Capítulo 3- Uma Discussão, Com Certeza

31 1 1
                                    

- Não confia na sua namorada?

Diz Rudolf, provocando o Victor.

- Confio. Eu só não confio em você!

Victor responde bravo.

- Bom... Me parece que ela confia. Se eu fosse você eu tomaria cuidado.

Rudolf diz e apenas saí, deixando Victor sozinho na sala.

< VOLTANDO PARA FÉLICE E NORA>

- Você realmente ainda está preocupada com isso?

Nora diz.

- Um pouco, pra ser sincera.

Respondo.

- Relaxa, ele confia em você. Sabe disso, não sabe?

Ela pergunta.

- Eu sei, mas...

Falo, porém sou cortada.

- Meninas, vão entrar?

Diz o professor,  nos vendo na frente da porta da sala.

Entramos na sala, e continuamos o nosso treinamento.

DEPOIS DE ALGUM TEMPO

Nós terminamos os treinamentos e logo em seguida eu vou para a ponte me encontrar com Victor, já que sempre nos encontramos lá.

- Oi.

Diz Victor assim que me vê indo até ele que por sinal, já estava na ponte aparentemente a um bom tempo.

- Oi...

Digo.

- Você tá bem?

Pergunto.

- T-to, porque a pergunta?

Diz um pouco estranho.

- Você sabe que não consegue esconder muita coisa de mim, não sabe?

Digo encarando o mesmo. Que estava com um olhar de preocupado.

- Você confia mesmo no Rudolf?

Victor pergunta um pouco chateado.

- Eu sei que, com ele sempre tenho que estar com um pé atrás, porem fora isso, sim.

Respondo.

- Porque a pergunta?

Continuo.

- Nada não...

Diz Victor.

- Eu sei que você não confia nele, porem preciso admitir que ter a ajuda dele seria ótima pra mim.

Eu falo.

- Esse é o problema... Eu também acho.

Victor responde.

Ficamos alguns segundos em silêncio até eu falar.

- Você confia em mim?

Pergunto.

- Claro!

Ele responde.

- Então confia que vai dar tudo certo.

Digo com um sorriso meigo no rosto, dou um selinho nele e vou embora. Porem percebo as bochechas de Victor corarem.

DEPOIS DE UM TEMPO

Eu chego finalmente chego em casa, dou um "oi" para a Odette e vou tomar banho.

MINI QUEBRA DE TEMPO

Assim que termino de me trocar, percebo que Odette esta meio triste, então resolvo ir falar com ela.

- O que aconteceu, Odette?

- Nada não, querida.

Diz olhando para um quadro da mesma dançando.

- Você sente saudades de quando dançava?

Pergunto me sentando junto com ela no sofá.

- Muita...

Ela responde.

- Sabe mãe, Luí NeRSant falou que você dançava muito bem.

Ela não diz nada, apenas me encara com um sorriso fofo e logo percebo que há lágrimas em seus olhos.

- Que foi?

Pergunto rindo fraco.

- Você me chamou de mãe.

Diz e deixa escorrer uma lágrima.

Eu apenas olho para ela sorrindo e ela me abraça.

Ficamos algum tempo ali, depois jantamos e dormimos.

Aquela foi a primeira vez que eu chamei ela de mãe... por mais que ela tenha me adotado a quase um ano, eu ainda não estava pronta.

Ai você me pergunta, "o que significa estar pronta?", e eu te respondo. Na hora que eu chamei ela de mãe, eu nem tinha prestado atenção, foi automático, e é isso o que eu acho que significa "estar pronta".

A Bailarina... Meus 15 Minutos De FamaOnde histórias criam vida. Descubra agora