Cap 4: O Inicio

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Um mês e dezassete dias antes
Day 0

Escuro... negro... preto... essas são três palavras das muitas que definem um 'ninho' de ocultistas. Eles sempre têm uma tendência em adotar lugares assim como bases operatórias e até como própria casa e lar. Lugares como o posto de gasolina abandonado de dois andares que o Senhor Veríssimo mandou Erin e Joui irem investigar juntos... sozinhos... Não que eles se importam em ficar sozinhos, não era segredo nenhum que eles tinham um grande respeito, admiração e até atração um por o outro, e claro que eles não se importavam de ir numa missão duo... mas não contra a porra de um inimigo completamente desconhecido!... Mas acho que é entendível, desde que o Gal e o Leonardo foram mortos e a Desconjurarão foi travada, o mundo anda numa onda de ataques de Ocultistas completamente desorganizada e imprevisível. Há várias teorias a tentar explicar o porque dos ataques, sendo a mais aceita a que diz em que os Ocultistas que antes eram organizados pelos Escriptas andam a tacar o doido e fazer o maior tipo de estragos que conseguem antes de serem apanhados pela Ordem eventualmente. Eles estão claramente desesperados. Com isso dito, há dezenas de casos e maior parte dos membros da Ordem estão em missões duo ou solo... mas mesmo assim, isso não anula o fato de que eles vão lutar contra um inimigo completamente desconhecido que nem contato visual alguém teve. Alias, a única coisa que se tem conhecimento sobre este grupo é o padrão de ataques. Cada ataque deste grupo que houve foi em estabelecimentos públicos, extremamente conhecidos e geralmente lotados de pessoas. Em cada ataque que ocorreu houve sempre apenas uma mulher, madura que desaparece sem feridos, desaparecidos ou óbitos adicionais. Demorou dias incontáveis de pesquisa e análise de dados, mas o CRIS finalmente conseguiu achar uma possível base de operações para este grupo sem nome. A chance é bem bem baixa, mas é o que eles têm. "Então Joui, mano. Qual é o plano?" Erin perguntou enquanto espadachim abria a porta da pequena estação, lamina destapada em mãos.

"Só tente ser o mais silenciosa que consegue..." Ele sussurrou recebendo um "aww" da mulher ruiva. Isso fez Joui rir-se o mais baixo que pode e sorrir. " Mas não se preocupe, assim que nós achar-mos alguma coisa eu a deixo mandar esse lugar pelos ares."

"Yay! Hehe!" dizendo isso o famoso chh-chh da sua doze foi ouvido e a dupla começou à procura de informações. Nada de extraordinário ao inicio, nada que um posto de gasolina abandonado não tenha hoje em dia. Tinha as várias prateleiras com comida e bebidas de marcas antiga, maior parte delas completamente estragadas, a casa de banho que por algum motivo tresandava a merda mais do que o próprio esgoto e uma pequena caixa com o dinheiro à muito retirado... Mas foi aí em que as coisas começaram a sair um pouco fora do normal. Perto da caixa havia uma velha porta de madeira que levava para uma biblioteca... Porque carga de água haveria uma biblioteca numa área de serviço como aquela? Não faz sentido, principalmente porque esta era a única divisão daquela pequena estrutura que era de aceso limitado a clientes. Aquela biblioteca, apesar de ser velha e estar praticamente a cair aos pedaços, havia uma aura confortável lá, era o único sitio bem iluminado daquela estação, todas as janelas que lá dentro estavam (três para ser preciso) estavam com o estore aberto, deixando assim os raios de sol passarem pelo vidro velho e rachado. Na parte esquerda da sala havia uma grande secretária, secretária essa que rapidamente atraiu a atenção do Japonês. "Hmm, porque é que haveria uma biblioteca barra escritório numa estação de gás como esta?" Erin perguntou, mais para ela do que propriamente para o Joui, enquanto via os vários livros numa das grandes estantes. Livros velhos, rasgados, alguns até queimados. 

"Não sei." O líder respondeu, vasculhando pelos vários documentos que encontrara nas gavetas. Nada de especial também, apenas alguns gráficos sobre uma subida estrondosa no ano em que esta estrutura foi abandonada, 1986. "Mas sei que isto não faz sentido algum." Neste momento nenhum deles se preocupava a em sussurrar mais. "Venha cá." Ela foi e ele pegou num papel em especifico. "Isto não faz sentido algum. Eles estavam num pico em lucros quando eles simplesmente desapareceram. É como se milhões e milhões de pessoas viessem aqui, a este posto, de prepósito. Eu acharia impossível de uma área de serviço como esta ter tanto lucro." Joui disse coçando a cabeça.

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