Olhando para trás,relembrando os
passos que dei até chegar aqui,
ainda sinto as dores dos cacos de vidro
perfurando meus pés durante o caminho,
revivo o que senti.
Ainda cometo erros repetidos em diferentes situações,
cuspo o orgulho pra fora de mim
e oro por minhas diárias redenções.
A criança que fui um dia,se orgulharia
de não ter desistido de cada passo
nessa trajetória,
e comemoraria com refrigerantes e pirulitos nossa diária vitória.
Meus dedos ainda doem por cada
verso que escrevo,
expor tudo ao mundo o que sinto
é provar o próprio veneno.
Me esquivo e insisto que leiam cada
poema,
vejam meu coração,
vivam comigo este dilema.- escrever dói. expor agoniza.
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Em um milhão de anos.
Poesia"Em um milhão de anos tirou tudo de mim. Os meus melhores e piores dias. Os dias em que eu odiava ter que enfrentar meus demônios e os dias que os chamava para uma taça de vinho branco. Sobre dias que voltei sorridente e satisfeita para casa e dia...