c a p í t u l o 2

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Saímos do carro e deixamos a Maya pagar o motorista, ninguém manda enrolar tanto para sair de um carro.

- Da próxima a Bea paga. - Bufou ficando ao nosso lado. Ainda bem que não colocou o meu nome no meio.

- Isso não é uma casa, é uma mansão. - Beatriz ignorou legal sua irmã, ficando admirada com a casa a nossa frente. Como se ela nunca tivesse morado em uma dessas.

A gente morava em uma mansão na Itália que era da minha tia, e agora nossa, já que ela morreu deixando sua herança para mim. Mas tivemos que nos mudar, já que tinhamos sido aceitas em Harvard.

- Vamos ficar assim, só olhando a casa ou...- Maya franzil o cenho aguardando a nossa resposta. Mas nem deu tempo de responder, já que a Beatriz saiu nos arrastando pra dentro da casa.

- Calma. - Gritei por conta do som, fazendo ela parar. - Deixa eu respirar. -Tinha varias pessoass esbarrando em mim. Esse povo não tem educação. - Que tal irmos pro lado de fora?

- Melhor. - Maya confirmou fazendo uma careta.

Fomos para a área de trás casa, onde tinha várias pessoas, mas não tantas como dentro da casa.

Uma piscina enorme com alguns caras dentro. Do outro lado da piscina avistei Milguel que me olhava.

Ele ta me olhando? Olhei em volta, e tive uma confirmação. Ele realmente está me encarando.

Senti todo o meu corpo estremecer e engoli seco. Sustentei o olhar até alguém me cutucar.

- Que cara é essa Sofia? - Maya me peguntou e eu olhei para ela frazinho o cenho. - Você parece um pimentão.

- Na-nada.

- Hum... Ta bom. - Assentiu meio desacreditada. - Vou lá pegar algumas bebidas, ta bom meninas? - Assenti e ela saiu me deixando com a Beatriz

- Eaí estreçadinha. - Aquele Scott, que até agora estava ao lado de Miguel, apareceu bem minha frente, fazendo eu dar um leve gritinho. - Sou tão feio assim?

- É que você sempre aparece assim, do nada. - Murmurei vendo que agora o Milguel estava ao seu lado.

O jeito que eles me matam do coração é diferente.

- Cheguei. - Maya gritou bem perto de mim fazendo meu ouvido doer. Coloquei as mãos nos mesmos tentando amenizar a dor.

- Maya. - Beatriz a repreendeu. - Você sabe que a audição dela é sensível.

- Desculpa, eu esqueci... - Falou me entregando um copo. - E quem são esses? -Se fez.

Ela tem um crush pelo Scott. Essa eu quero ver. Um sorriso escapou dos meus lábios, mas logo sumiu quando alguém tocou meu braço.

- Pare com esse sorriso perverso. - Bea sussurrou para que só eu a ouvisse.

- Prazer, Scott. - Ele se apresentou com um sorriso de lado estendendo a mão para que ela a apertasse, ela apertou e logo depois os dois fizeram uma careta.- E esse é o Miguel.

Miguel deu um sorriso, o que fez minhas pernar bobiarem.

- Você ta bem Sofia? - Beatriz provocou vendo que eu corei. - Você ta meio...

- Não! - Gritei fazendo todos me olharem. - Quer dizer, eu só estou preocupada com as garotas.

- Relaxa, pelo o que eu reparei, você as treina muito bem. - Falou e o Scott olhou para ele com um sorriso enorme nos lábios. Parece o coringa.

- Obrigada. - Sorri tímida bebendo minha bebiba, fiz uma careta logo em seguida ouvindo a risada da Bia. Isso é forte. - Você também é um bom treinador.

𝐌𝐞𝐮 𝐀𝐥𝐟𝐚| 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑛𝑎̃𝑜 𝑣𝑎𝑖 𝑚𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑎𝑟?Onde histórias criam vida. Descubra agora