O Sonho

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As semanas passaram e já era Natal. Todos da Armada de Dumbledore estavam ansiosos pelas férias de Natal e ano novo, Harry mais que todos, pois estava sobrecarregado com as aulas de umbridge, que era uma tortura mental para ele. Ele conseguia ser um melhor professor que uma professora de verdade. Eles já haviam aprendido o feitiço da desilusão e Homenum revelio.

Todos estavam praticando o feitiço Expecto Patronum. Harry havia demonstrado como era um patrono corpóreo e todos ficaram encantados com o cervo dele.

— Certo, a aula acabou. — Harry disse depois de algumas horas — Essa vai ser a última aula da AD antes das férias. Quero que pratiquem o feitiço do patrono, é muito útil para mandar mensagens também.

Todos estavam recolhendo suas coisas, já era tarde e todos estavam meio cansados. Harry optou por ficar na sala e ler alguns livros de feitiços que a sala forneceu. Ele se despediu de Hermione e Rony, que desejaram boa noite antes de ir dormir.

— Oi Potter — Daphne sentou-se à sua frente —, achei que já tivesse ido dormir.


— Na verdade, vou dormir daqui duas horas, quero estudar e talvez praticar alguns feitiços. Mas e você Daphne, por que está aqui?


— Eu te dei permissão para me chamar de Daphne, Harry? — ela disse emcruzando os braços e virando o rosto, mas com um pequeno sorriso nos lábios.


— Achei que amigos podiam chamar um ao outro pelo primeiro nome. — ele retrucou se recostando na cadeira com um sorriso presunçoso — A não ser que a rainha de gelo da sonserina mudou de ideia e começou a me odiar.

— Como eu poderia odiar o melhor professor de Hogwarts? — ela disse e olhou para ele, que estava um pouco vermelho — Você fica vermelho muito fácil.


— Cala a boca — foi tudo que ele conseguiu dizer antes de enfiar a cara atrás do livro. Ser elogiado, ainda mais por uma garota, não era comum acontecer.


Harry foi se sentar no puff que havia na sala para ficar mais confortável e Daphne foi também. Eles ficaram na sala conversando sobre feitiços e outras coisas banais; conversaram tanto que não viram o horário passar. Ela dormiu no puff e Harry logo depois, dormiu também.Ele estava sonhando que estava na AD, ensinando os alunos e coisas comuns. Mas mudou quando a aula acabou e ele passou pela porta da sala precisa. Ele estava rastejando em um chão negro em um corredor familiar. Quando de repente ele avistou um homem, que quando virou descobriu -se ser Arthur Weasley. Harry o atacou e no segundo seguinte, o homem estava sangrando pelo local, pedindo ajuda. Harry ia atacar novamente, quando foi acordado por Daphne, que se ajoelhou ao lado dele para verificar se ele estava bem.


— Você estava gritando e suando frio. Você está bem?


— Não — Harry disse após se recuperar e ficar de pé —, preciso ver Dumbledore. Arthur foi atacado.


Ela não entendeu. Arthur sendo atacado? Quem era Arthur? Ela apenas pegou duas coisas e as de Harry, entregando as dele logo em seguida, indo ao seu lado de encontro ao escritório do diretor. Quando chegaram lá, Harry apenas disse que precisava de ajuda urgente e a gárgula se mexeu e deu lugar à uma escada em espiral.Harry entrou no escritório do diretor sem nem mesmo bater. O velho homem estava sentado olhando para um livro e profundo nos pensamentos, sendo desperto por Harry se apoiando com as duas mãos na mesa e Daphne atrás dele, com um olhar de preocupação.


— Arthur foi atacado, diretor, eu vi, precisa mandar ajuda imediatamente.


—Está bem. — ele disse depois de alguns segundos, sem nem mesmo encarar Harry. — Evardo, veja se Arthur está bem, se não, chame ajuda. Fineus, veja se Black está acordado, se não, acorde-o e mande ajeitar dois quartos para Harry e Daphne.


— Eu? — Daphne perguntou.


— Sim. Você ajudou Harry a vir até aqui e testemunhou o momento, quero que cuide dele junto de Sirius. — Dumbledore disse e se virou, para sua penseira, como se fosse mais interessante — Agora Harry, você estava vendo isso tudo de cima? Ao lado da vítima?


— Senhor eu... Eu era o atacante. Eu ataquei o Arthur. — Harry disse olhando o diretor. Daphne que estava ao seu lado, forçou ele a se sentar na cadeira, na qual ela ficou logo atrás — Tenho tido sonhos parecidos com esse. Geralmente é com uma porta e parece ser no ministério, eu acho. Eu não sei o que está acontecendo senhor. Pode falar olhando pra mim pelo menos? — Harry disse a última parte levantando a voz, mas continuou sentado na cadeira, com a mão da loira em seu ombro.


— Receio — ele disse, olhando para Fawkes —, que se quiser que eu fale com você, olhando nos seus olhos. Sugiro que estude oclumência nessas férias. Depois você terá aulas particulares com Snape sobre o assunto.


— Eu posso ensiná-lo. — Daphne disse — Sei um pouco de oclumência, posso ensiná-lo nas férias, mas terei que ficar lá também.


— Certo. Agora, quero que peguem nessa taça, ela vai levá-los a casa de Sirius.


— Mas senhor, e os filhos do Arthur? Não vai contar para eles?


— Irei sim, mas ao amanhecer. Agora, deixem que eles desfrutem de uma boa noite de sono.


Daphne e Harry pegaram suas coisas e tocaram na taça. Logo depois, sentiram um puxão no umbigo e estavam na casa dos Black's, com Sirius olhando para eles com três cervejas amanteigadas em mãos.


— Espero que queiram um pouco para acalmar os nervos. — Ele disse com um meio sorriso.

Uma nova amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora