• Capítulo 2 - Trabalho/Família •

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Bernardo Narrando

Acordei ainda morrendo de sono, me levantei, me arrumei para mais um dia de trabalho e desci para a cozinha

Gustavo: Bom dia

Bernardo: Bom dia pai

Me sentei na mesa que ele já havia preparado algo para nós comermos antes de irmos

Terminamos e fomos para o carro. De manhã da tanta preguiça que trocamos poucas palavras

Chegamos, comprimentei todos que passam por nós e entrei no meu escritório

Meu pai sempre me ensinou muitas coisas e ano passado quando entrei na empresa a primeira coisa que ele me ensinou é ser educado e tratar todos gentilmente. Isso eu tenho certeza que vou levar para o resto da vida pois me faz bem

Depois de um tempo mexendo nas minhas planilhas, Diego entrou sem ao menos bater na porta

Bernardo: Eu iria amar se batesse antes de entrar

Diego: Minha mão está cansada - riu - Você sabe que eu não curto muito isso

Bernardo: E se eu estou com alguém aqui?

Diego: Temos intimidade suficiente para isso - disse e eu acabo rindo

Bernardo: O que você quer?

Diego: Meu irmão chegou?

Bernardo: David? Nem sei, dessa vez cheguei e vim adiantar minhas coisas aqui

Diego: Vai sair mais cedo?

Bernardo: Não, só estou fazendo isso para não fazer nada correndo

Diego: Entendi. Próximo fim de semana temos uma balada - disse e deu um sorriso

Bernardo: Nem me recuperei ainda desse - rimos

Diego: Fazia tempo que não curtia tanto com a família como esse fim de semana

Bernardo: Verdade, tirando o Luan que ramelou indo embora

Diego: Disseram que ele estava passando mal não era?

Bernardo: Acho que sim, não lembro muito do baile

Diego: Também não - disse e rimos

Daniel: Bom dia seus frangos - entrou já zoando

Bernardo: Acho que na minha porta está escrito "não bater na porta" - reclamei

Daniel: Foi mal, fiquei sabendo que Diego estava aqui, dai nem bati na porta

Diego: Porque? E se eu tivesse pegando ele?

Bernardo: Que história é essa arrombado?

Daniel: Bem que eu desconfiava - começaram a me zoar

Gustavo: Oh Diego, seu gay! Cade o fichário com os clientes desse ano?

Bernardo: Vou tirar a porta, está adiantando de nada mesmo - cruzei os braços

Daniel: Até Gustavo já sabia então

Gustavo: O que?

Daniel: Os papos de gay que Diego tem

Gustavo: Já sabia mesmo, gay igual ao pai - disse e ele riram

Bernardo: Meu escritório virou festa? - perguntei rindo

A Filha do Delegado IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora