Capítulo 66

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No capítulo anterior...
- Come stai mio caro? Come stai, figlia? Dico... Como vai minha querida?Tudo bem contigo filha?
--Pai, que surpresa! Estou bem pai e o senhor? Soube que está trabalhando muito por aí em Nova York...
- Si Érica, mas no te liguei para falar de mim, liguei por que necessito te pedir um favor, muito importante...
Agora...
--Que favor papai? - Pergunta Érica um pouco ansiosa, seu pai não era de pedir muita coisa.
- É que mês que vem é o aniversário de dez anos da sua irmã; diz ele com seu sotaque mais ameno - E gostaria que me ajudasse a escolher alguma coisa para ela, daí mesmo de São Paulo...
--Claro papai,  eu ajudo sim, pena que o senhor não vai estar aqui, ela ia adorar sua companhia.
- Também gostaria muito de estar aí minha filha - Suspira; mas só poderei estar aí mês que vem...
--Tudo bem pai, sinto a sua falta - A voz de Érica parecia estar chateada mas ela não contou nada sobre seu casamento...
- Parece que algo mais te entristece, pode me dizer Érica, foi coisa do André... Não foi? Foi ele que te chateou de novo com a paranóia dele de ter filhos, mesmo que essa não seja a sua vontade?
--Não... Não pai... Não foi o André, com relação aos filhos, eu já conversei sobre isso com ele... E ele finalmente me entendeu...
- Bom, de qualquer forma, o André precisa tirar da cabeça essa ideia fixa de ter filhos e respeitar a sua vontade...
--Sim pai,  com certeza.
Enquanto isso....
Isa estava com Jussara pintando guardanapo, estava chegando o aniversário de Bethany e Isa e seus sobrinhos haviam sido convidados.
--madrinha estou feliz que a Beth convidou a gente pro aniversário dela.
- Bem, ela é amiga do seus sobrinhos, seria estranho se ela não convidasse vocês pro aniversário dela; diz Jussara - Já até fiz um vestido novo pra você usar na festa...
--Quero ver madrinha estou curiosa; Isa disse terminando o desenho --você faz vestidos maravilhosos, madrinha.
Enquanto isso...
- Sua madrinha também se chama Rebeca? - Pergunta Tulio meio confuso enquanto eles tomavam café; sua mãe te deu o mesmo nome que sua madrinha em homenagem a ela? Foi isso?
--Foi sim amor, eu gosto do meu nome, ela é uma madrinha maravilhosa.
- Foi ela quem te arranjou um emprego na Belíssima, não foi?
--Foi sim amor, lá eu trabalho na fábrica, no setor onde a Dagmar trabalhava.
- Eu estou de férias; diz meio chateado - Férias forçadas na verdade, meu pai meio que me obrigou a tirar dois meses de ferias que eu tinha, e que estavam meio acumuladas...
-- uma pena, eu sei que você adora seu trabalho...
Enquanto isso...
Bethany e Gustavo estavam muito animados para a festa de aniversário dela, mas muito preocupados com o Cemil, especialmente o Gustavo, que o considerava como seu avô mais que querido.
--Beth eu tô animado pra festa, mas também estou preocupado com meu avô, ele não merecia passar por nada disso.
- Eu te entendo Guto; o abraça - Se eu não te entendesse, não mereceria ser a sua melhor amiga...
--Fico muito feliz, Beth você é incrível; Gustavo sorriu --Mudando de assunto, me conta, qual será o tema da sua festa?
- Não sendo de princesa, fada ou sereia pra mim tá ótimo; diz ela - Acho que vai ser sobre Star Wars, mas mudando de assunto mais uma vez, você ficou sabendo que a dona Chay vai se aposentar?
--A Chayene? Sério Beth? Poxa! Que pena! Adoro os shows dela, mas você sabe o motivo?
- Segundo o tabloid que li, é para ficar mais perto do marido e dos filhos...
--nisso ela está certa, é muito importante ficar perto da família.
- Falando em família, faz quase um ano que não vejo meu pai; suspira - Sinto falta dele...
--meu Deus! 1 ano já? Por onde ele anda?
- Na Itália... Ele trabalha lá na empresa principal dele...
--Nossa, a Itália é tão longe, né? Se meu pai morasse em outro país eu ia ficar bem triste também...
Enquanto isso...
- Você parece melhor amor; diz Safira a Pascoal, enquanto ele se preparava para ir ao hospital - Está mais corado e menos abatido, até suas olheiras sumiram...
-- eu estou entendendo amor que nem tudo é como a gente quer, né?; Pascoal suspira -- o que importa é a felicidade do Miguelzinho, né amor?
- Sim, a felicidade de nossos filhos sempre foi mais importante do que a nossa própria... Mas você já está em condições de voltar a trabalhar meu amor?
--Estou sim amor, Eu preciso voltar a trabalhar, é necessário...
- Sim, eu sei; se aproxima dele e lhe ajuda com a gravata - Embora tenha me acostumado a passar as tardes com você...
-- Eu também amor, mas o hospital precisa de mim, não posso deixar nada por conta da dona Flávia, ela também precisa descansar...
Enquanto isso...
Chay e Laércio estavam muito preocupados com uma ligação restrita que receberam de Simone. Ela os ameaçava de morte durante todo o telefonema e avisou que mataria os filhos deles, caso eles se atrevessem a dizer a polícia, que ela os ligou. A ligação foi deveras tensa, e os deixou muito nervosos, e confusos, sem saber o que fazer, ou quem poderia socorre - los, já que para a polícia eles não poderiam contar de maneira nenhuma.
---e agora Chay, o que faremos? - Pergunta Laércio desesperado.
- Não faço a menor ideia amadinho; diz preocupada enquanto colocava Ricardo para dormir - Mas rezar, me parece ser a melhor opção agora...
----Chay eu temo que essa doida não vai sossegar enquanto não ver nossa família e o Cemil destruídos, a Simone é perigosa, capaz de tudo eu temo que o pior aconteça.
- Eu também; entrega Ricardo para Laércio, que ao se ver no colo do pai, finalmente acaba dormindo - Também tenho muito medo do que pode acontecer...
--Calma Chay, eu não vou deixar que nada aconteça a você e aos nossos filhos, a Simone me conhece há muitos anos... E ela não será capaz de mexer comigo, eu garanto querida...
Continua...

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