Oii gente, eu fiz uma enquete na Cap passado sobre ter hot ou não. Eu lembro que comentei em algum lugar que ainda não tinha certeza em relação à isso. A maior parte votou "sim", mas eu decidi não fazer porque realmente não é o meu lado de escrita. Desculpa mesmo pra galera que queria, e eu fiz enquete, mas ainda não estava decidida. Ou seja, nem era pra eu ter feito enquete. Enfim, é isso. Fiquem com o cap.
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- O quê?!
- Boomer! Ele já tá confuso, não se fala esse tipo de coisa assim!- Bubbles esbravejou.
- Dar voltas é pior!
- E por que a perna dele tá quebrada?! Não podia imobilizar de outro jeito?- Bubbles perguntou em negação.
- Mal aí! Mas o pirralho não é fraco!- Boomer respondeu.
- Boo-
- Bubbles! Foco!- Boomer afirmou.
- Isso não faz sentido nenhum! Porquê...Eu lembro de tudo....de tudo.- Bryan murmurou a última parte.- Tudo....
"- Eu tô cansado! Eu não consigo mais aguentar isso!
O menor esbravejou saindo com passos pesados do quarto de seus pais, onde estava apenas sua mãe. Andou rápidamente pelo corredor, chegando ao seu quarto com velocidade.
- Bryan! Não vire as costas para m-
O loiro bateu a porta do quarto a interrompendo.
Ela se levantou como uma ação impulsiva e ficou tonta rapidamente. Colocou a mão sobre a testa e suspirou, saiu do cômodo em que se encontrava e foi até a porta do quarto de Bryan. Deu um longo e profundo suspiro. Ficou lá por alguns minutos.
- Eu sei que é muita pressão. E você entende mesmo que novo. Mas eu estou dando um jeito, falta pouco. Tá bom? Não foi essa vida que planejei te oferecer.- Ela falou se afastando do quarto.
....
- Família...é realmente algo confuso e complicado. Vocês são a prova disso.
- O que é? Mais uma maluquice do Burn?
- Não. Completamente, não. Na verdade, eu posso lhe trazer algum benefício...em relação à sua mãe.
- Minha mãe? O que quer dizer?
- Eu posso resolver o seu problema. Eu posso anular a existência do seu problema. Basta você aceitar.
- Vai querer o quê? Minha alma? Que clichê.
- Quase isso. Se você voltar ao passado e matar seu pai quando ainda era jovem e menos experiente, você vai bagunçar a ordem de linha do tempo.
- Do que adianta? Ele vai continuar vivo aqui.
- Não se eu não quiser. Eu não sou completamente soberano neste tempo, no meu tempo, o seu pai é um problema, problema dos grandes. Você me ajuda e eu te ajudo.
- E por que você não mata ele?
- Ele conseguiu ter uma vantagem contra mim....mas você tem tal capacidade com companhia de derrotar ele. Enquanto eu e o ser deste tempo cuidaremos do daqui. É uma troca.
- Seres sobrenaturais não deviam ser substituídos tão simplesmente em relação ao tempo.
- Pense na sua mãe. Veja...
No ar, fora transmitida imagens de uma garota loira, olhos azuis, sorriso deslumbrante. O mais novo se aproximou mais das imagens surpreso. Era...realmente sua mãe. Ou foi o que pensou.
- Está vendo? Ela só tem 14 anos no meu presente. Ela parece feliz. Bem longe dela, está seu pai.
O ser falou mudando a imagem projetada e mostrando, dessa vez, Boomer. Um garoto loiro, olhos azuis, pele branca...mas diferente da primeira pessoa mostrada, ele só tinha um olhar neutro. Sem nada mais.
- Esse é seu pai. Apenas se tornando no que é hoje. Se for para meu tempo, vamos nos organizar, planejar. Sua vida mudará...Pense na sua mãe, Bryan.
- Se isso for mesmo verdade...se eu puder mudar tudo, como minha mãe ficará no tempo em que eu estiver fora? Ele vai continuar com ela.
- Ela é o nosso contrato. Nada de mal poderá acontecer com ela, ou isso representará traição da minha parte. Assim como se você não cumprir o que promete.
A criança já se encontrava num desespero interno. Em busca de uma saída, de uma solução para livrar sua mãe. Tudo parecia se encaixar enquanto nada parecia ter sentido.
- Eu vou. Mas me prometa que assim que eu cumprir a proposta, ela estará livre disso, para sempre.
- Claramente. Eu prometo...por que não vai se despedir dela? O tempo é curto.
O garoto saiu de seu quarto desconfiado, mas viu uma oportunidade.
Entrou no quarto de sua mãe que já estava com a porta aberta e a abraçou carinhosamente, ela correspondeu se abaixando e o abraçando.
- Eu te amo, filho.
- Desculpa.
- Por quê?
- Porquê eu vou te abandonar...mas eu vou conseguir, mãe. Quando me ver de novo, ele já não existirá mais.- O loiro respondeu fazendo sua mãe o olhar sem entender.
- Não está planejando nada estranho, não é? Não se coloque em risco.- A mulher murmurou.
- Você vai ver...paz, vamos ter paz. Eu espero poder te ver logo--
O menor se interrompeu ao sentir o corpo de sua mãe ficar pesado, e sangue espirrar em sua bochecha. Ela caiu em seu ombro, e ele não conseguiu olhar para ela. Seu olhar ficou paralisado, sua respiração ficou desregulada, ele travou.
O choque foi tanto que ele não conseguiu gritar e a chamar, algo que ele fazia internamente.
- É uma pena que tenha sido uma despedida tão rápida. Vamos, está na hora. Temos muitos universos à viajar, Abuku.
Ele sentiu algo o puxar e só no último segundo em que enxergava algo ele conseguiu gritar.
- Mãe!!"
- Mãe! Ela...está morta...
Bubbles deixou uma lágrima escorrer pelo seu rosto. Boomer levantou as sobrancelhas desacreditado.
- Eu sinto muito, Bryan. Sinto muito.
- Vocês, deste universo, todos me enganaram! Ele me enganou! Ele fingiu! Mentiu! E no último segundo matou ela! Meu Deus! Ela está morta! Air está morto!- O menor exclamava enxugando as lágrimas.
- Ele?...Ele.- Boomer murmurou. O mais velho suspirou e colocou a mão na cabeça de Bryan.- Tá na hora de voltar, pirralho. Se aquele que matou ela está aqui conosco, nós a vingamos. Só...volta pra casa.
- Se alguém precisa fazer isso...sou eu.- Bryan respondeu.
Bubbles segurou a mão do garoto e o abraçou.
- É melhor voltar, você não matou o Boomer. Sua vida corre risco aqui, nesse universo. Volte, fique longe de quem te faz mal e viva por você e pela Noelle...ela iria querer isso, não é?- Bubbles perguntou e sorriu minimamente.- Nós vamos te mandar de volta para o seu universo. Vamos dar um jeito nisso, assim que encontrarmos o responsável.
- Não! Eu preci--
- Eu teria muito orgulho se tivesse um filho tão fiel quanto você. Adeus, Bryan.- Bubbles sorriu e acenou.
- Vai pela sombra, pirralho.- Boomer falou o desmaiando.
Boomer o segurou e o sentou encostado na parede.
- Não quero que ele vá. Não enquanto alguém tão ruim siga ele.- Bubbles falou.
- Vamos pensar bem. É perigoso.
Bubbles abaixou a cabeça e enxugou as lágrimas.
- Ele é muito forte. Me sinto impotente em relação à vida dele. Ele era só...uma criança.- Bubbles murmurou. Boomer a olhou e a abraçou.
- Está além do que podemos controlar. São muitas vidas, são muitos universos. É triste que uma outra versão de "nós", onde formamos uma família seja tão trágica. Que ele tenha passado por tanto. Os universos englobam tudo, Bubbles. Aqui, nossa história é essa, em outros as outras versões de nós não estão juntas, ou não se conhecem, entre outros. É estranho explicar, por que eles e nós somos pessoas diferentes. Bryan representa isso. O que nós podemos fazer por ele é mandá-lo de volta e garantir sua segurança, aqui e lá. Tá bem?
- Tá bem...- Quem vai é a porra. Você fica.- Butch afirmou.
- Quem te disse isso? Tá pra nascer o homem que vai mandar em mim!- Buttercup exclamou.
- Tá bom, senhora sabe tudo. Você tá toda fodida, se te colocarem no caixão vão te confundir com um cadáver!
- Você tá ótimo! Bela Adormecida! Tá quase a Barbie Sereia! Se você não me leva, eu vou nessa porra! Já me estressei com essa merda! Todo mundo querendo mandar em mim!
- Como você é birrenta! Caralho, sobe logo.- Butch falou virando as costas.
- Não quero mais!
- Sobe logo!Blossom explodiu o portal de onde saiu com suas bombas de luz, fazendo Berserk colocar a mão em seu peito e cuspiu sangue.
- É claro...quanto mais eu destruir suas criações, mais você sofre. Esse portal leva ao submundo, existem outros, não é? Mas eu explodi este, seu contrato está se rasgando? Suponho que você vendeu sua alma à muito tempo, Berserk. O que acontece se eu rasgar seu contrato por completo?- Blossom perguntou de modo retórico. Berserk passou o dedo em seus próprios lábios e sorriu.
- Isso só vai fazer tudo ficar mais interessante.- Berserk afirmou.
- Ótimo.- A garota murmurou avançando para cima de Berserk que defendeu, Blossom se esquivou para o lado usando uma explosão com sua mão direita como impulso e mirou sua mão esquerda no rosto de Berserk. Pega de surpresa naquele momento, por não esperar que ela fosse tomar tal caminho, Berserk se defendeu com um portal no impulso.
Blossom explodiu mais um portal e segurou o pescoço de Berserk. Assim que apertou com seus braços, a outra ruiva desapareceu.
Berserk apareceu perto demais de Blossom, a acertando com uma joelhada no rosto que a fez ser jogada para trás. Berserk caiu em cima de Blossom, com uma Machado negro enorme que tirara de um portal. Mirando várias vezes em Blossom que ainda era impedida de levantar, mas que desviava dos ataques. Quando teve uma brecha, Blossom segurou a cabeça dela e bateu a mesma no chão, mas Berserk foi rápida e acertou seu Machado no ombro de Blossom. Blossom gritou e segurou o Machado, segurou com tudo, explodindo o mesmo. Berserk novamente sentiu o dano de ter algo do submundo destruído.
Porém, para conseguir dar fim àquilo ela tocou no corte profundo e grave de Blossom, a partir dali, seu corte foi ficando mais fundo, mais largo. Blossom sentia como se agulhas estivessem tentando separar seu ombro de seu corpo. A dor estava realmente insuportável.
- Te vejo no inferno.- Berserk afirmou simplista.
- Quem...sabe.- Blossom sorriu e Berserk a olhou seriamente.- Também tenho um presente pra você. Vamos chegar lá juntas.
- Pode tentar me matar. Eu tenho vantagens sobre a vida e a mor--
Berserk fora interrompida por uma explosão, seu tórax. Fora seu tórax.
Ela caiu já sem vida em cima de Blossom que jogou sua cabeça para trás e colocou a mão em seu ombro.
- Talvez tenha sido de um jeito muito brutal. Mas não tinha outro jeito, Berserk.- Blossom murmurou. Tentou sair de baixo de Berserk, mas a dor em seu ombro estava a impedindo. Seu ferimento era extremamente grave, já havia muito sangue no chão e em seu braço.
A terra começou a tremer, sons estrondosos de algo gigante correndo percorreram aquele local, parecia estar tão longe e mesmo assim tão perto, rugidos se faziam presente. O solo já estava instável quando Berserk bateu no mesmo com o Machado. A terra tremeu mais e mais, a ruiva não teve tempo de sair do local de perigo antes de cair com Berserk e rochas num buraco, buraco esse que era tão escuro e fundo que parecia um abismo.
- Finalmente. Finalmente nos encontramos de novo...Brick.
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Inseparáveis
AdventureAs meninas não deixaram de proteger a cidade, mas os desordeiros resolveram voltar depois de anos, o que faria eles voltarem a cidade que odeiam? Todos cresceram, e aprimoraram seus poderes, o que aconteceria se eles e as meninas super poderosas se...