A Filha do Delegado III

• Capítulo 101 - Um Sonho •

Bernardo Narrando

Bernardo: O bom de morar sozinho é que você pode levar quem você quiser para lá

Gustavo: É... fica nessa, depois vem todo arrependido para nós quando se envolve em uma merda

Daniel: Olha o Diego, até filho fez

Diego: Nem me lembra, se não eu choro

David: Burrão velho, tu merece um troféu de burro

Bernardo: Consigo nem imaginar o Diego sendo pai, tendo uma mulher, sendo sossegado...

Daniel: Diego nunca será assim, ele parece que será eu adolescente para o resto da vida

Gustavo: Nossa, verdade, toda merda que você já fez ele está fazendo

David: Nossa pai, ainda bem que não sou assim

Bernardo: Tu dá um trabalho da porra também

David: Dou trabalho êbado, já o Diego dá bêbado e sóbrio - rimos

Diego: Pode me humilhar, eu mereço

Gustavo: Daniel quase me fudeu quando veio para cá - disse e rimos - lembra?

Daniel: Lembro - riu envergonhado

David: Porque?

Gustavo: Trouxe a cachorrada que ele fazia na nossa cidade para cá, eu não tinha muita intimidade com a família da Emilly e ele quase fudeu com tudo

Daniel: Cheguei mo marrento - riu

Diego: Consigo nem imaginar - rimos

David: Imagina seu pai trocando ideia com a sua mãe?

Bernardo: Troca de assunto - disse com nojo - isso é passado

Gustavo: Para, tu ia querer até aula se eu contasse

Daniel: Mentira, seu pai sempre foi de pegar algumas meninas, mas sempre acaba se apaixonando por uma delas e sossegando

Gustavo: Que mentira, eu tentava algo mais sério com uma ficante ué, dai eu parava de trocar ideia com as outras em respeito à uma

Daniel: Tu tinha que ser igual eu, tacar o foda-se e pegar geral

David: Tu foi fiel com a mãe ou só sossegou quando engravidou ela?

Daniel: Fui fiel porra - rimos

Bernardo: Duvido

Daniel: Por incrível que pareça - riu - quando tu se apaixona... mano... é tipo uma doença, te contamina e sai nunca mais, tu vive para ela, tu pensa nela... - disse viajando

Diego: Começou o romantismo - disse ficando com nojo

Bernardo: Então eu não estou apaixonado