algo explosivo (hot)

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Em algum momento minha família se despersou, alguns indo embora e outros se fechando em grupinhos de fofoca.

— Kirishima — sussurrou Bakugou proximo a mim — pode me levar ao banheiro? Eu não sei onde fica.

— ah, fica no fim daquele corredor — instruí ele depois voltando para a conversa com minha tia — então a July tá grávida? O marido dela não era estéril?

— idiota — disse Bakugou dando um tapa na minha cabeça — me leve até lá.

Soltei um leve gemido de dor antes de me levantar obediente, segurei sua mão e o guiei até o tal corredor.

Não era um caminho difícil, Bakugou era um cara esperto conseguiria ir sozinho.

— Kirishima — ele sussurrou quando chegamos ao fim do corredor — entre comigo.

Aquilo não foi um pedido, foi uma ordem. Seria melhor obedecer.

Não disse nada, se ele estivesse com raiva eu apenas pioraria a situação.

Mas assim que fechei a porta atrás de mim entendi o que Bakugou queria, o loiro segurou minha gola e roubou um beijo. Depois outro, e em seguida mais um.

— eu não sou idiota Kirishima — sussurrou ele sensualmente no meu ouvido me fazendo arrepiar — eu sabia bem como chegar aqui.

— então — tentei dizer, mas minha respiração estava muito difícil — tinha segundas intenções?

— usou um pouco seus neurônios, não é? — provocou Bakugou me emprensando mais na parede — posso marcar nosso casamento então?

— eu não vou casar de branco? — brinquei, tomando como punição uma leve mordida no pescoço.

— acho que não, amor.

E foi assim que eu morri de amores.

Isso seria errado, minha família estava logo no salão de entrada. Talvez alguém ouvisse algo, ou até mesmo entrasse.

Mas que se dane, essa loucura de Bakugou me custaria algo apenas caso alguém visse. Se ninguém entrasse eu apenas aproveitaria.

— aceita? — perguntou Bakugou olhando nos meus olhos, procurando qualquer tipo de incerteza.

— mais é claro — respondi o beijando na boca, um beijo carinhoso — jamais recusaria você Bakubro.

Ele riu e me puxou até um dos box's e me fez me sentar, ele se ajoelhando em seguida.

— vamos começar assim — murmurou Bakugou desaboando minha calça jeans.

Fiquei nervoso, agora era sério.

Ali estava eu com Bakugou –o garoto que estava a bastante tempo apaixonado– entre minhas pernas pronto para me pagar um boquete. Mas a única coisa que me veio a mente para dizer no momento foi:

— quem vai ser o passivo? — perguntei, e Bakugou travou.

— isso importa? — questionou Bakugou parecendo desconcertado — eu não vou tirar sua virgindade lá atrás dentro de um banheiro seu idiota!

Fiquei incrívelmente corado de vergonha. Eu realmente queria ser fudido em um banheiro?

Ele soltou um suspiro e por um segundo senti que estraguei tudo. Isso até ele dar um beijo em meu membro.

— porra — suspirei pesadamente.

Ele sorriu e desceu minha cueca sem tirar os olhos do meu rosto. Bendito Bakugou.

— está bom? — perguntou ele com um sorriso malicioso nos lábios. Lábios que estavam muito próximos daquele lugar.

— está — consegui dizer com um bom esforço.

— mas — ele continuou lambendo a cabeça do meu pau — vai ficar muito melhor. Tão melhor que você nem vai conseguir mais falar.

— o quê? — falei com a respiração desenfreada.

Mas Bakugou não disse mais nada, apenas abocanhou o meu membro.

— cacete — gemi procurando no que me segurar — isso é bom pra um-

Não consegui terminar a exclamação antes de Bakugou se afastar e lamber meu pau de forma provocativa.

Porra, tem como eu ficar ainda mais duro?

Não posso me gabar por suporta muito, mas não era esse nosso objetivo afinal. Tínhamos que ser rápidos de qualquer forma.

Assim que minha mente voltou ao meu corpo olhei para Bakugou, ainda entre minhas pernas.

Ele estava com o rosto sujo, mas não estava bravo ou decepcionado. Estava satisfeito.

Ele se aproximou do meu rosto e me deu um beijo calmo e afetuoso. Em seguida se levantando e saindo porta a fora do box.

— vou lavar meu rosto — o loiro explicou — e melhor se vestir.

— que másculo — suspirei completamente hipnotizado.

a melhor voz ( kiribaku ) [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora