Capítulo 1: A sala vazia

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Eu tinha acabado de chegar na casa do meu avô, infelizmente os hospedes dos quais ele sempre me falava por cartas não estão mais aqui, queria conhece-los.

Já estava de noite, a viagem de volta pra cá foi longa e eu estava com muito sono, vesti meu pijama eu fui pro quarto do meu vô desejá-lo boa noite

-Boa noite vô -Dei um abraço no mesmo que sorriu -Queria que aqueles irmãos estivessem aqui, adoraria conhece-los 

-Boa noite querida. Também queria que os conhecesse, mas saiba que isso não é impossível -Meu vô deu um beijo em minha testa 

Voltei para o meu quarto e me joguei na cama colocando, puxei o cobertor para me cobrir. Era bom estar de volta

***

Era de madrugada quando eu acordei para ir ao banheiro, acendi uma lamparina e fui em direção do banheiro, a casa do meu avô era enorme e eu já tinha me esquecido o caminho de tudo, fui abrindo portas aleatórias, mas parei em uma sala que me chamou atenção, não tinha nada lá dentro, bom tinha algo coberto por um pano

Resolvi me aproximar para ver o que era, deixei a lamparina no chão e puxei o pano que logo caiu no chão, fiquei meio intrigada com o que o pano revelou, era um armário

Por que meu vô colocaria um armário sozinho em uma sala?

Abri o armário vendo vários casacos de pelo, percebi que o armário era fundo então resolvi entrar, assim que entrei virei de volta pra porta mas continuei andando 

-Que armário fundo -Falei na minha cabeça pois eu não chegava ao fim nunca

Continuei andando de costas até que cai no chão, me levantei e logo vi uma floresta

-Sem dúvidas é um armário gigante -Falei encantada, tinha uma floresta dentro do armário do meu avô, como isso é possível? 

Resolvi entrar floresta a dentro, andei bastante até que algo me derruba e caio de barriga no chão batendo a cabeça com um pouco de força, senti uma mão tapar a minha boca e outra meus olhos

-Solte-a Trumpkin! -Ouvi uma voz feminina 

Como sabemos se ela não é uma telmarina?  -Dessa vez uma voz masculina 

Mordo a mão que tapava minha boca e empurro a coisa que estava me prendendo no chão, me levanto rapidamente -Se eu sou o que? -Pergunto ajeitando minha roupa

Ao levantar a cabeça vejo quatro jovens e um...anão? -Onde eu estou? 

-Em Nárnia -Um garoto de cabelos escuros falou -Como veio parar aqui? 

-Nárnia? -Perguntei sem entender -Bem, eu entrei em um armário numa sala da minha casa e vim parar aqui 

-Sala vazia! -Uma menina falou -Sou a Lúcia, Lúcia Pevensie, qual é o seu nome? 

-S/n...espera, você falou Pevensie? -Lembro que meu vô disse que o sobrenome dos quatro irmãos era Pevensie

-Sim, por quê? -Um loiro alto perguntou 

-Vocês são os quatro irmãos de quem meu vô falava ter hospedado em sua casa

-Talvez, sou o Pedro

-Talvez não, é claro que sim Pedro -Uma moça de cabelos escuros e olhos claros falou -Sou a Susana, e esse é o...

-Edmundo -Ele falou sorrindo 

-Susana não ia falar de você Ed, e sim de Trumpkin -Lúcia fez piada e Susana começou a rir fazendo Ed revirar os olhos 

***

Já era de noite, eu tinha resolvido seguir eles, no caminho Lúcia me falou sobre um tal de Aslan, e de como seus irmãos não acreditavam quando ela disse ter visto ele, tirando Edmundo, Nós paramos pra dormir, como eu ainda estava com sono, eu adormeci rápido 


My first love // With Edmund PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora