-se... Slughorn costuma comer cedo dar uma volta e então voltar a sala dele

- Certo. Vou até a casa do Hagrid

- O que?- Eu comecei a ir até a porta- Não, Amanda, você tem que ir falar com Slughorn- Eu me virei para os três- Temos um plano

- Eu sei, mas tenho este pressentimento bom quanto a ir à casa de Hagrid. Sinto que é um lugar onde devo estar esta noite. Vocês entendem? 

- Não- Eles responderam juntos

- Confiem em mim, eu sempre sei o que eu faço- Eu sai pela porta e encontrei com Neville- Oi!- Disse carismática e saí. No caminho, eu passei pela estufa número 7 e vi Slughorn pegando algumas plantas, eu cheguei ao lado dele silenciosamente, ele olhou para trás e me viu, quase teve um infarto

- Pelas barbas de Merlin, Amanda! 

- Desculpe-me, senhor. Eu deveria ter-me anunciado, ter tossido, ou algo do tipo. Teve receio de que fosse a prof. Sprout

- Sim. Na verdade, eu tive. Por que acha isso?

- Pelo seu comportamento. Seu andar furtivo, seu pulo quando me viu. Essas são folhas de tentáculos? São muito valiosas, pelo o que sei!

- Dez galeões cada, para o comprador certo. Não estou familiarizado com estas transações, mas ouvem-se boatos, meus interesses são puramente acadêmicos, naturalmente- Eu fui a continuar meu caminho- Como exatamente saiu do castelo, Amanda?- Me virei para ele

- Pelas portas da frente. Vou até a casa de Hagrid, um amigo muito querido e quero lhe fazer uma visita. Portanto, se não se importa, eu já vou- Continuei a andar

- Amanda!- Me virei de novo

- Senhor! 

- Já está quase anoitecendo. Certamente entende que não posso deixá-la sozinha por aí

- Entendo, então venha comigo- Ele olhou para trás

Acabou que ele foi comigo, eu fui andando feliz, até chegar em um morro, Slughorn parecia cansado já

- Amanda! Devo insistir que voltemos de volta para o castelo, já!

- Isso seria contraproducente, senhor!

- E por que diz isso?

- Não faço ideia- Eu vi Hagrid parado e fui até ele, ele estava chorando na frente de uma aranha gigantesca, era o Aragogue, a aranha que quase mandou seus filhos nos matar no segundo ano, Horácio chegou ao nosso lado

- Horácio

- Pelas barbas de Merlin! É uma acromântula de verdade?

- Está morta, eu creio- Eu disse ironicamente

- Santo deus! Meu caro, como você conseguiu matá-lo?

- Matá-lo? Ele era meu velho amigo

- Sinto muito, eu não sabia...

- Não se preocupe, não é o único. São criaturas muito mal interpretadas, as aranhas. São os olhos, creio. Enervam algumas pessoas

- Sem falar das presas- Eu coloquei meus dedos entre minha boca e fiz presas

- Sim, isso também

- Hagrid, a última coisa que eu quero é ser indelicado... mas o veneno de Acromântula é muito raro. Permite que eu extraia um frasco ou dois? Apenas para fins acadêmicos, entende?

- Bem, acho que ela não vai mais precisar, certo?

- Também acho!- Slughorn disse anime e logo foi para trás da aranha morta- Eu sempre carrego uma ou duas ampolas para ocasiões como esta. Hábito de um velho mestre das poções- Ele tirou um frasco do bolso da sua roupa e começou a procurar o veneno

- Queria que tivesse visto em seu auge. Ele era magnifico, simplesmente magnifico- Slughorn arrancou uma pata em quanto Hagrid falava, depois de recolher o veneno, Slughorn voltou para o lado de Hagrid, Hagrid começou a chorar, fiquei triste por ele

- Quer que eu diga algumas palavras?

- Sim

- Ele tinha família, suponho

- Sim- Nós olhamos para baixo

- Adeus... 

- Aragogue- Slughorn olhou para Hagrid e depois voltou a olhar para o chão

- Adeus, Aragogue... Rei dos aracnídeos. Seu corpo se deteriorará mas seu espírito se conservará. E seus amigos humanos encontrarão consolo pela perda sofrida. 

A filha dos ScamanderOnde histórias criam vida. Descubra agora