A Magia da Esperança

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Há quem diga que esperar demais seja um defeito, o mito da caixa de pandora ensina que o ser humano recebeu este dom dos deuses e graças a ele eles são capazes de suportar o caos por terem esperança de que serão recompensados. 

Naquele pequeno povoado depois de tudo passado, e descansados na tarde que se principiava a Vento dos Destinos seu caminho retomava mas quis deixar mais um presente ao jovem casal de aprendizes dizendo:

Ao pé daquela serra dizem morar um ancião sua sabedoria é respeitada não só aqui no povoado mas vem gente do mundo todo se consultar com ele, dizem que ele apesar de ser humano, tem conexões espirituais e muito conhecimento, consegue ajudar pessoas a se reencontrarem, cura feridas do corpo, da mente e até do espirito. Pessoas deste tipo estão cada vez mais raras em um mundo onde a pressa é sempre vista como algo essencial ficam para traz sempre os feridos, os Aleijados, os Idosos, as crianças e qualquer um que não consiga correr com o mesmo ritmo que os outros. Quando saírem da reunião na praça convidem alguns jovens a irem com vocês ate lá, tenho certeza que se algum aceitar será um acerto e tanto para o futuro do povoado e de vocês também. Então os três se abraçaram e lá se foi a Vento dos Destinos em mais um sopro rumo ao desconhecido. 

Reunidos na praça do povoado, quantas ideias e quantos problemas e soluções todos lado a lado uns tinha problemas enormes outros muita influencia, poder e vontade de ajudar o que era essencial naquele momento. O Vigário quem diria, não parava de surpreender, ele na reunião chegou a pedir perdão por não ter antes percebido as necessidades do povoado, disse que graças a novos amigos que fez pelo caminho percebeu que ele poderia fazer muito mais pelas pessoas dali e se dispôs a montar um grupo de estudos e trabalhos com todos que tivesse intenção de participar para não deixarem a centelha de esperança de melhorar o povoado se apagar. Ele levantou se e se aproximando do Elfo e de Roux tocou em seus ombros e disse uma palavra estranha algo como:

- "Wisi enim ad minim fiducia"

Os Relicários dos dois se aqueceram levemente mas sem dar alarde e perceberam que se tratava de palavras que expressavam gratidão em latim e pela reação dos relicários eram palavras sinceras. Ao final daquela reunião Roux segue o pedido da Vento dos destinos e diz a todos:

- Ouvimos dizer que ao pé da serra mora um ancião conhecido do povoado gostaríamos de ir conhece-lo alguém se habilita a ir com a gente? O vigario ouve e convida dois casais de jovens a irem junto e se propõe a levar todos dizendo:

Eu o conheço ele foi meu professor no passado e realmente e um homem muito sábio ele escolheu morar naquele lugar por que diz que tem conexões com outros mundos era uma área sagrada de uma tribo indígena extinta mas ele e muito lucido por isso muita gente vem de longe para falar com ele e conhecer o lugar. 

Assim eles partem por uma estradinha de terra a beira da cidade rumo ao inicio da serra, era uma tarde linda e o sol refletia nas folhas amarelas de algumas arvores que caducavam perdendo a folhagem, o Elfo ia caminhando a frente se perdeu por um momento nas poucas lembranças que tinha da Floresta de Outono até que Roux apressa os passos e o toma pelas mãos trazendo-o de volta ao lugar ela tem um sorriso avassalador estavam muito felizes os dois podendo aproveitar juntos mais momentos felizes e ainda ajudando as pessoas. Seus olhares irradiavam alegria. O vigario os olha e diz:

Vocês foram realmente feitos um para o outro a proposito o nome do Ancião que estamos indo ver é Xamã e ele gosta que lhe chamem pelo nome faz uns dez anos que ele se mudou para a beira da serra e provavelmente ele ira reconhecer seus poderes mas fiquem tranquilos ele sabe ser discreto. Enquanto ele falava sussurrando observava os dois casais de jovens que vinham atras admirados com a natureza para certificar-se que eles nao estavam ouvindo. Roux então disfarça e dizendo:

Grimório de um Elfo Sem NomeOnde histórias criam vida. Descubra agora