Capítulo 23 - Aprenda a não mentir para mim.

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• Sina Deinert •

- Em, o que eu não posso saber? - perguntei novamente e ele veio até mim.

- Não é nada, relaxa. - ele veio me abraçar mas eu desviei.

- Eu vou indo nessa, até mais! - Krystian sai rapidamente da cozinha.

- Que história é essa de drogas, Noah? - digo encarando-o.

- Você está ouvindo conversa atrás da porta Deinert? - ele falou um pouco alterado.

- Foi uma coincidência, mas não muda o foco da conversa. - respiro fundo - Porra Urrea, drogas?

- Eu faço isso há muito tempo.

- E por que nunca me falou?

- Que diferença ia fazer na sua vida?

- Você não confia em mim?

- Claro que confio, porra. Eu só não queria te meter nessas coisas.

- Todos sabem disso?

- Meus amigos sim.

- Então a única otária que não podia saber era eu? Nossa que maravilha né. - rio irônica.

- Isso nem é motivo para esse showzinho, pelo amor de Deus. - ele passa a mão nos cabelos.

- Isso é errado sabia?

- Ouvir conversa atrás de porta também.

- Eu já disse que foi uma coincidência, caralho. - saio da cozinha, vejo que não tem mais ninguém na sala, provavelmente foram embora.

- Onde você vai?

- Eu vou embora! - digo indo até o quarto, ele vem atrás de mim, entro no mesmo e começo a pegar minhas coisas.

- É sério? - ele da risada - Eu já te contei, não contei?

- Não contou tudo e além do mais, mentiu antes.

- Você não vai embora! - ele trancou a porta e colocou a chave dentro da cueca.

- Sério isso, Urrea? - olho ele - Mexe com drogas, tem uma boate e é infantil desse jeito?

- As vezes é bom voltar a ser criança. - ele se joga na cama.

- Me dá a chave, sério! - ele colocou os braços atrás da cabeça e fechou os olhos. - Eu vou começar a gritar.

- Pode gritar! - ele ri. Vou até a porta da sacada, abro a mesma, sinto ele me agarrar por trás - Tá louca garota?

- Me solta. Você não disse que era pra eu gritar?

- Para de graça vai, vamos resolver isso do nosso jeitinho. - ele começa a beijar meu pescoço de leve, me arrepio.

- Não quero, você não confiou em mim. - falo fraca.

- Eu só não queria você preocupada e muito menos envolvida nisso.

- Mas foi pior descobrir dessa forma. - me viro pra ele - Foi por isso que você mentiu aquele dia do shopping?

- Sim. Eu tava em uma reunião com os meninos.

- Eu quero saber o esquema de vocês.

- Aí você já está pedindo demais, gatinha. - ele segura meu rosto e começa a me beijar. - Vamos foder que ganhamos mais. - ele sussurra.

- Não, Jacob. Não quero sexo! - empurro de leve ele. - eu tô triste poxa.

- Tá, então vamos fazer amor! - ele se aproxima e beija meu rosto, sorrio.

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