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𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑺𝒂𝒏𝒈𝒖𝒆 𝒆́ 𝒔𝒂𝒏𝒈𝒖𝒆
O homem que me carregou para longe da cena da luta me pôs de pé com uma arma apontada para minha cabeça. Sua mão estava segurando meu ombro com firmeza enquanto ele me empurrava em direção a uma rua secundária com dois homens puxando Daryl também. Meus olhos se arregalaram de terror quando notei os grandes bancos cheios de pessoas se rebelando e jogando os punhos para o ar. No centro da área, o governador falava com alguns guardas ao seu lado segurando rifles. Meu estômago se revirou e se contraiu só de pensar no que esse lugar poderia ser. Estávamos do lado de fora, a luz vinha de latas de lixo que foram incendiadas com luzes que você veria em um campo de futebol e aldeões furiosos gritando em nossa direção.
Eu olhei quando Daryl foi empurrado para o centro do terreno onde o governador estava. A preocupação tomou conta do meu rosto completamente enquanto o homem atrás de mim me impedia de me mover mais. "O que é isso?" Eu silenciosamente engasguei, o cabelo ao redor do meu rosto foi jogado para o lado com a minha respiração pesada.
"Cale a boca", o homem grunhiu atrás de mim. Eu me senti enjoado, como se pudesse vomitar umas cem vezes e ainda consigo permanecer consciente durante tudo isso.
"O que devemos fazer com eles, hein ?!" O governador gritou para o grande grupo de pessoas furiosas.
"Mate eles!" Eles gritaram de volta.
Eu não quero morrer. Eu pensei comigo mesma, as lágrimas começando a se formar na linha dos meus cílios, mas eu rapidamente as apertei fechando meus olhos. Quando os abri novamente, Daryl estava olhando para mim com preocupação e pesar. Lamentando que nós dois nos escondemos atrás do banco quando poderíamos ter corrido para Rick. Fomos muito estúpidos em tentar impedi-los? Assim como Rick me disse para não fazer.
Meu corpo tremia de medo e sem pensar duas vezes, empurrei meu corpo para frente para correr em direção a Daryl, mas o homem atrás de mim agarrou um punhado do meu cabelo. Eu gritei com a dor repentina quando ele me puxou para trás com força e, em seguida, me empurrou de joelhos. Um pequeno gemido de dor facilmente deixou meus lábios enquanto eu estendia a mão para agarrar os pulsos do homem, esperando que ele relaxasse na força, mas ele não se moveu.
"Eu perguntei onde está sua lealdade. Você disse aqui." A multidão ficou em silêncio enquanto o governador falou para um homem parado silenciosamente ao lado dele. Ele era careca, usava uma jaqueta de couro sobre o peito e o que antes era sua mão, agora um pedaço de metal para cobrir o membro. Minhas sobrancelhas franziram, olhando para Daryl enquanto tudo começava a se encaixar. Era seu irmão, Merle. "Bem, prove. Prove para todos nós. Irmão contra irmão."
"Sim!" A multidão gritou em concordância.
"O vencedor fica livre. Lute até a morte."
Merle olhou ao redor do grupo antes de estender os braços, "Vocês me conhecem. Vou fazer o que for preciso para provar ... que minha lealdade é para com esta cidade!" Sem hesitar, ele se virou para o irmão, socando-o direto no estômago. Quando Daryl se virou e gemeu de dor, soltei um suspiro e puxei contra o aperto do homem. "Não!" Eu gritei, as lágrimas enchendo meus olhos. Quando Merle começou a chutar seu irmão enquanto Daryl deitava no chão, eu puxei
