chapter eleven

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˚.꒷ 𖤐° 。・
11. traitors

CEDRIC'S POINT OF VIEW

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CEDRIC'S POINT OF VIEW

ACORDEI ASSUSTADO PELO pesadelo terrível que tive. Eu ia até a última prova do Torneio Tribuxo, mas quando pegava no troféu, as chamas azuis percorriam meu corpo me deixando paralisado. Queria soltar, mas não conseguia, então cai no chão e meu pai apareceu do meu lado junto com Dumbledore e os participantes do torneio, eles choravam e me declaravam como morto. Então, vi o sorriso mais lindo do mundo. O sorriso que mesmo tendo mil e um problemas me fazia esquecer até meu nome. Mas então, ela me viu e começou a gritar. Eu queria dizer que eu estava bem, que eu não estava morto, mas não conseguia. Ver como ela estava desesperada me fez suar e acabei acordando.

Me lembrei sobre a noite anterior e minha barriga se embrulhou. Eu estava tão nervoso é bravo comigo mesmo por ver Gatria entrar com Chris no baile. Ela estava perfeita e eu queria ter a chamado para ser meu par, seria onde eu contaria para ela o que sentia desde o dia que nos conhecemos. Mas era tarde demais. Lembro como me senti quando ela me contou que estavam namorando. Eu queria socar a cara dele até tirar aquele sorriso debochado de seu rosto. Sabia que ele não era bom o suficiente para minha amiga, mas eu era?  Eu não tinha tido a coragem para chamar a menina que desde sempre foi minha amiga para me acompanhar ao baile, não tive a coragem de contar sobre meus sentimentos mesmo que todos me falavam que ela também gostava de mim.

Então chamei Cho para o baile. E ela era incrível. Uma amiga incrível. Ela era engraçada e me encorajava a falar sobre meus sentimentos sobre Tria. Porém, a amizade que estávamos tendo, fez tudo desandar com Avery. Provavelmente achava que estava apaixonado por Cho. O que não era verdade!

Quando cheguei na comunal, Hanna estava balançando suas pernas de uma forma que aparentava estar nervosa. Pelo o que eu saiba, seu baile foi muito bom. Potter e Avery eram o casal que mais dançava na pista e riam um monte. Eu estava feliz por ela, mas decidi perguntar o que estava acontecendo.

— Graças a Merlin que chegou! Dormiu até essas horas? — Ela falava rápido e fiz uma careta. — Bom, não quero saber sobre isso. O que quero saber é onde está Gatria?

— Eu não sei. Com certeza não está na comunal da Lufa-lufa! — Falei como se fosse óbvio, mas sua pergunta me deixou confuso. — Por que?

— Bom, Tony me perguntou onde ela está, já que não apareceu no dormitório da Corvinal. Ele pensou que você teria visto ela já que são melhores amigos.

— Eu achei que ela tivesse saído mais cedo da festa ontem. — Comecei a me preocupar. Gatria não iria estar em uma comunal de casa diferente, ela nunca gostou de quebrar as regras.

Sai da comunal com Hanna no meu ouvido, me perseguindo e perguntando onde eu iria. Andei o mais rápido possível, sem ligar para a lufana desesperada nas minhas costas.

— Chris! — Exclamei quando avistei o menino junto de Isabella Rosier perto da cozinha. — Posso falar com você?

Rosier deu uma risada.

— Preocupado com a namoradinha, Cedric?

Olhei confuso para os dois e Hanna finalmente ficou quieta.

— Era para estar mesmo. Aquela tagarela fala mais que qualquer um nessa escola. Sinceramente, um menino bonitinho como você não deveria estar ligando para aquela traidora de sangue. — Christian riu com as palavras da menina e senti minha raiva tomar conta do meu corpo.

Parti para cima dele. Seria hoje que tiraria aquele sorriso da cara dele.

— O que você fez com ela? — Apontei minha varinha para o rosto dele que perdeu o deboche bem rápido.

— Eu não fiz nada! — Ele gaguejava e raparei que Isabella apontou sua varinha para Hanna.

— Tira a varinha dele ou sua cunhadinha sofrerá as consequências.

— Ah é? E o que você vai fazer? — Perguntei entredentes.

— A mesma coisa que fiz com Gatria. — Ela deu um sorriso debochado. Então voltei meu olhar para Chris que ainda estava assustado. Com quem ele tinha se metido afinal? Tirei a varinha devagar e Hanna suspirou.

— Onde ela está?

— Vai ter que procurar se quer tanto saber, menino.

Foi quando ela pegou no braço de Chris e aparatou, deixando uma fumaça preta no céu. Eles eram comensais da morte.

— Como? Chris era nosso amigo! — Hanna sussurrou e então Dumbledore apareceu correndo junto de Minerva.

— Eles já foram? — Mcgonagall perguntou e assentimos. Os professores trocaram olhares preocupados.

— Isabella fez algo com Gatria. Ela não aparece desde ontem de noite. — Hanna falou.

— Nós encontramos ela. Parece que a senhorita Rosier a petrificou e a prendeu em uma sala. Gatria está bem, mas um pouco fraca. — Dumbledore disse.

— Onde ela está? — Perguntei.

— Enfermaria. — Minerva respondeu. Eu e Hanna corremos até lá.

Gatria estava sentada na maca e parecia implorar para Madame Pomfrey tirar ela de lá. Quando nossos olhares se encontraram eu hesitei, mas ela veio correndo e nos abraçou.

— Você está bem? — Hanna perguntou analisando o corpo dela.

— Claro, mas Pomfrey não vai me liberar agora. Eu me sinto muito bem. — Sua voz era doce como sempre e fez meu coração palpitar forte. Queria beijar ela ali mesmo.

— O que aconteceu? — Perguntei tentando me recompor.

— Bom, Isabella me petrificou. E precisamos ir para casa agora! Ela começou a me perguntar como estão mamãe e papai.

— Ela e Chris estão juntos nessa, Tria. — Hanna disse com uma voz suave e Gatria se sentou como se não acreditasse no que estava escutando.

— Isso não importa agora. Mas temos que ter em mente que ele estava nas aulas de Alya e sabe como iremos nos defender. — Gatria disse coçando seu rosto.

— Gatria, não se preocupe. O trem vai sair daqui a pouco e nós vamos ver seus pais. — Tentei confortar, mesmo que estivesse nervoso.

Quantos além de Chris estavam nos traindo?

▐ ˚.꒷ 𖤐° 。・ gatria avery - cedric diggoryOnde histórias criam vida. Descubra agora