capítulo 25

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DRACO

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DRACO

- Draco, você jura que não está se fazendo de desentendido? Realmente não sabia do que estávamos falando?

- Eu juro que não Luna, mas confesso que fiquei intrigado com a imaginação do Potter, porque ele ia gostar de me ver assistindo alguém pagando um babão para ele?

- Não se faça de burro, você sabe que ele quer, e eu sei que você quer.

- Sonhou.

- Eu que sonhei né.

- Tem razão, é o Potter que sonha.

- Por favor Draco, não fala nada para ele.

- Não vou falar.

- Então jura.

- Eu juro.

- Ótimo.

- Solenemente não fazer nada de bom.

Encarar Harry após o que Luna havia dito era algo realmente difícil, sempre que o encarava minha mente relembrava o que tinha sido confidenciado. Estava deitado em minha cama enquanto ele lia mais um de seus livros, já era sexta-feira à tarde e o calor agora se tornava cada vez mais presente.

- O quê está lendo agora? - pergunto curioso.

- Um livro de poemas de autores desconhecidos.

- Recita um.

- Não - ele ri - Eu tenho vergonha.

- Qual é Potter, sou eu.

- E?

- E, que eu já vi você fazer muita coisa - digo sorrindo.

Harry me encara um pouco surpreso e posso vê-lo engolir seco. Bingo.

- Vou ficar devendo.

- Não precisa ter vergonha de mim - digo.

- Você sempre para de tocar seu violão quando eu chego, elas por elas - ele responde.

- Está certo - digo sentando na cama - Não vou insistir.

Harry da de ombros e volta a se concentrar em sua leitura. Passo o olhar pela escrivaninha e avisto o pirulito que tinha ganho de Cedrico mais cedo. Por que não chupa-lo?

Abro o papel do doce e coloco em minha boca, o gosto artificial de morango logo se torna presente, começo a saborear o pirulito e acabo fazendo mais barulho do que desejava.

apartment nove três quatro (934)Onde histórias criam vida. Descubra agora