Capítulo XXII

449 35 0
                                    

Acordei num quarto, ao meu lado estava toda a ordem da fénix e armada de Dumbledore a chorar

-O que é que aconteceu? – perguntei e o Sirius levantou a cabeça – Sobreviveste! Sim! – comecei a dar murros no ar – Eu consegui!

Ele abraçou-me e disse:

-Nunca mais te arrisques por mim, eu li a carta... - disse o mesmo.

-Eu vou continuar a arriscar-me por todos – contei-lhe e ele olhou para mim com uma cara preocupada. – Eu ACHO que não vou morrer

-Eu queria que tu tivesses certeza – diz-me ao ouvido – Eu não quero nada arriscar perder-te...

Ele estava com um olhar tristonho

-Apesar de tudo Sirius... Tu tens de te lembrar que a morte sempre chega, a um humano claro. Os vampiros não – perdi-me um bocado do foco, mas depois de uma longa pausa continuei – Mas, no nosso caso ela chega e nós devemos saber disso. Mais cedo ou mais tarde nós iremos morrer. Sinceramente eu já me confortei com isso, a morte não pode ser evitada, apenas adiada...

Por fim olhei para o mesmo que estava com olheiras profundas mas com uma felicidade cansada no olhar gigante.

-Acho que está na hora de os deixar – disse Molly empurrando toda a gente para a porta

-Queres dormir aqui? – perguntei e o mesmo apenas se deitou por cima de mim e pôs a minha mão no seu cabelo.

-Tás carente? – perguntei ao que o mesmo respondeu:

-Aham

E assim adormecemos.

-Bom dia. – digo assim que vejo um par de olhos sobre mim

-Bom dia. – diz o Sirius que fecha os olhos e pergunta – já te vais levantar ou podes passar aqui o dia comigo? – e fez olhos de cachorrinho

-Ok, tudo bem. – confirmei.

E assim passamos o dia.

~corte~de~tempo~

Acabou agora uma reunião da ordem e decidimos qual seria o plano, agora que o Dumbledore.

Sim, eu sabia quando ele morria. Ele também sabia, mas ele queria que isso acontecesse, era essencial. Se o Snape não o tivesse matado, ele morreria de uma forma muito mais dolorosa.

Eu preciso de falar com o Harry ainda hoje para que ele saiba de tudo.

Bati á porta do seu dormitório.

-Entra! – disse o mesmo e eu entrei

-Eu preciso de te contar uma coisa, mas tu precisas de confiar em mim. – disse ao que o mesmo acenou positivamente – Eu sei muito mais sobre a morte do Dumbledore do que possas imaginar. – Ele abriu a a boca para falar mas eu fiz sinal para que ele não falasse – Eu sei que tu viste o Snape, mas antes que tires conclusões eu tenho de te contar tudo o que está por detrás disso... Lembras-te de quando o Dumbledore teve que beber aquele liquido? – e contei tudo.

-Eu só te contei para tu saberes que podes confiar no Snape, mas que ele tem enigmas que tu precisas de desvendar. Nunca te esqueças que não estás sozinho e que podes contar comigo e pedir-me ajuda – disse por fim e fui-me embora antes que ele pudesse dizer algo. E deixei "sem querer" um papel que tinha escrito:

"Não esquecer:

Um objeto como veneno ou presa de basilisco, uma espada «especial» que já esteve mergulhada no mesmo veneno, etc pode matar um objeto ligado a uma alma"

Pov Harry Potter

Quando a S/n foi embora deixou cair um papel apanhei-o para lho dar, mas como bom curioso dei uma olhada antes.

"Não esquecer:

Um objeto como veneno ou presa de basilisco, uma espada «especial» que já esteve mergulhada no mesmo veneno, etc pode matar um objeto ligado a uma alma" «interessante, acho que vou guardar isto. Se há coisa que eu sei é que tudo o que a professora faz é útil» pensei.

Entre Casas - Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora