Capítulo 25

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Sábado - 11:30 a.m

Alec Volturi

Eu estava ansioso, e nervoso. Hoje treinariamos com a minha companheira, eu sei que isso é mais um teste para ver se ela é apita a participar da guarda.

São quatro testes.

O primeiro é o treino, se ela for fraca ou não aguentar a rotina de treino só fica pelo dom.

O segundo ela não pode ter medo de sangue ou pena de matar.

Mas matar é simples, é só quebrar um pescoço, tocar fogo, cortar a garganta, ou uma adaga no peito.

O terceiro é arrancar informações das pessoas em reuniões, julgamentos e etc.

E por fim o último.

O quarto é tortura, ela tem que torturar sem exitar em nenhum momento, apesar dos gritos.

Mas não tudo no mesmo dia, vai ser dois por dia. Porém em ordens alternadas, e eu só vou poder assistir, não posso interferir em nada.

Agora finalmente é a hora de buscar minha companheira.

Minha companheira. É tão bom pensar isso. Eu tenho uma companheira, alguém que eu vou amar, cuidar(sem ser minha irmã), alguém para dividir meus pensamentos.

Chego no hotel que ela tá hospedada, e subo até o seu andar.

Toco a campainha do quarto dela, que abre a porta logo.

Eu: Buongiorno mia principessa.

Lilith: Buongiorno.- Da um beijo na minha bochecha.- Pode entrar, tô ajeitando umas coisas.

Olho para ela guardando umas coisas de um lado para o outro. Ela parecia nervosa.

Eu: O que aconteceu, mia principessa.

Lilith: Se a Jane tentasse te matar, sumisse, deixando uma carta e no seu aniversário ligasse, o que você faria?

Eu: Dependendo do motivo, eu falaria normal com ela. Quem você tentou matar?

Lilith: Uma amiga minha, no caso, minha duplicata.- A encaro confuso.- Uma versão minha de outro século. Mas não foi minha culpa.

Eu: Por que você tentou matar ela?

Lilith: Eu entrei em coma e acordei sem humanidade, eu matei umas pessoas, mas até aí tudo bem, eu ia matar o humano que eu me apropriei, ela me impediu, e eu torturei ela, vi ela me pedir para parar e não parei...- Fala chorando.- Eu ia arrancar o coração dela Alec...- Ela chora mais ainda.- a Elena me impediu, e graças a deus ela sobreviveu, mas ela quase morreu pelas minhas mãos, eu quebrei e concertei os ossos dela várias vezes sem nem sentir remorso, quando a Elena me fez parar, elas me falaram coisas, as mesmas coisas que eu pensava só não sabia como dizer. Eu tentei matar minha melhor amiga.

Eu não sabia o que fazer, apenas abracei ela.

Eu: O que elas disseram para você?

Lilith: Que me amam, e Katherine que eu e Elena somos irmãs gêmeas dela, mesmo que de épocas diferentes.

Eu: Então não deveria deixar sua irmã esperando.

Wicked - Alec Volturi Onde histórias criam vida. Descubra agora