Capitulo 74

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No capítulo anterior...
- Nossa como você está quente; diz Simone vendo a temperatura de Cemil, colocando sua mão no pescoço dele - Você está mal.
- Flávia, meu amor; a essa altura ele estava delirando, confundindo a Simone com a Flávia - Que bom que você me achou meu amor.
- Nem nesse estado você se esquece daquela maldita; suspira - Mas tudo bem, vou dar um jeito nessa sua febre, antes que você morra... E depois cuido da sua mulherzinha...
Agora...
- Flávia, meu amor; ele delirava, pela febre - Senti tanto a sua falta...
- Maldita; diz para si mesma, trincando os dentes - Mil vezes maldita...
- Flávia...
Enquanto isso...
Rebeca e Matheus se preparavam para voltar a São Paulo, ela não parecia muito certa da decisão que tomara, mas talvez Matheus estivesse certo. Os dois deviam mil desculpas a Ivete, pelo que houve no passado.
- Eu acho um erro voltar para São Paulo; diz ela cruzando os braços - Ivete não vai nos receber bem, você sabe muito bem o quão teimosa e rancorosa, ela pode ser, na maioria das vezes...
--Amor eu dou razão pra ela, poxa a Ivete amava o pai dela, flagrar uma traição não foi nada fácil pra ela, você sabe disso, né?
- Para nenhum dos dois, eu suponho; suspira - Mas não tenho culpa, se me apaixonei por você, e Andreas vivia me ignorando pela empresa... O trabalho sempre em primeiro plano... O trabalho e a Ivete... Eu sempre fui segundo plano pra ele e tem mais... Há algo que eu nunca te contei sobre Andreas, mesmo me amamdo, como ele vivia dizendo... Ele teve um caso por quase trinta anos com a Simone, no início do nosso casamento, eles tiveram um filho, e tudo... Pascoal é esse filho... Só que ele não sabe disso... Ninguém sabe, na verdade.
--O que? - Matheus fica tão chocado que acaba derrubando a bolsa; o Pascoal? Meu Deus! O Pascoal ser filho daquela louca? Não não pode ser verdade, ele não merece isso? meu amor.
- Pascoal é a única pessoa, que ela jamais machucaria; diz para ele o ajudando com a bolsa - A única pessoa que ela ama de verdade... E ama tanto, que se afastou dele para não machuca - lo, Matheus, a Simone é esquizofrênica, algo que piorou quando ela trabalhava junto com os irmãos... Matheus, a Simone e os irmãos, já foram assassinos de aluguel...
 -- meu Deus amor! Eu não posso acreditar nisso,o que a gente faz agora?
 - E pelo que minha afilhada me contou há alguns dias, ela sequestrou o seu pai... E está obcecada por ele...
 -- meu Deus! Ela sequestrou meu pai! Amor temos que fazer algo pra parar essa mulher.
 - Talvez eu possa parar ela; pega uma arma em sua bolsa - Andreas e eu também já fomos assassinos, no passado...
- Era um segredo; diz convicta, dando de ombros - Inácio vai precisar de mim e do Alberto também, eu suponho, afinal todos já trabalhamos juntos, antes...
--Tome cuidado amor; Matheus a beija-- Eu não posso te perder...
Enquanto isso...
- Alberto, eu não imaginava que no passado, você...
- Fosse um assassino... Eu sei Nay; diz beijando a testa dela - Mas prometo ajudar a salvar o seu pai, vou ter a ajuda do Inácio, do Jack, da Rebeca, e muitos outros.
- Promete se cuidar? Não posso ficar viúva antes de casar e seus filhos também precisam de você...
- Prometo, meu amor...
Enquanto isso...
Isa sentia que seu pai não estava bem, sua mãe estava dormindo e sua madrinha, na sala junto dela, bordando como sempre.
- Filha; Jussara diz preocupada - Tudo bem com você, minha menina? Você parece tão preocupada e ansiosa hoje.
--madrinha eu sinto que meu pai não está bem, ele deve tá precisando de ajuda madrinha; Isa suspira parando de pintar --Pior a mami nem sabe de nada e nem pode saber! Que situação madrinha!
Jussara ia falar alguma coisa, quando um homem encapuzado e armado entrou na casa, dispostos a mata - las. Sem pensar duas vezes, Jussara habilmente usou suas agulhas de crochê para desarma - lo, algo em que teve êxito, e o colocou para dormir com uma cabeçada e o amarrou com umas cordas que sempre levava na bolsa e ligou para a polícia. Isa tremia muito, e assim que Jussara terminou de falar com a polícia se aproximou de sua afilhada. Isa estava mais que impressionada, com as habilidades de luta de sua madrinha, parecia até outra pessoa, quando lutava.
--Madrinha, como você... Meu Deus madrinha! - Isa disse ainda assustada, a menina tremia muito, mas também não conseguia acreditar no que viu.
- Isso não é nada; diz entregando - lhe um copo de água com açúcar - Eu que treinei o Inácio, os irmãos dele, e muitos outros; fica de olho no prisioneiro - Mas isso não importa agora... O que me  importa nesse momento,  é a sua segurança.
- Jussara, Isa; diz Tosca vindo de seu quarto, ainda sonolenta e se assusta ao ver um homem inconsciente e amarrado ao pé de seu sofá e a sala praticamente destruída - O que diabos aconteceu aqui?
Isa foi até a mãe, ainda estava muito assustada e surpresa com o ataque que sofrera, enquanto Jussara reparava numa pequena tauagem em chinês na mão esquerda do invasor, depois de lhe tirar as luvas e o capuz que cobria seu rosto, que era desconhecido a todos ali.
--A madrinha salvou nossa vida mamãe.
- Como assim, a Jussara salvou nossa vida? Me expliquem isso direito...
- Merda; diz Jussara analisando a tatuagem do homem, que era em sua mão esquerda - Isso é coisa da Simone, esse homem trabalha para ela, a tatuagem em chinês no braço desse homem prova isso, é a marca de sua legião de assassinos, e significa vingança em mandarim...
-- Meu Deus madrinha! - Isa ficou apavorada, mesmo sabendo que sua madrinha sabia enfrentar, Isso ainda era muito novo pra Isa.
Enquanto isso...
- Sua febre só aumenta; diz irritada - Acho que terei de comprar um remédio para você...
- Meu amor...
- Inferno...
Enquanto isso...
- Sim Safirinha; diz Murat com uma bengala que na verdade, era uma espada disfarçada - Bia e eu podemos ajudar Cemil...
- Exato; diz Bia limpando suas duad pistolas, diante de uma Safira muito surpresa, todoa estavam na casa de Murat - E Nikkos vem nos ajudar, junto com Júlia que assim como nós, sabe muito bem usar uma arma.
- Eu também vou ajudar; diz Gigi afiando suas facas - Afinal de contas, ão somos falcões a toa.
Continua...

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