| Capítulo Oito - Beco Diagonal, parte 2 |

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Stella, tentando não cambalear após a aparatação, fechou os olhos por alguns segundos e respirou com calma para controlar a ânsia que veio com força depois daquela magia

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Stella, tentando não cambalear após a aparatação, fechou os olhos por alguns segundos e respirou com calma para controlar a ânsia que veio com força depois daquela magia. Ela precisava admitir para si, ainda que praticasse balé nas férias, a fim de não perder o ritmo, desde o começo do verão havia exagerado um pouco no consumo de guloseimas.

Não que ela não adorasse guloseimas, Stella gostava de doces – principalmente se fosse torta de frutas vermelhas –, mas ela costumava comê-los só aos fins de semana e sem excesso. O balé a ajudava ter uma alimentação balanceada e, graças a esse cardápio, enjoos eram raros para a Woodville. Entretanto aquela aparatação deixou o seu estômago revirado e Stella precisou ser forte para não colocar todo o café da manhã para fora.

— Não se preocupe, sra. Woodville, isso é normal para a grande maioria das pessoas quando se aparata pela primeira vez. Nós bruxos sentimos muito isso também no começo.

— Que isso, fique tranquilo, senhor Lupin... — a mulher estava apoiada a uma parede de tijolos, com a face pálida e o rosto virado para o chão, como se fosse vomitar a qualquer momento. — Tá tudo bem.

— Bem, bem mal — Stella disse baixinho, já se recuperando um pouco do enjoo.

Ela foi em direção a mãe e alisou a costa dela com uma das mãos, numa tentativa de confortá-la.

— Acho que tô ficando melhor, obrigada, filha — Bridget tocou no ombro da menina. — Sem querer soar ofensiva, mas não quero fazer isso nunca mais. Nunca. Stella, se um dia você aprender isso, não me arraste com você. Combinadas?

— Não posso prometer nada — a criança, em seguida, ficou olhando ao redor. — Eu ia perguntar onde nós estamos, mas antes...

— É, eu percebi agora também. Onde é que o John se enfiou? Você o deixou aqui mesmo? — a mulher olhou na direção de Lupin.

— Ele deveria estar aqui, senhora, então só pode ter entrado no Caldeirão...

— Ah, vocês já estão aqui! Não vão acreditar, quer dizer, acho que dizer isso nem tem mais sentido — John falava com empolgação, fechando a porta atrás de si. — Eu precisei entrar nesse lugar rapidinho, atrás de um banheiro, porque esse negócio aí de aparatar não me caiu bem... ahn, então vi os próprios pratos se limpam e as chaleiras voarem pra servir os clientes! Pratos que se limpam! Eu queria um desses e nunca mais ter que lavar louça... — fez uma expressão sonhadora.

Bridget levou a mão à testa, ao mesmo tempo que Stella e Lupin riram leve.

Imagine se o bruxo fosse ele, Lupin pensou, indo em direção à parede de tijolos.

— Esse lugar em que estamos é o bar Caldeirão Furado, bem, nós estamos nos fundos dele, achei que seria mais prático vir logo pra cá ao invés de passar lá dentro e vocês se impressionarem mais ainda — ele bateu com sua varinha em tijolos específicos. — Aqui é o principal portal de Londres para entrar no Beco Diagonal e, obviamente, os trouxas não conhecem a existência desse local, mas nos casos da Stella e outras crianças como ela, são abertas essas exceções. Aí nos próximos anos, ela poderá trazê-los, então me lembrem de deixar o endereço trouxa com vocês mais tarde, e se quiserem lembrar do código dos tijolos basta perguntar lá dentro.

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