Capítulo 5

100 20 202
                                    

"As pessoas choram, não porque são fracas e sim por terem sido fortes por muito tempo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"As pessoas choram, não porque são fracas e sim por terem sido fortes por muito tempo."

- Johnny Depp.

  Os dias da semana se passaram bem rápidos. Não o bastante para não me fazer ficar cansada e entediada de viver sempre algo remoto, mas o suficiente para concordar de que a minha vida precisava de um ''up'' a mais mesmo

  Até que o sábado chegou...

  Despertei do meu sono com uma sensação estranha. Diferente, eu diria. Tudo rodava e eu estava com um enjoo terrível. Tentei me lembrar do que havia acontecido para tirar a conclusão do porquê de eu estar nesse estado, mas não consegui. Olhei pro teto e tive a percepção de que as estrelinhas de sempre não estavam ali, seguidamente, dirigi os meus olhos um pouco pra cima e vi Nataly dormindo na cama do seu quarto desengonçadamente, toda descoberta e com o pé preto de sujeira.

  Seguidamente eu dirigi os meus olhos pra a direita para analisar mais o ambiente em que estava, mas eu não conseguia reconhecer. Tudo rodava. Vi Pedro ao meu lado dormindo profundamente e assim que os meus olhos canalizaram, senti o seu peito quente na minha bochecha e foi aí que eu percebi que eu havia dormido no peito de Pedro. Sem camisa! Dei um pulo de susto no sofá-cama e o despertador da cabeceira acabou caindo na minha testa e depois pro chão, causando um som ensurdecedor e mais um galo na minha testa.

  Ai!

  Comecei a ficar desesperada. Eu não lembrava como eu havia chegado até aqui, do que aconteceu e muito menos oque me fez dormir no peito de Pedro. Tudo bem que eu já dormi com ele ao meu lado inúmeras vezes, mas pelo menos antes eu me lembrava que eu mesma tinha permitido né, no momento nem isso.

  Peguei o despertador do chão ao levantar e senti a minha cabeça super pesada. Tentei vizualisar mais o ambiente e finalmente consegui entender que eu me encontrava na casa de Nataly. Desliguei o despertador e o joguei no sofá-cama. Depois eu resolvi tentar chamar Nataly, mas já sabendo que ela não iria acordar nem tão facilmente. A cutuquei diversas vezes ao ponto de deixar marca de dedo em sua pele, mas nada. Depois eu fiquei sacudindo ela e quando eu vi que ela havia despertado um pouco, a mesma começou a falar embolado, sonolenta e o "sai fora" foi a única frase mais completa dela que eu custei pra entender.

  Fui pro outro lado do quarto esbarrando nos móveis e preferi tentar acordar Pedro. Eu estava toda sem graça pela situação em que nós nos encontrávamos, mas ainda assim, era oque restava. Agradeci aos céus por Pedro ser mais fácil de acordar e o chamei. Ele abriu os olhos e quando vi que era eu que estava o acordando, levantou desesperado.

  — Minha preta, me perdoa por não te acordar! Você está bem, menina? Já de pé? Achei que você iria dormir bemmm mais.

A extraordinária vida de uma EstrelaOnde histórias criam vida. Descubra agora