(hot) dog

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Depois de um bom tempo os passeios a dois até a sorveteria, visita a casa um do outro, dormidas de conchinha quando ficava muito tarde para ir para casa, noites de pegação que qualquer som era reprimido.

Mas ainda não tinham chegado no "vamo vê".

— chiclete — disse Bakugou jogando uma sacola cheia de chicletes de morango na minha frente — os que você gosta.

— ah, obrigado amor — agradeci sorrindo, mas Bakugou apenas virou a cara.

Amor, querido, tubarãozinho eram apelidos que Bakugou costuma me chamar. Quando estamos sozinhos, claro.

Coloquei um dos chicletes na boca e masquei até que perdesse o gosto. Colocando mais dois em seguida.

— Kirishima — chamou Bakugou.

— sim? — respondi colando o chiclete no céu da boca.

— hoje podemos ir a um lugar? — ele perguntou calmamente.

— claro, onde? — disse feliz por marcamos mais um encontro.

Voltei a mascar o chiclete, uma péssima ideia.

— um motel — ele disse, me fazendo engasgar com o chiclete — quero terminar com você hoje.

Comecei a tossir, realmente engasgado com o chiclete, mas após finalmente conseguir engolir a goma notei os burburinhos.

— eles estão terminando?

— Bakugou disse algo sobre terminar.

— então tá — respondi envergonhado .

Colocando quatro chicletes de uma vez na boca.

Será que vai doer?

Aparentemente quando se está nervoso para que algo aconteça, o tempo passa bem mais rápido

Antes que eu notasse já havia acabado a aula. Era nosso horário de saída.

Não era que não quisesse isso, não seria agora que eu faria cu doce, apenas me sentia quente de pensar em Bakugou entre minhas pernas gemendo e empurrando mais forte.

Talvez estivesse andando demais com Kaminari.

Bakugou não esperou muito, apenas segurou minha mão e puxou até a saída da escola.

Não era exatamente um motel, já que um real motel jamais aceitaria dois adolescentes alugarem um quarto.

Aparentemente eram os quartos alugaveis nos fundos de um bar inutilizado. Ninguém morava ali.

Assim que entramos Bakugou arrumou a cama de casal que estava no quarto, incrívelmente limpo.

Decidi tomar a iniciativa de um beijo, Bakugou levaria o resto.

O loiro segurou minha nuca aproximando mais ainda nossas bocas enquanto me deitava delicadamente na cama.

— caralho, eu quero muito te fuder agora.

— agora? — perguntei nervoso — sem nenhum preparo, nem nada?

— eu disse que queria, cabelo de merda — Bakugou rosnou

Bakugou fazendo carinho nos meus cabelos — mas vou te preparar antes.

No mesmo instante Bakugou desceu sua mão até minha calça, como costumava fazer quando dormimos juntos em seu quarto.
Mas aqui ele não precisava para antes do limite, aqui não teria pais para nós reprimir.

— Bakubro — gemi quando o loiro apoiou sua cabeça em meu peito para me masturbar de uma forma melhor — seu cabelo está fazendo cócegas.

Katsuki levantou a cabeça e encarou meu sorriso, me roubando um beijo.

a melhor voz ( kiribaku ) [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora