Neko Girls

#20 tempestade de sentimentos (FINAL)

Barulhos de ferros se batendo ecoava pelo ar gelado das montanhas. A neve ensanguentada seguia os passos de Hayaki enquanto lutava com Caio na beira da montanha, suas pegadas estavam por toda a parte do local aberto em que se encontravam.

-ENTÃO ,HAYAKI?- gritou Caio enquanto suas facas se colidiam- COMO VAI SER?

Hayaki não sabia o que fazer, pois sabia que se conseguisse derrotar Caio, ainda teria Carlos que os observava de uma distância segura de sí.

Carlos apenas esperava até ser sua vez de se divertir com Aky, que já estava em seu limite.

Seu poder temporário já havia se acabado mas era ativado repentinamente ao decorrer do confronto, deixando suas orelhas maiores, sua cauda brilhante e suas enormes garras que atingiam frente a frente da faca de Caio. Sua respiração ofegante só dificultava, Caio não lhe dera um intervalo depois de ter derrotado quase todos os seus capangas, assim, aproveitando suas aberturas para atacá-las diretamente.

-vejo que já chegou em seu limite, hunph...- ambos pararam- não passa de um gatinho medroso- cruzou seus braços enquanto o via sangrar, mas seu sangue era num tom desumano, que sua tonalidade quase chegava a ser preto por conta do sangue humanimal correndo em suas veias.

-ande logo com isso, Caio. Você sabe muito bem que odeio esperar- disse Caio impaciente encostado num pequeno banheiro de madeira ao lado das árvores.

-a culpa não é minha que esse idiota tira poder do...

Caio foi interrompido quando Carlos foi atingido por um enorme vulto saindo da floresta o agarrando. Rodrigo e Carlos trocavam socos no chão, até se levantarem e resolver isso com porrete de ferro e um pedaço enorme de tronco de árvore que Rodrigo pegou ao se levantar.

-hhahahaha, você realmente acha que um TRONCO DE ÁRVORE pode bater de frente com o meu porrete?

-não...- Rodrigo mexeu em seu bolso da frente, tirou um cigarro e um esqueiro- mas assim podemos deixar mais interessante...

Ascendeu seu cigarro e em seguida tacou fogo em seu tronco, fazendo sua ponta ficar em chamas e usar como arma.

-realmente...essa me pegou desprevenido- botou as mãos em sua cabeça enquanto ria- passa um cigarro ae.

Rodrigo pegou um maço de cigarro e jogou em seus pés.

-mas como eu vou acender sem o esqueiro?- perguntou Carlos.

-relaxa, vou acender assim que eu meter esse tronco em chamas em sua fussa.

-desgraçado...

Rodrigo avançou para cima e começou a batalha de igual para igual com Carlos. O impacto de seus porretes chegavam a fazer enormes estrondos não identificáveis a quem não observava.

Caio voltou para Hayaki ferido e o pressionou com sua faca colidindo com as garras de Hayaki, que não conseguia o atacar. Somente poderia bloquear seus ataques, pois avançar seria um risco para sua defesa que afrouxaria facilmente. Foi pressionado até cair no chão e sendo ameaçado com uma faca em seu pescoço.

-sinceramente...

O som do silêncio gritou em seus ouvidos, observou em volta e percebeu que ambos olhavam seu rosto; Carlos, Rodrigo e Caio. Quando sentiu algo escorrer em seu rosto como lágrimas grossas descendo rigidamente, mas quando pôs sua mão no líquido...

-s-seu...GAAH.

O líquido era sangue que saía de seu olho direito cortado pela faca de Caio, que pingava sangue em suas mãos. Seu grito ecoava pelas enormes montanhas como o grito de uma águia em ataque. A neve pintada de vermelho aumentava ao redor de sí no chão, gemendo de dor e tonto com a perda de sangue.