A garota da lanchonete || Cap. 1 Temp. 6

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Amanda

Pois é, mais um ano vivos. Nas férias, eu e meus pais passamos as férias no Brasil, eu aprendi bastante lá, eu comecei a escrever músicas em português e sem contar das florestas e animais da lá, foi incrível

Eu escrevi músicas para todos os 5 da armada, mas a vida não estava tão boa quanto parece, eu ouvia a voz de Bellatrix gritando que matou Sirius, gritos, a voz de Voldmort todas as noites, as mesmas lembranças 

Quando chegamos em Londres depois da viagem, tragédias aconteceram, a ponte foi quebrada por comensais matando vários e deixando outros feridos. O senhor Olivaras havia sido raptado e sua loja estava destruída


Eu estava numa lanchonete lendo o profeta diário, o que foi muita idiotice minha

- "Amanda Scamander"- Disse garçonete fofa chegando perto da minha mesa e deixando meu café- Quem é Amanda Scamander?

- Ah, ninguém. Ela é meio idiota, na verdade- Eu ri fechando o profeta

- Estranho, esse seu jornal. Noites atrás pude jurar que vi uma foto de mexer

- É mesmo?

- Achei que estava ficando louca- Ela saiu

- Queria saber...

- Ás 23h, é quando eu saio. Pode me contar tudo sobre a idiota da Amanda Scamander- Ela voltou ao balcão, eu olhei para a janela e vi Dumbledore, parado ali, eu me levantei e fui até a janela, eu saí da lanchonete e fui até ele, ele estava a observar um cartaz "Magia divina. Faça uma magia para seu amado"

- Você se arrisca com estes passeios, Amanda

- Gosto de andar de trem. Isso me ajuda a não pensar- A mão dele estava negra e acabada

- Meio desagradável de se olhar, não? É uma história emocionante sem querer me gabar. Mas agora não é hora de contar- Ele esticou o braço para mim- Segure meu braço- Eu olhei para trás e vi a garota da lanchonete saindo- Faça o que eu disse- Eu peguei no braço dele e nós dois nos desaparatamos para um subúrbio escuro

- Acabo de desaparatar, não?

- De fato. E como muito êxito, devo dizer, a maioria das pessoas vomitam na primeira vez

- Não imagino por quê- Dumbledore andou até uma casa azul de dois andares comigo o seguindo

- Bem-vinda ao charmoso povoado de Bufleigh Babberton. Amanda, deve estar se perguntando o por que de eu trazê-la aqui, estou certo?

- Depois destes anos todos, eu aprendi a não questionar mais- A porta estava quebrada e jogada no chão

- Varinhas a postos, Amanda- Eu tirei a varinha do bolso e nós dois entramos com Lumus ativos, a casa estava destruída, tudo pelo chão e as paredes arranhadas- Horácio?- Nós entramos no que parecia a sala de estar- Horácio?- Eu vi um profeta diário no chão com uma foto minha "Será a eleita?" Sangue começou a cair sob o profeta, eu peguei uma gota e cheirei, Dumbledore chegou perto de mim

- Sangue de dragão...- Eu disse a ele, Dumbledore olhou para o lado e viu dois sapatos de baixo de uma poltrona listrada, ele aproximou a varinha e uma cabeça saiu dali "Pelas barbas de merlim!" 

- Não precisa me desfigurar, Albus!- A poltrona se levantou, fazendo um homem velho com um pijama listrado

- Devo dizer que você dá uma poltrona bem convincente, Horácio

- O segredo está no estofamento. Ele é natural. Onde errei?

- No sangue de dragão- Dumbledore apontou para o sangue no teto, ele logo reparou em mim- Ah, sim, as apresentações. Amanda, eu lhe apresento um velho amigo e colega meu Horácio Slughorn. Horácio, bem, você sabe quem ela é

- Amanda Scamander- Ele se aproximou

- Por que esse teatro todo, Horácio? Não estava esperando outra pessoa, estava?

- Outra pessoa? Não do que está falando. Os comensais da morte tentam me recrutar há mais de um ano. Sabe o que é isso? Não se dizem tantos "Nãos" a eles. Não fico em lugar fixo há uma semana. Os trouxas donos desta casa estão nas ilhas canárias 


A filha dos ScamanderOnde histórias criam vida. Descubra agora