Uma Nova Esperança

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Eu olhava pelo buraco na parede da carruagem segurando aquelas barras sentindo o frio do Ferro vendo aos poucos minha vila desaparecer, eu nunca tinha saído de Trakai não sabia como era o mundo aqui fora nem mesmo nunca tinha visto o castelo... agora eu vou conhecer o calabouço dele. Que irônico a pouco tempo atrás eu estava dançando... feliz.
Comigo estava mais 3 prisioneiros, um assasino que vinha de Tallin o outro era um Ladrão que estava no desastre que aproveitava a situação para roubar pratas e outro eu não sabia o porque ele estava ali, muito quieto, muito suspeito.

Ladrão: - Gustave... e o seus??

A carruagem fica toda em silêncio, eu lanço um olhar confuso para ele.

Ladrão: - Vamos pessoal se vamos todos morrer deveríamos saber os nomes das últimas pessoas que provavelmente veremos.

Katharina: - Katharina... Katharina Harrison.

Ladrão: - Senhorita Harrison suponho que estava na confusão pela sua cara de assustada. Ele dá uma gargalhada.

Ladrão: - E vocês aí o da cara emburrada e o filho da escuridão??

Eles olham para Gustave irritados mas só um deles responde a sua pergunta confesso que também estava curiosa para saber.

Assasino: - Drakon. Responde em um tom grosso.

O outro apenas ignora a pergunta de Gustave e volta a olhar para o buraco na carruagem.
Drakon era um homem branco, forte, careca e o corpo cheio de cicatrizes e o outro era fraco e pequeno em relação a o tamanho de Gustave e principalmente Drakon.

Soldado: - Se preparem-se, chegamos a capital.

Eu estava admirada com a beleza da Cidade e a luxúria do Castelo, mas ao mesmo tempo com raiva porque sabia que a nossa prata era para sustentar esses luxos do Rei, O Soldado nos leva para porta do calabouço nos colocando em fileiras, Gustave tropeça e cai o soldado ajuda-o a levantar com grosseria.

Ladrão: - Senhores, Senhorita não vai ser hoje que eu irei ser preso e aliás meu nome é Luke

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Ladrão: - Senhores, Senhorita não vai ser hoje que eu irei ser preso e aliás meu nome é Luke.

Ele tira as mãos das costa sem as algemas e com a chave do soldado na mão, Ele corre e vira para trás rapidamente.

Luke: - Nos encontraremos em breve Senhorita Harrison.

Os Soldados começam ir atrás de Luke mas antes que pudéssemos ver qual seria o final disso o outro soldado nos conduzem até a cela, ele nos joga em cada cela diferente.

No Castelo

William: - Majestade, temos que tratar do assunto ocorrido em Trakai os nobres de Gradara estão chamando o ocorrido de Revolução Trakairana se o Reino de Ferro souber do ocorrido eles podem achar uma brecha para atacar.

Rei Jacob: - Isso não irá acontecer, anote o que eu estou falando. Eu, Rei Jacob XV Lancarte decreto que toda cidade Trakai deve ser Dizimada.

No Calabouço

Não tem muito o que fazer aqui, aliás não tem nada vários minutos se passam e nada muda, os prisioneiros gritando, outros rindo e alguns servindo de saco de pancadas para os soldados. Algum homem chega gritando de dor e os soldados se desesperam.

Katharina: - Deve ser algum soldado que se feriu com algum prisioneiro.

Soldado: - LEVEM-NO A ENFERMARIA REAL IMEDIATAMENTE.

Homem desconhecido: - NÃO... vocês não devem me levar lá, AAAAAAAAAH. Ele grita de dor.

Soldado: - ALGUÉM... ALGUÉM AQUI TEM TÉCNICAS DE ENFERMAGEM????

Katharina: - Olha eu sei um pouco de herbalismo.

Soldado: - SERVE, LIBERTEM- A FALE O QUE PRECISA E NOS IREMOS BUSCAR.

Eu dei uma lista de ervas que eles teriam que trazer para mim enquanto alguns soldados ficavam e me ajudava com o ferimento.
Levanto a camisa do homem e vejo que a situação é um pouco pior do que eu pensava.

Katharina: - VOCÊ, me ajude a pressionar o ferimento.

O Soldado pressiona o ferimento, eu peço a espada dele ele receia um pouco mas acaba me entregando, eu pego a espada e coloco ela sobre a tocha.

Katharina: - Isso vai doer bastante preciso que os senhores segurem bem ele.

Os Soldados o agarra pelas mãos e pés, por fim eu coloco a espada quente ele grita de dor mas pelo menos agora ele não vai perder sangue, a tempo os soldados chegam com as ervas, eu preparo uma mistura e coloco na ferida.

Katharina: - Pronto, isso deve ajudar a amenizar a dor dele.

Homem desconhecido: - Obrigado. Ele relaxa um pouco.

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