CAPÍTULO 9

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Pov Lisa

Sai de perto de Jennie cuspindo fogo, eu amava Jennie, mas odiava que sempre que a gente discutia ela jogava na minha cara que deixou a vida tranquila dela por minha causa, era doloroso ouvir isso.

Quando cheguei na sala encontrei Jisoo andando de um lado pro outro, Lia limpando o rosto machucado de Jungkook, e alguns dos outros sentados ao redor.

- Lisa cadê Jennie? - Jisoo perguntou quando me viu.

- Tá chateada no quarto, por sua culpa a gente brigou. - Acusei Jisoo e ela levantou uma sobrancelha para mim.

- Sem mimimi Lisa, vá chamar ela, vamos entrar na prisão agora. - Jisoo falou e eu gelei, Jennie brava não iria querer participar do plano, sem ela era muita loucura.

- Eu não vou subir atrás dela Jisoo, vai você. - Falei e me sentei no sofá.

- Okay, então vamos sem ela, todos nós sabemos o que fazer. Kai já foi pra delegacia, vai jogar as roupas de preso no túnel. - Ela pegou a chave do carro e seguiu em direção da saída da casa.

- Jisoo não vamos conseguir sem Jennie!

- A úncia que ia passar todo o tempo com Jennie era você, não se garante em fazer sua parte? - Jisoo falou e eu engoli em seco.

- Consigo, vamos! - Olhei na direção das escadas e suspirei, ela vai ficar mais brava ainda comigo.

Pegamos os carros e saímos em direção a cidade, todos pegamos uma rota diferente, mas que daria no mesmo lugar, junto comigo estava Jisoo, Tae e Rosé, Mark e Jackson foram por outro lado, eles não iriam entrar, Irene, Jackson e Seulgi em outro carro, e no última estava Jungkook e Lia.

Como Jennie organizou, eu iria para a ala das presas para distrair a polícia com uma rebelião, iria com ela, mas terei que fazer isso sozinha, Mark e Jackson vão ficar posicionados escondidos com armas caso a polícia queira aparecer, Rosé e Tae iriam para o sistema de segurança, Jungkook, Jisoo, Seulgi e Lia iriam pegar Jin e Namjoon. Estacionamos o carro pelas redondezas, logo Irene apareceu, pegou a chave do carro e esperou para fechar o boeiro quando a gente entrasse.

Olhemos para os lados e não tinha absolutamente ninguém, abrimos a tampa, colocamos as máscaras e pulamos dentro, logo Irene puxou a tampa deixando tudo escuro. Ligamos lanternas e seguimos pelo túnel, meu coração está disparado, eu não podia mentir, eu estava com muito medo de tudo dar errado.

- Mesmo com as máscaras o odor aqui em baixo é horrível. - Jisoo falou com a voz abafada pela máscara.

- Como vocês conseguiram fazer esse trajeto sem máscaras? Isso é horrível. – Ouvi a voz de Rosé.

- Acho que não deveríamos ter vindo sem a Jennie. - Tae se posicionou pela primeira vez.

- Tae é só fazer o que ela mandou, vai dá certo. - Jisoo o encorajou.

- Jisoo como eu começo uma rebelião? - Falei um pouco desesperada porque eu não tinha a mínima ideia.

- la me esquecendo, pegue isso. - Jisoo falou e me entregou um saquinho com maconha dentro.

- Você só precisa comprar alguma presa, elas vão estar no refeitório na hora que a gente entrar, procure uma que tenha cara de maconheira, ofereça a ela em troca dela começar uma rebelião. - Jisoo falou e eu engoli em seco, parece que eu ia me meter com gente pesada nisso.

- Se der errado?

- Não vai Lisa, mesmo que a pessoa que você ofereça não fume, ela vai querer a erva pra vender. - Rosé falou e eu respirei fundo. Eu não imaginava que eu era tão mole assim.

Chegamos na parte do túnel que teríamos que ir se arrastando, foi um de cada vez, graças a Deus não demoramos a chegar, na entrada do túnel já estava todos os outros, devidamente vestidos com as ridículas roupas verdes que eu tanto odeio.

Tiramos nossas roupas e vestimos as de presidiários, os primeiros a sair do túnel foi eu, Rosé e Tae. Eu tentava não fazer contato visual com nenhum policial, Tae estava segurando no meu braço, e Rosé no outro, como se estivessem me levando de volta a ala das prisioneiras.

- Ei espere aí, agente Park, o que faz aqui? - Um dos guardas nós parou e eu gelei, droga iríamos ser descoberta logo de primeira.

- Olá policial Edward, senti sua falta. – Rosé falou e o homem sorriu, ele deveria ter uns 35 anos.

- O que apronta?

- Preciso conversar com dois presos, foi a única forma que consegui. - Rosé mentiu.

- Não demore, as coisas aqui estão mais severas, eles não vão demorar a perceber que a prisão foi invadida. - Ele falou e Rosé o abraçou rapidamente.

- Obrigada! - Ela se despediu e seguimos, encontramos poucos guardas no caminho que fizemos, logo estávamos em frente a uma porta conhecida por mim.

Rosé e Tae me deixaram lá, e seguiram para a missão deles. As presas ainda não estavam no refeitório, eu me escondi em um pequeno quartinho escuro sem portas, e fiquei esperando elas passarem. Quando ouvi vozes, respirei fundo, as presas passaram sem me ver, quando a última abriu a porta do refeitório, eu a acompanhei e entrei em seguida, peguei a fila como todas elas para pegar minha comida.

Já com a bandeja em mãos, olhei para todos os lados, vi uma mulher mal encarada sozinha, ela parecia temida pelas outras, acho que acabei de encontrar minha companheira.

- Posso me sentar com você? - Falei e ela me fuzilou com um olhar.

- Não sua vadia, vaza daqui. - Ela respondeu, mas eu me fiz de desentendida, joguei minha bandeja em cima da mesa e me sentei de frente pra ela.

- Quero fazer negócios com você. - Falei e ela me olhou com os olhos franzido.

- Te dou minuto, apenas porque você é bonita. - Ela falou e eu limpei minha garganta.

- Quero que comece uma rebelião aqui no refeitório. - Falei e ela gargalhou alto, chamando atenção de outras presas.

- Você acha que eu sou o que gata? Isso pode aumentar em 2 anos minha pena, e eu posso ir parar na solitária. - Ela falou baixo apenas para eu ouvir.

- Eu posso te pagar bem.

- Não quero dinheiro. - Ela falou me encarando, merda, se ela não fumar eu fui exatamente na pessoa errada.

- Não vou te dar dinheiro, tenho algo melhor. - Tirei o pacotinho do meu bolso e com a mão fechada levei até ela, sem da a mais ninguém a visão do que era.

Assim que ela olhou do que se tratava sorriu.

- Gostei loirinha, foi bom fazer negócios com você. - Ela se levantou, caminhou até uma mesa e deu um soco na cara de uma mulher.

A mulher avançou em cima dela, eu peguei minha bandeja de comida e joguei em uma mulher que tava em pé na minha frente. Várias presas começaram a brigar, comidas voavam para todos os lados, ouvi o alarme do refeitório e me apressei em sair daquele lugar. E agora?

O que eu faço?

A delegada 2 (Jenlisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora