Decisão

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Desde que começou a andar com seus novos amigos, Luna tem experimentado sensações únicas.

Cada momento passou a ser importante. Contudo, ela nunca poderia falar de seus amigos em casa, pois sabia que seus pais jamais aceitariam que sua filha tenha amigos homens. Ainda mais sete deles.

Os dias passavam rápido demais e a amizade entre eles fluía tranquilamente, a confiança aumentando mutuamente.

Tae passou a perceber que via Luna como muito mais que uma amiga, e já não suportava mais o tormento de não poder tocá-la. Com isso em mente, decidiu fazer alguma coisa a respeito.

Pegando o celular digitou o número dela.

Tae: - Pequena gatinha está livre agora?

Luna: - Tae, estou sim, aconteceu alguma coisa? Respondeu ela aos sussurros.

Tae: - Hum você está em casa, né? Pode falar agora?

Luna: - Posso sim desde que ninguém entre aqui, senão serei obrigada a fingir ser uma amiga.

Tae: - Não tem problema, serei rápido. Preciso falar com você, mas não pode ser por telefone, pode sair e me encontrar?

Luna: - Agora?

Tae: - Sim, agora.

Luna: - Onde?

Tae: - Venha até minha casa.

Luna: - Certo, daqui a pouco chego aí.

Os dois desligam e ela começa a procurar uma roupa adequada, afinal não poderia sair daquela maneira tão desleixada.

Desmontou quase seu guarda-roupa inteiro, tentando achar algo bom o suficiente, mas sem chamar a atenção de seus pais. Por fim decidindo vestir um jeans justo, uma regata branca, um colete suave e uma sandália de salto. Coisa que raramente fazia, contudo achou que a ocasião exigia algo assim.

Luna: - Mãe, pai vou à  casa de uma amiga. Ela está muito mal então vou dar uma força pra ela. Não sei que horas vou chegar. Isso vai depender de como ela vai estar.

Sofia: - Tudo bem minha filha, mas tome cuidado na rua. - Disse a mãe com um sorriso suave no rosto.

No fundo Luna se sentiu muito mal por mentir tão descaradamente, só que esse era o único jeito de sair sem ter que brigar e ficar explicando as coisas.

Por sua vez, Tae já não se aguentava de impaciência, andava de lado pra outro olhando sua casa pra ver se estava tudo arrumado.

Quando finalmente a campainha tocou, ele parou por um segundo, respirou fundo e desejou sorte a si mesmo.

Abriu a porta.

Sua surpresa ao vê-la foi tão grande que ficou paralisado por um momento, seu coração batendo forte e irregular.

"Céus ela está linda demais..."

"É covardia vir aqui vestida assim!"

"Deus, quero essa mulher agora mesmo!" 

Percebendo que seu corpo estava reagindo e que estava começando a ficar duro só de olhar pra ela, lutou pra controlar sua mente e seu corpo, porque senão iria agarrá-la ali mesmo.

Tae: - Oi pequena gatinha! Entre.

Ao abrir a porta Luna prendeu a respiração.

"Aí meu Deus... Não consigo resistir a ele..."

"Tão perfeito."

"Ele está tão sexy com essa camisa branca..."

"Como seria se eu pudesse beijar esse peitoral?"

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