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𝘮𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘤𝘢𝘭𝘪𝘧𝘰́𝘳𝘯𝘪𝘢
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𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐋𝐓𝐎𝐔 𝐔𝐌 𝐒𝐔𝐒𝐏𝐈𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐋𝐈́𝐕𝐈𝐎 ao sair do carro. Seus braços estavam doendo, joelhos tremendo e bunda praticamente dormente após a viagem de Malibu para a pequena cidade de Forks, onde sua tia Vic morava.
Falando em tia Vic, no segundo em que a adolescente parou em sua garagem, a mulher correu para fora de sua casa, os braços estendidos. Maria sorriu, imediatamente envolvendo os braços em volta da mulher mais velha.
- Senti sua falta, tia Vic. - Ela murmurou no ombro da dita mulher.
- Eu também senti sua falta, joaninha. - Victoria sorriu, abraçando-a com mais força antes de se soltar. - Agora vamos, seu quarto está todo arrumado, tudo o que você precisa fazer é desfazer as malas. Mas eu sei que seu pai está esperando uma ligação. Então, deixe-me ajudá-la com suas malas e podemos ligar para Tony juntas, certo?
- Ok. - As duas pegaram as malas de Maria. Cada uma estava cheia de roupas que gritavam que ela era de uma família rica, como se o carro já não fosse suficiente.
Mas ela não se preocupou com isso, porque sua história de fundo era clara e simples: seu pai a mandou embora para viver com sua tia para sua proteção, e ela tinha que usar o nome de solteira de sua mãe para manter o anonimato. A melhor parte era que ela nem estava mentindo.
Quanto à sua tia, Victoria Jarvis trabalhava como médica no Hospital de Forks, e estava em uma posição onde ela poderia facilmente pagar pela casa de dois andares maior do que o normal, cercada por um belo terreno próprio, dando às duas privacidade o suficiente do resto da cidade.
Depois de colocar as malas no quarto, a adolescente pegou o telefone. Sentada em sua nova cama, ela percorreu sua escassa lista de contatos antes de clicar no contato de seu pai. Demorou apenas alguns toques antes que seu pai atendesse.
- Acho que você chegou. - Tony falou.
- É bom ouvir de você também, pai. - Maria respondeu sarcasticamente, com um sorriso nos lábios. - E suponho que você não tenha dormido. - Tony deu uma risadinha.
