- Miranda Priestly, de acordo com as suas exigências nós temos algumas casas no condado, mas acho que talvez o castelo seja perfeito para suas férias. Como sua estadia será de semanas, esse castelo está disponível para contratos curtos, semanais! Para ser precisa.
A corretora, Emily e Miranda foram até o castelo, e assim que Miranda o avistara, tão pequeno, no entanto, elegante, moderno e aconchegante repleto de mobílias de extremo bom gosto que ela não se opusera a sorrir marota, seria afinal de tudo uma confortável estadia. Era um lugar bem nostálgico, mas perfeito para ela.
- Fechado. Este é o lugar! – Respirou fundo sentindo o ar puro entrar por suas narinas.
- Certo! A senhora pode dormir aqui hoje mesmo, me encarrego de trazer suas bagagens que estão no hotel. – Miranda não agradeceu a boa vontade de Emily, apenas subiu as escadas, olhando a suíte principal e o cheiro doce que nela residia. Jogou seu corpo cansado na cama e adormeceu, naquele instante, pela tarde. Cansada.
Acordou esfomeada, retirou sua roupa e permaneceu apenas com suas peças íntimas. Desceu as escadas, seus pés não faziam barulho por causa da meia calça negra de tecido grosso. Se assustou ao escutar algumas notas. O som advinha do piano na sala de música. Perto do hall da entrada. Ela pegou um vaso e lentamente seguiu para o local. Suas pernas tremiam. Viu uma moça de cabelo castanho mediano tocando piano tranquilamente.
- O que você está fazendo? Saia já do meu castelo!!!! – O vaso erguido na sua mão direita. A desconhecida a olhou assustada, levando a mão até o coração.
- Seu castelo? Não mesmo! Esta é minha casa e sempre será. Olhe em volta! Tudo isso é meu. E por Deus! Por que está quase pelada? – desviou o olhar.
- Até parece que você nunca viu nada disso antes! Ande senhorita! Saia! Já aluguei este lugar. Você chegou tarde.
- Está se fazendo de SURDA, senhora pelada?! – Tocou piano enfurecida. Revoltada.
- É Miranda Priestly! Para VOCÊ, Rachmaninoff de vestido! – Falou enfurecida.
- Você me chamou de Quê? – A jovem alva andou em direção a Miranda, mas quando quase se tocaram ela desapareceu. Deixando Miranda simplesmente surtada.
- Que foi isso? Não acredito ... Será que estou tão fraca que minha mente simplesmente inventou esse pensamento? Assim espero! - Sua mente tentava se convencer que fora apenas uma imaginação, apesar de Miranda saber claramente que fatos assim jamais aconteciam com sua pessoa.
Miranda:
Era tarde, escrevia mais algumas matérias para a revista, uma matéria demasiada romântica, sobre roupas perfeitas para encontros amorosos e paixões avassaladoras. Por Deus, que vontade... Pousei as folhas na bancada do banheiro, a água quente me relaxava os músculos desci minha mão e toquei o meio entre minhas coxas, meus dedos eram ágeis, e meu sorriso entregava a luxúria por ser tocada, mordi meu lábio inferior, gemendo. Enquanto a água turbulenta molhava o tapete, não me importava, queria me satisfazer ali, com fúria, necessidade. Meus gritos saiam sem permissão, meu corpo arqueado, meus seios expostos.... Ahhhh.....
- O que você está fazendo com o meu banheiro?!!! NÃO ACREDITO!!!!! MOLHOU TUDO! VOCÊ É LOUCA?
- Ah não! É impossível que nem nesta hora eu posso ter paz! Que chave você tem? – Levantei da banheira completamente nua. Senti seus olhos me filmando, tentou disfarçar, mas sabia muito bem que ela me observava. Sua pervertida! Veio me olhar! O que é isso? Alguma pegadinha? Que palhaçada é essa? EU NÃO POSSO MAIS NEM ME MASTURBAR SEM QUE APAREÇA ESSA MULHER E .... – Olhei para ela por mais uma vez e sua face de incrédula me instigava.
- Ah tá! Você está querendo me convencer que nunca fez isso.?! – Falei furiosa.
- Isso o que? – ela permanecia negando. Sentei-me na bancada e abri minhas pernas, mostrando a ela que não tinha vergonha alguma. APOIEI-ME na parede e abri meu canal a olhando. Ela permanecia petrificada, meus dedos me estimulavam... E comecei a gritar, algumas mechas de cabelo permaneciam coladas em minha pele, eu olhava seus olhos castanhos escuros envergonhados...
- Você.... Nunca.... Fez???? – desapareceu. Ela desapareceu por mais uma vez. E eu assustadoramente estava gostando de me mostrar para ela, era delicioso ver sua pureza fitando minha luxúria... Aliás.... Ela era linda. – chupei meus dedos melados. Mais preocupada em me satisfazer do que descobrir como ela desaparecera num piscar de olhos.
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- Mas ela fala que o castelo é dela! E que todos estes móveis são dela. Tocou piano! Você sabe o que é ter uma desconhecida te observando? Claro que não! Emily! Procure agora de quem é esse castelo.Isso é tudo.
-Sim! Miranda, pode deixar, procuro sim! Mas você gostaria que lhe fosse providenciado outro local?
- Não! Quero ficar.Preciso. Estou curiosa. Vou desligar Emily! Me ligue se descobrir algo.
Andei pelo jardim, um balanço.. sentei nele e notei uma gravação no tronco da árvore.... um coração no meio o nome " Andy". Será que era o nome dela? Apressei o passo para o castelo. Sentei na banqueta e abri o piano. Peguei o copo de água da mesinha e comecei o discurso.
- Andyyyy.... Se você não aparecer eu vou jogar água nas teclas de marfim do seu lindo pianinho. – Virei um pouco mais o copo, uma gota ameaçava cair.
- Nãooooooooooooo! Nunca ouse tocar no meu piano sua desvairada. – Meus olhos viram naquele instante que ela aparecera do nada, fiquei estupefata.
- Você gosta de destruir o patrimônio dos outros, não é? Infame Miranda. Vou chamar a polícia. – Seus dedos ameaçaram pegar o telefone, mas ela transpassou por ele. Seus olhos arregalaram. – MEUUUU DEUSSSS!!!!
- Calma Andy! É.... calma! Respire fundo. Eu já vi isso em vários filmes. Você deve estar morta.
- EU NÃO ESTOU MORTA! – Disse com raiva.
- Vá para a luz, Andy.... Siga seu caminho... – Gesticulava meus braços para cima.
- Miranda, será que estou morta mesmo? – ela entristeceu e meu peito se apertou. Queria lhe abraçar....
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Destino - Mirandy
RomanceMiranda precisava urgentemente tirar uns dias de férias, seu corpo clamava por um ambiente distante da agitada cidade, então encontrou este local... Achou perfeito até que notasse a presença de outra pessoa no castelo...