Prólogo

6 1 0
                                    

Infelizmente, Oliver nasceu cego. E por causa de sua condição, foi abandonado no orfanato de Moon Shine em Londres.

Quando a Madre Rosemary o viu, sozinho, dentro de uma caixa de papelão, envolto em umas mantas — que, pelo visto, não ajudavam em nada no rigoroso inverno de Londres —, tremendo e chorando de frio, seu coração se amoleceu e com muito cuidado o levou para dentro, onde com certeza a temperatura estava em melhores condições do que do lado de fora.

Colocou a caixa em cima da mesa e o pegou. De dentro das mantas um bilhete caiu. A mulher se abaixou ainda com o menino nos braços e pegou o bilhete. Estreitou os olhos enquanto lia as linhas escritas ali.

— Oh, pelo visto você se chama Oliver. Um nome muito bonito. Gentil e bondoso. Você vai se tornar um grande homem, e sua condição não poderá te impedir.

Ela o acariciou como se dissesse: "tudo vai estar bem". O pequeno em seus braços sorriu estreitando os olhinhos.

— Você deve estar com fome. Vou chamar Lucy, ela vai se encarregar de você. — e dizendo isso o colocou novamente na caixa e saiu a procura de Lucy.

Minutos depois a Madre voltou e trouxe consigo uma mulher de estatura baixa, magra e de olhos verdes. Transmitia paz e dulçura. Depois de algumas instruções por parte da Madre Rosemary, Lucy pegou Oliver em seus braços e o levou em outra sala. O berçário.

Lucy colocou Oliver no trocador e enquanto preparava um banho para o recém chegado. Depois que a bacia foi preenchida pela água quente. Lucy pegou Oliver e o despiu para logo depois o colocar na aguá. Fez uma concha com a mão e com cuidado foi derramando na criança. Pegou o sabonete líquido para colocá-lo nele, e massageou seus bracinhos e suas perninhas.

Acabado o banho, Lucy tirou-o da água e o enrolou em uma toalha. Deixou-o no trocador e se dirigiu ao outro canto da sala onde tem um armário. Buscou um pouco de roupa — de preferência que servissem na pequena criança — e fralda, depois de conseguir o que queria, dirigiu-se novamente ao trocador afim de vestí-lo.

Depois de limpo, perfumado e trocado, Lucy levou-o até a cozinha. Lá ela prepararia leite quente para ele. Pegou uma mamadeira e verteu o líquido dentro dela, fechou a tampa e levou-o a boca faminta de Oliver.

— Você estava com muita fome, não é mesmo? — disse ela enquanto ninava ele.

Depois de beber de todo o líquido, e arrotar algumas vezes, o bebê dormiu.

— Bons sonhos, pequenino.

💗💗💗

Olá, espero que tenha gostado de ler. Me diz o que achou.

E me ajuda a realizar um sonho: ser escritora. Para isso clica na estrelinha. 🌟

Não custa nada e me deixaria muito feliz.

Além das VendasOnde histórias criam vida. Descubra agora