Eu mando

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Klaus ri e somos chamados para pegar o lanche, levamos até a mesa e Klaus se senta ao meu lado e de Jully, todos arrumamos os nossos lanches enquanto Jully se atrapalha toda.

Klaus começa a arrumar o dela para ajuda lá

- assim princesa — Jully sorri quando Klaus a chama de princesa e finjo não perceber, Jully passa sua refeição fazendo perguntas para Klaus e algumas até me tiram um sorriso.

- Você sabe lutar ? — Jully pergunta animada

- sim, sou guarda Costa princesa, é minha obrigação saber lutar.

Jully bate as mãos, terminamos o nosso lanche e recolhemos tudo deixando a mesa limpa, Jully e Klaus continuam sua conversa quando me aproximo de papai

- o senhor está calado, aconteceu algo ? — papai faz que não com a cabeça.

- não filha, é somente o cansaço da viagem— sim papai estava mentindo na cara dura, talvez seja a falta da bebida que o deixou assim.

Entramos na parte do parque de diversão do shopping, Jully puxa papai pelo braço para um brinquedo.

- aonde tem um banheiro — olho ao redor e Klaus aponta para duas porta.

- Ali senhora, na porta direita — o agradeço e vou ao banheiro, após fazer minhas necessidades vou até a pia lavar a mão e  organizar a bagunça que estava o meu cabelo, com um reflexo um braço passa por cima da minha cabeça e me puxa para trás me assustando e tirando o pouco de ar que me sobrou, começo a me debater, as mãos são fortes como de homem, mas o perfume é de mulher, continuo me debatendo e chutando tudo que vejo pela frente para alguém me ajudar, não consigo gritar o ar está faltando e logo acabarei desmaiando.

Puxo meu corpo para frente com toda a minha força e nessa hora minha garganta fica livre pra um pedido de socorro.

- KLAUS – o grito sai alto o suficiente para ele entrar com uma arma em punho.

- Solte-a — ele tenta se aproximar mas a pessoa aperta mais meu pescoço com seu mata Leão.

- Tenta a sorte fofinho — a pessoa no qual tinha total poder sobre mim nesse ponto saca uma arma e coloca na minha tempurá.

O ar dos meus pulmões entram quente e saem fervendo, eu não vim da puta que pariu para chegar aqui e acabar morrendo.

- senhora se acalme. — Klaus balança a cabeça para mim — solte e te deixo fugir, mas o aviso que tenho é que se houver uma próxima vez não terá tanta sorte.

Os olhos de Klaus estão cheios de raiva e luxúria, escuto um estralo vindo da arma, meu coração para por meio segundo e sou jogada para trás batendo minhas costas contra a parede, a dor iradía por todas as minhas costas me fazendo gemer de dor.

Klaus se abaixa para me ajudar.

- A senhora está bem ? — balanço a cabeça que sim mas as lágrimas caem fora de controle— acho melhor ligar para o patrão e levar a senhora ao médico.

Klaus tira o celular do bolso de seu terno mas eu o paro.

- não foi nada grave, não quero que meu marido saiba disso ok ? — seguro sua mão — por gentileza.

Klaus fica olhando em meus olhos e depois de um tempo concorda, ele me ajuda a levantar e seguimos para fora do banheiro, minhas costas doem mais terei que aguentar, sabe-se Deus o que Bruno faria se soubesse que me machuquei, não posso e não vou deixar minha família sozinha com aquele lixo.

Seguimos para mansão calados dentro do carro, papai e Jully não perceberam nada e com isso fico tranquila.

Chegamos a mansão cheio de sacolas peço para Klaus levar tudo para o quarto, subo as escadas atrás dele e vou para suite encontro um vestido preto sobre a cama, fico olhando e Klaus sai do quarto antes que eu perceba.

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