Capítulo 2 - Olhos verdes

83 8 85
                                    

Não consigo parar de pensar sobre noite passada e nos olhos verdes daquela garota, eu sei que isso parece um pouco precipitado demais, mas eu não consigo evitar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não consigo parar de pensar sobre noite passada e nos olhos verdes daquela garota, eu sei que isso parece um pouco precipitado demais, mas eu não consigo evitar.

— Ryan? Você está me ouvindo? — minha irmã me pergunta já irritada.

— Ahn na verdade não, o que você estava dizendo? — ela revira os olhos.

— Do meu casamento, Ryan! — assinto enquanto dou uma mordida na minha torrada — Você vai ser padrinho! E já que você fez o favor terminar com a Audrey eu vou ter que arranjar uma das minhas madrinhas pra ser seu par.

— O quê? Julie eu consigo arrumar um par sozinho — ela revira os olhos novamente.

— Eu não quero nenhuma dessas garotas que você anda saindo no meu casamento — ela afirma com nojo e limpa o canto da boca de forma refinada.

— A nossa mãe te contou, né? — abro um sorriso e nego com a cabeça, descrente com a situação.

— Você deveria ter vergonha de fazer isso na casa dela — arqueio uma sobrancelha.

— Ao contrário de você eu infelizmente não estou noivo de um empresário rico — Julie arregala os olhos — E você sabe que o meu término com a Audrey foi difícil.

— Eu sei, Ryan — ela coloca a sua mão sobre a minha — Eu só quero o melhor pra você — um sorriso cordial surge em seu rosto.

— E o melhor pra mim é ser par daquela sua amiga estranha? — brinco.

— Não fala assim dela! — Julie gargalha — Ela gosta muito de você.

— Desse jeito você vai ficar sem padrinho.

— Nem pense nisso — ela termina de comer o seu croissant e se levanta colocando a bolsa no ombro — Agora eu tenho que ir, tenho uma reunião com o planejador do casamento daqui a pouco.

— Tchau Julie — aceno e ela vai embora com os seus saltos altos e sua bolsa que eram mais caros do que o meu carro.

(...)

Hoje era sábado e não precisei acordar cinco da manhã para ir trabalhar e tenho o resto da tarde livre, acabo decidindo ir para casa.

— Oi mãe — anuncio a minha chegada para ela.

— Oi querido — ela está sentada no sofá com uma máscara verde no rosto — Como foi o café da manhã com a sua irmã?

— Normal — sento ao lado dela ligando a televisão — Ela só queria discutir sobre o lance de eu ser padrinho do casamento.

— Eu não a culpo, você sempre foi muito desligado Ryan — não consigo saber ao certo a expressão dela por causa da máscara.

— Só acho estranho porque eu mal conheço o cara — vou trocando os canais, entediado — Eu só conversei com ele de verdade naquele jogo de futebol que a gente foi.

Naquela Noite De ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora