• Capítulo 100 - Nasceu! Não É Dois Meninos? •

444 33 11
                                    

Breno Narrando

Camilly: Meu vô está o que?

Breno: Ele está preso

Camilly: Mentira? - perguntou e se levantou rapidamente para pegar o seu celular

Breno: Amor, calma - me assustei vendo ela se levantando sem cuidado

Ela fez careta, provavelmente sentiu alguma dor

Camilly: Quem te disse isso? - perguntou enquanto procurava

Breno: Senta para conversarmos

Camilly: Espera - disse ao achar o celular

Ela fez algo e colocou o celular na orelha, provavelmente está ligando para alguém

Fiquei quieto esperando. Na primeira tentativa não atendeu, mas ela insistiu

Olhei meu celular e não tinha mensagem da Nanda

Pronto. Agora estou sozinho, se Camilly surtar ferrou

Camilly: Ele não me atende - disse ficando nervosa

Breno: Senta ali

Camilly: Espera - disse olhando para o celular

Breno: Porque não me escuta?

Camilly: Calma

Breno: Você que tem que ficar calma - disse e ela bufou

Camilly: Ele não atende - disse ficando nervosa

Breno: Acredita em mim?

Camilly: Atende... atende... - disse para si mesma - Alô, vô, fala comigo

Pelo visto alguém atendeu e eu estava sem entender

Camilly: Rafael? - perguntou perdendo a esperança - cade meu vô? - perguntou com os olhos marejados - como isso? O que você fez com ele?

Breno: Desliga isso

Camilly: Onde ele está, não gostei dessa brincadeira - disse chorando

Ela continuava fazendo perguntas para o Rafael. Eu tentei pegar contra a vontade dela, mas ela segurava com toda sua força

Breno: Solta! - disse sério e ela soltou

Camilly caiu no choro e eu fui abraçar ela

Camilly: Ele não fez isso

Breno: Ele está vivo, calma

Camilly: Não, não

Breno: Camilly, olha para mim, ele não morreu

Camilly: Mas ele vai

Breno: Lógico que não, você acha que seu vô não sabe onde se meteu?

Camilly: Olha o que ele fez, justo agora, que ódio dele

Breno: Amor não fica assim, por favor

Camilly: Eu conversei com ele ontem, fui para a casa dele esses dias, rimos, até conversamos o que há anos não conversávamos, desabafamos um com o outro

Breno: Amor, mas a vida é assim, ninguém sabe o dia de amanhã, por isso que temos que viver o hoje como se fosse o último da nossa vida

Fui tentando acalmar Camilly fazendo ela abrir a sua mente

Eu quase liguei para a minha sogra vir, pois sempre era Camilly que me acalma e dessa vez é ao contrário, eu não tenho ideia de como ajudar se ela não der ouvidos ao que eu falar

A Filha do Delegado IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora