- Um hambúrguer? Mas eu não... Ah, entendi. - Falo após desembrulhar a comida cheia de gordura e saborosa. - Vocês são os melhores. - Mordi o primeiro pedaço.
- Sabia que você ia gosta. - Alec fala.
Depois de comer o hambúrguer - que parecia até mais saboroso que o normal - não demorou muito e os meus pais também chegam e logo depois o Magnos e Simon.
Passamos a tarde todos juntos em harmonia, foi muito bom ver todos juntos e sorrindo, até os meus pais estavam sorrindo.
Depois eles foram indo embora deixando apenas eu, Alec, Izzy, Clary e os meus pais.
- Quem vai ficar comigo hoje? - Pergunto.
- A Izzy, mas se você quiser eu posso ficar também. - Minha mãe fala.
- Tudo bem, eu fico com a Izzy. - Falo.
- O Peter, falou que vem te visitar amanhã, ele só não veio hoje porque teve que fazer uma viagem. - Clary fala.
- Quem é Peter, mesmo? - Pergunto.
- Nosso chefe. - Clary fala.
- Ata, ele é legal?
- Sim, muito. Vocês se davam muito bem.
Fiquei pensando um pouco e lembrei de uma coisa, eu escrevo todo fato interessante ou uma música em um caderno, é tipo um diário, comecei a escrever com 15 anos.
- Alec, lembra aonde eu escondi o meu caderno? - Pergunto.
- O que você escreve acontecimentos e músicas? Aquele mesmo caderno que você não deixa ninguém pegar? Ah sim, lembro. - Fala.
- Trás ele pra mim. - Falo.
- Tudo bem, mas lembra que ele tem chave e você esconde separado? - Pergunta sarcástico.
- Ah é, encosta aqui. - Ele se aproxima, me inclino um pouco gemo de dor. - Tá na minha gaveta de camisinha lá no fundo. - Sussurro no ouvido dele e a cara dele não foi nada boa.
Eu escondo o livro na minha gaveta de cueca e a chave na gaveta de camisinha. Eu achei um modo de ligar um ao outro discretamente.
- Sério? - Ele pergunta.
- É, ninguém ia procurar lá. - Falo óbvio.
- Tudo bem, eu pego. - Ele revira os olhos. - Amanhã quando eu vier eu trago.
- Trás o meu celular também.
O caderno e o celular vai ser de grande ajuda para que eu lembre do que aconteceu.
Depois de alguns tempos eles foram embora me deixando a sós com a Izzy.
Passamos até tarde da noite conversando e de manhã o Alec, trouxe o meu "diário." Eu ainda não tinha chegado na parte que fala da gravadora ou da Clary, mas tô chegando lá.
{...}
Depois de bastante tempo eu finalmente cheguei na parte em que eu descobri sobre a gravadora e esbarrei na Clary.
Estava escrito assim:
**/**/**
Hoje eu acordei pensando que finalmente iria realizar o meu sonho, mas infelizmente vou ter que dividir e eu não gosto de dividir. Eu poderia entrar em uma gravadora como cantor solo? Podia, mas aí eu precisaria do dinheiro dos meus pais e eu não quero isso, eu quero conseguir isso sozinho e se pra isso eu tenha que dividir o meu sonho, que seja.Depois de descobrir que tenho que fazer uma dubla com uma uma mulher, eu saí pra esfriar a cabeça e pensar que não seria tão ruim assim. O mundo parecia querer me dar um sinal dizendo que seria uma péssima ideia, porque quando eu saí pra pensar acabei esbarrando em uma garota de cabelos ruivos. Ela carregava com se um copo de suco que derramou todo em cima mim. Deve tá pensando que eu falei monte de desaforo, né? Mas não. É claro que eu falei algumas coisas e fui ignorante, mas simplesmente não olhei na cara dela e saí sem olhar para trás de volta pra casa.
×××
**/**/**
Pra começar, eu já cheguei atrasado no primeiro dia na gravadora e meu irmão, a menina que vai ser minha dupla, Clary Fray, é muito gata e o meu chefe, Peter Hale, é muito legal...
{...}
Horas depois...Não acredito que tudo que me falaram era verdade!
Eu realmente gostava, ou gosto, da Clary, sei lá, ainda tô meio confuso. Quando eu olho pra ela eu sinto alguma coisa, não sei dizer oque.
Infelizmente não lembrei de nada, algumas coisas me pareciam familiar, mas eu não lembrei dos momentos que vivi.
No dia do acidente eu ia contar tudo oque eu sentia pela Clary e assim estava estava escrito no meu caderninho. No caderno tinha até músicas inspiradas nela e posso dizer que foram as minhas melhores músicas.
Queria meu violão aqui pra cantar essas músicas.
Toc-toc.
- Com licença.
Clary fala entrando com... O meu violão?
Ela leu os meus pensamentos, só pode.
- Espero que não se importe, eu passei na sua casa e resolvi trazer o seu violão. - Fala.
- Eu estava pensando nele agora. - Falo sorrindo.
- Sabia que você ia gostar. - Ela sorri. - Toma, toca alguma coisa. Só não faz muito esforço. - Ela me entrega o violão.
- Que tal... Love Me Like You Do? - Indago.
Ela abre a boca e fecha tentando falar alguma coisa, mas não gesticula as palavras.
- O que foi? Algum problema com a música? Não gosta? Podemos mudar se não gostar. - Falo rápido até de mais.
- Não, eu gosto. Eh que... Essa foi a primeira música que cantamos juntos. - Ela sorri.
- Então canta comigo, aliás tecnicamente eu nunca ouvi sua voz. - Falo.
- Não, tecnicamente você já ouviu. - Diz rindo.
- Tanto faz. Por favor, canta comigo Baby. - Peço.
- Tudo bem, eu canto, apesar de tudo, eu sinto saudades de cantar com você. - Diz.
- E eu estou empolgado pra cantar com você. - Falo e ela sorri.
Fiquei admirando ela sorri que quando ela parou, ficamos nos encarando e tenho certeza que tanto os meus olhos quanto os dela estavam transbordando sentimentos e desejo.
A Clary desperta uma coisa dentro de mim; uma coisa que eu nunca senti, mas confesso que eu até quero senti, só não sei se é o certo.
- Eh... Eu... Acho melhor a gente aproveitar que o Dr. Joseph, não me viu entrando com esse violão, aliás, esse quarto é a prova de sons? - Ela pergunta e eu riu.
- Do que tá rindo? - Pergunta.
- Você é encantadora. - Falo.
Não do tempo dela responder mais alguma coisa e começo a tocar...
×××
-Só pra avisar que eu não sei quando vou postar outro capitulo novamente.
Só queria amigos que me alimentasse.
Vote.
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Um Sonho Acima De Tudo
FanfictionClary é uma garota de 18 anos que sonha em ser uma cantora, porem ela nunca conseguiu entrar em nenhum gravadora. Até que um dia ela recebe uma carta de uma gravadora, Music Hunters, era um convite para que ela fizesse uma dupla com Jace, um garoto...