Destino: O Inesperado Mundo Humano.

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Sem fazer as malas afinal o destino há de prover tudo que for necessário, apenas os Livros estes fieis companheiros dos verdadeiros magos, a fonte do conhecimento que permite observar, compreender e até as vezes mudar os sentimentos de qualquer ser, e neste caso os livros são especiais as anotações de alma de cada mago os seus devidos Grimórios.

A Brisa dos destinos de repente muda sua face torna se uma mulher mais madura e tempestuosa enquanto o anoitecer se aproxima ela diz:

- Daqui a pouco vou leva-los rapidamente vocês ao centro da Floresta e de lá partimos rumo a o mundo humano, já vou avisando que as coisas não estão muito legais por lá e por isso podemos ter turbulências na viajem optei por levar vocês ate uma área rural onde moram uma família de agricultores que ainda acreditam no destino mas a filha deles parece estar um pouco irritada com algumas coisas espero que possam ajuda-la. 

A tarde passou rápido enquanto conversavam e quando viram o sol já estava para se por, em um sopro de vento os dois já preparados tomaram seus Grimórios encantaram em objetos e se apresentaram perante a Vento dos Destinos ela apenas perguntou:

- Estão prontos? Ao que concordaram balançando a cabeça e em um sopro de vento lá estavam em frente ao grande Carvalho novamente, no centro da Floresta. Magnus ja sabendo da chegada dele os recebe derrubando duas folhas nas mãos de cada um deles e dizendo:
- Nobres cavaleiros suas histórias novamente irão seguir por rumos os quais eu não poderei alcançar mas sei que seus destinos reservam um potencial enorme de boas coisas e aprendizados carreguem estas folhas em seus livros e se necessário usem as para pedir ajuda. No mais só posso lhes desejar sorte.
A vento dos destinos abraça o Carvalho e lhe agradece pela confiança e novamente envolvendo a Shialon e ao Elfo levanta os do chão em um pé de vento e desaparece com eles, foram dez minutos apenas mas sentiam como se estivessem vagando num vazio onde só havia vento e volta e meia viam sombras negras passarem de encontro como se tentassem tira-los do curso a todo preço. A medida que se aproximavam do mundo humano o Elfo se queixas de enjoos e dor de cabeça, Shialon já estava acostumado com aquilo mas para ele era algo diferente, além da viagem tensa ele ouvia vozes repetindo palavrões em sua mente e lhe dizendo para desaparecer que ele não seria capaz que ele não deveria se meter na vida dos outros e etc...
A vento dos destinos se lembra e pede para ele usar a magia de proteção pois apesar dela estar tentando conter as energias ruins o Elfo era muito conectado a sentimentos ao redor e isso iria piorar quanto mais perto do destino estivessem e assim ele o faz passando a sentir se um pouco melhor.
De repente eles perdem o sustento do ar e caem em meio a uma lavoura já era noite e apenas a lua clareava o ambiente olham para os lados era uma plantação de café. Dava para ver uma casa simples iluminada a uns quinhentos metros de onde cairám, mas não entendiam o que estava acontecendo. Alguém se aproxima e o Elfo sente uma dor de cabeça estonteante e desmaia.
Nisso uma jovem aparentando seus quinze anos se aproxima e um vento sopra novamente e a vento dos destinos também  aparece juntos eles levam o Elfo até a casa e lá a família da jovem está a espera. O Elfo acorda ainda tonto e sentindo como se o ar estivesse pesado para respirar a vento dos destinos olha ao redor e se lembra da folha do Carvalho que recebeu olha para a garota lhe entrega a folha e diz:
- Encantum. A folha se transforma em uma pulseira de prata com um pingente em formatado de folha de carvalho e imediatamente o Elfo respira aliviado.
Após o desconforto a jovem com cabelos escuros e um olhar sereno se apresenta:
- Meu nome é Aurora, e estes sao meus pais José e Luiza, bem vindos a nosso sítio, ou o que sobrou dele neste mundo cão. Como eu detesto esse povo que acha que é dono de tudo e que tudo tem um preço. O Elfo se sente tonto novamente e ela completa e odeio gente tonta também. Ao que ele abaixa a cabeça. E a garota vira as costas e sai de perto e o elfo respira aliviado. Shialon observa as reações e a vento do destinos lhe chama ao lado perguntando:
Você percebeu o que está acontecendo? Ele olha para o elfo e diz ele está ressoando com a raiva dela ou eu e que estou vendo coisas?
Exatamente a raiva da aurora está num nível tão grande que nem o feitiço de protecao e nem a Benção do Carvalho está conseguindo conter e o jovem ainda não esta acostumado a sentimentos intensos humanos vamos ter que ajudar os dois ainda está noite pois amanhã eu precisarei partir logo cedo.

Grimório de um Elfo Sem NomeOnde histórias criam vida. Descubra agora