BÔNUS 4

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IV. Decisões e panquecas

"Lately, I've been, I've been thinking
I want you to be happier, I want you to be happier
Even though I might not like this
I think that you'll be happier, I want you to be happier"

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Autora Pov's
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Depois de uma longuíssima conversa que rendeu lágrimas, abraços e reconciliação entre eles. Lily e Adam saíram do quarto deixando S/n sozinha, como ela tinha pedido

A conversa durou mais tempo que o esperado, já era madrugada quando eles terminaram. Porém, por mais que ela tentasse de tudo, S/n não conseguia dormir, ela estava deitada em sua cama, no escuro, mas o sono não vinha

Depois de um tempo desse jeito, ela escuta algumas leves batidas em sua porta. Ela permite o acesso para entrar e logo a porta é aberta, ela vê Edmundo segurando uma vela em uma das mãos e na outra um prato. Ele deixa a vela na cabeceira e entrega o prato pra garota, que o olhava curiosa

- Você não terminou seu jantar então imaginei que estava com fome -Ele se deita na cama ao lado dela -Me dei permissão de usar sua cozinha e achei um livro manuscrito de receitas. Dei o meu máximo tentando fazer essas panquecas

- O que é isso? -S/n pergunta, se referindo a um líquido meio gosmento que estava derramado por cima das panquecas

- Mel! -Edmundo diz como se fosse óbvio. S/n passa o dedo no "mel" e coloca na boca para provar

- Definitivamente não é mel -Ela responde, com uma cara estranha

- Como assim "não é mel"? Óbvio que é! -Edmundo prova o líquido e faz uma cara mais estranha ainda -Ok, isso não é mel

- Onde achou isso? -Ela pergunta, rindo da expressão esquisita de Ed

- Estava no armário, parecia mel e estava num pote de mel então achei que era mel. Droga! Perdi as panquecas e te deixei com fome, me desculpa -Edmundo suspira desapontado

- Tudo bem, Ed. Só...só não fique mais sozinho na cozinha, ok? -S/n diz rindo, ela pega o prato e coloca na cabeceira

Edmundo se vira para olhar diretamente para a garota, apoiando sua cabeça em sua mão. Por alguns minutos, o silêncio se instalou no quarto enquanto os dois olhavam um para o outro, sem saber o que dizer a seguir

- Como foi a conversa com seus pais? -Edmundo quebra o silêncio. S/n se lembra da conversa e se deita, olhando para o teto. Lembrando sobre todas as coisas que foram ditas. Ao ver a expressão triste da garota, Edmundo se apressou para dizer que ela só precisava falar se quisesse

- Estão tentando me convencer a ir morar com eles

- Que? -A voz de Edmundo saiu como um sussurro

-Eu sei, é loucura! Eles querem que eu deixe tudo pra trás pra ir viver com eles

- Mas não era isso que você queria, que vocês ficassem mais próximos?

- Sim, é o que eu quero, mas não desse jeito. Não vou abandonar minha vida aqui para ir morar com pessoas que deveriam estar comigo desde o momento em que nasci. Eu amo meus pais, mas não posso fazer isso. E outra, eles moram longe demais e seria difícil de ver meu vô, de ver meus amigos, de ver você

Edmundo pode ver lágrimas escorrerem pelo rosto de S/n. Ele a puxou para um abraço e fez carinho em seu cabelo

- Não quero me meter nos problemas com seus pais. Até porquê se eu fizesse isso seu pai me odiaria mais do que já odeia. Acho que você deve fazer o que o seu coração mandar. Concordo com você sobre se mudar, é loucura! E também não quero que você saia de perto de mim. Mas se você quiser isso, faça

- Ele disse que te odeia?

- Sim. Na verdade, não. Mas ficou bem claro pelo jeito que ele me olha

- Obrigada, Ed. Mas para sua felicidade, eu vou ficar. Já estou decidida

- Olha, não quero que se sinta pressionada a fazer isso pelo que eu acabei de dizer. Essa decisão é sua. A distância não vai nos separar. Mesmo se você estivesse do outro lado do mundo, eu daria um jeito

S/n aproxima seu rosto com o de Edmundo, colando seus lábios nos dele. As borboletas faziam festa em seu estômago. Os dois só separaram o beijo pela falta de ar, pois se não fosse isso eles poderiam ficar assim por horas sem se cansar. Sem se cansar um do outro. Os dois se deitam novamente, S/n mergulha seu rosto no pescoço de Edmundo, sentindo seu perfume. Ed abraça a garota, juntando o corpo dela com dele

Tudo que S/n precisava naquele momento era conforto, e Edmundo trazia isso para ela com um simples ato, como um abraço. Era reconfortante tê-lo por perto, ele conseguia fazer com que todo o sentimento ruim ou triste que estava presente nela sumisse de repente. E sumia da maneira mais boba e incrível possível, beijos, carinhos, abraços e até mesmo panquecas com uma cobertura estranha e desconhecida por cima. Toda a preocupação de S/n sumiu assim que ela viu o garoto entrar pela porta de seu quarto. Ele e apenas ele tinha esse dom

Ela acabou adormecendo no conforto dos braços de Edmundo que, ao ver a expressão tranquila da garota enquanto ela dormia. Ele não pode conter o sorriso bobo ao observar o rostinho calmo dela

- Eu te amo -Ele sussurrou antes de adormecer também

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Eu estou de volta, como prometido :)

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Mah_pevensie 


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⏰ Última atualização: May 17, 2022 ⏰

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My first love // With Edmund PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora