Capítulo 23 -

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- Olá Angel. Quanto tempo, não acha?. - ouço uma voz feminina e ao mesmo tempo familiar.

- Olá, quem está falando?. - pergunto confusa.

- Já esqueceu de mim, filha?. - meu coração dispara.

- Mãe?. Aconteceu alguma coisa? Por que está me ligando? Primeiramente, como conseguiu o meu número?.

- Quantas perguntas Angelina, pelo amor de Deus. Eu estou muito bem minha filha, e você?.

- Bem. Agora me diz, o que a senhora quer?.

- Senhora Não! Quantas vezes terei que dizer para não me chamar de senhora?.

- Olha se você ligou só para me dar sermão, é melhor desligar e apagar meu número. - falo já com raiva, enquanto Bill ouvia nossa conversa já que estava no viva voz.

- Perdão. Eu não queria ser grosseira, filha. Eu só liguei para perguntar se você estava bem, soube de muita coisa a seu respeito, principalmente que abriu uma loja. Meu parabéns.

- Obrigada. Era só isso?.

- Ah me dê esse celular. - ouço a voz de meu pai. - Oi filha, como você está princesinha?.

- Pai, como está?.

- Com muita saudades de você, querida.

- Olha, eu fico muito feliz que me ligaram depois de anos, mas não acham que já está tarde para ligações?.

_ Não fala assim amor. - sussura Bill me fazendo revirar os olhos.

- Nós só queríamos avisar que estamos indo visitá-la.

- O quê? Como assim, vir me visitar? Vocês nem sabem aonde eu moro.

- Isso a gente resolve no aeroporto querida. Não gostou da notícia?.

- Ah eu... - sou interrompida pela minha mãe.

- É claro que ela está. Quem recusa uma visita dos pais?.

_ Aceita. - sussura Bill novamente acariciando minha bochecha. - _ Por mim.

- Tá. Quando vocês vem?. - pergunto vendo o mesmo sorrir depositando um beijo no meu pescoço.

- Nesse final de semana, princesa. - responde ela.

- Ok.

- Agora vamos desligar. Beijos querida, nós vemos no sábado.

- Tchau princesinha.

- Tchau para vocês também. - desligo a ligação.

Coloco o celular novamente na escrivaninha, apoio minhas mãos no meu rosto tentando raciocinar a situação que acabará de me ocorrer.

_ Eu não acredito que você me fez aceitar isso. - digo olhando séria para ele.

_ Vai ser bom para vocês se acertarem. Lembra quando eu te disse que a vida é curta demais para guardar rancor de alguém?. E aliás, eu preciso conhece-los.

_ Falando assim até parece que conheço a sua família.

_ São situações diferentes amor. A minha família mora na Suécia, e você já viu sim a minha mãe. - diz ele distribuindo beijos nos meus seios.

_ Mesmo assim Bill. O meu apartamento é pequeno demais para eles e sem contar que aturar eles, já será um grande sacrifício. - respiro fundo assim que ele sobe os beijos até meu pescoço.

_ Não se preocupe com isso. Seus pais podem ficar na minha casa, e eu os busco junto com você no aeroporto. Pode ser?. - sussura ele descendo sua mão até minha intimidade acariciando a mesma.

_ Eu não sei Bill... - ele enfia um dedo me fazendo gemer baixinho.

_ Porfavor... - sussura enfiando mais um.

_ Eu te odeio, sabia?. - solto um gemido alto assim que ele enfia o terceiro.

_ Isso é um sim?. - pergunta o mesmo me masturbando devagar ainda chupando meu pescoço.

_ Sim... - respondo e ele sorri levantando o rosto me olhando fixamente.

_ Boa garota. - e assim acelera os movimentos.

Call My Name • Bill SkarsgårdOnde histórias criam vida. Descubra agora