CHARLOTE
Fui dormir bem. Sim, pensei no que poderia ter acontecido. Mas nesse momento de minha vida, foi ótimo acontecer esse pequeno encontro, mesmo sendo com quem seja. Eu o desejo, talvez não seja bom, mas, não custa nada.
Na manhã seguinte, acordei as 10hrs com o celular tocando, quem era? James. Não atendi. Não porque eu estivesse guardando magoas, até porque, apenas não quero ele como marido, mas como amigo e irmão, é aceito todas as horas. Em exceção na hora que estou descansando. Ah, mas ninguém ousa me acordar! E ele sabe disso...
Levantei, tomei café, e fui escolher minha roupa pra jantar com Lian.
Sei que é cedo. Mas minha vida de desempregada está me matando. Odeio ficar sem fazer nada. E nessas ocasioes, parece que o tédio me chama.
Meu celular toca.
- Charlote?
- Oi. - Digo sem saber ao certo o que falar.
- Esta tudo certo?
- Sim. - respondo embaraçada.
- Só pra lembrar que passo ai as sete. Beijos. - E desliga.
Nossa! O que foi isso? Ele parecia estressado. Não duvido nada que seja isso...
Alguém está sofrendo nas mãos dele. Rio com o pensamento.
...
Finalmente! Desci, ele beija minha mao, abre a porta de seu belíssimo carro, e me leva há um lugar lindo. Um restaurante nas linhas do perfeita . Diria clássico.
Respiro aliviada ao ver que acertei na roupa.
Um vestido vermelho, de costa com um decote bem cavado. Sexy sem ser vugar. Percebo os olhares de alguns homens. E Lian também percebe. Ele faz cara de emburrado. Interessante.
Ele puxa a cadeira para mim, e sorrio em agradecimento. Tomamos vinho, e ele segura minha mao.
Achei um pouco careta, porque o James nunca fez algo assim, mas foi uma boa esperiencia, talvez até romântico.
As nove horas, saímos e o lugar que eu menos esperava, ele me levou. Em um parque. Logo o parque que eu e James íamos. Isso não me afeta, mas só está reptitivo. Sentamos em um banco, conversamos sobre vários momentos de nossas vidas.
De uma hora pra outra, a conversa foi para outros rumos.
- Me conte sobre seus antigos relacionamentos. - pergunto descontraída, mas ele não me responde, e parece meio pedido, com o olhar vago.
- Não. Vamos embora.- Disse ele em um tom de voz mais grave. Se levantou bruscamente, sem ao menos esperar. Olhei sem entender, mas o segui.
Ele me deixou em frente ao meu apartamento, me deu um beijo na bochecha, e saiu. Achei estranho, de repente ele mudou.
Mas gostei dele. Bastante diferente da realidade profissional com a realidade pessoal, na qual eu, pude conhecer parte delas.
Amanhã é um novo dia, e quem sabe, ele me ligue...
LIAN
Estava ansioso para sair com a Charlote, e ela verdadeirmamente me surpreendeu. Aquela recepcionista de cara amarrada e jeito de oferecida caiu quando vi ela de perto, enxergando com outros olhos teus adjetivos, tanto os bons, quanto os ruins. Ela dançando sensualmente, provocou em mim, coisas que eu não sentia a bastante tempo.
Liguei para ela a tarde. Só pra escutar sua voz. Senti que só ela me acalmaria. Revi uma pessoa que não gostaria de ver, nem nos piores pesadelos...
Fomos jantar, e a campanha dela, é a melhor de todas. O assunto entre nós, flui facilmente.
Fomos ao parque, mas ela tocou em minha ferida. Que nesse mesmo dia foi tocada duas vezes. Pra mim a noite morreu. E não pude fazer nada pra melhorar.
Gostei dela, amanhã falarei com ela. Espero que ela aceite sair comigo novamente, e me desculpe com temperamento de hoje.
Acho que ela viu, atraz de um chefe chato, tem um cara legal, romântico e o melhor adjetivo quem vai dizer, é ela.
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Amor irreversivel
AléatoireCharlote, tem 26 anos, e está cansada de sua vida. Cansada de uma vida sem graça, como um impulso, ela se demite do lugar onde trabalha, e se separa de um casamento de cinco anos. Sua vida monótona agora dá uma volta. E é a hora, de por as coisas...