Férias de natal

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Assim que se levantou, Harry correu até Sirius e o abraçou, quase derrubando as cervejas amanteigadas. Ele estava com muito medo de se tornar voldemort, mas ainda mais de acontecer o mesmo com sirius, mesmo que ele ficasse só dentro de casa, por ainda ser foragido do ministério.

— Obrigado pelo abraço — sirius disse quando se separaram —, espero que eu receba um assim quando for um homem livre.

— Vai sim. Esta é Daphne Greengrass, minha, er, amiga. — Harry disse e ficou vermelho com o olhar que recebeu de seu padrinho — Ela vai ficar nas férias pra me ajudar sobre oclumência.

— Que legal. Bom, que tal irmos para a sala de jantar? Monstro fez um lanche decente assim que soube que vocês dois viram. Os Weasley vem pela manha, por chave de portal. — sirius disse quando entrou na sala de jantar.

Harry, Sirius e Daphne conversaram sobre o ocorrido, Harry ocultando o fato de que Harry que o atacou em seu "sonho". Depois de alguns minutos, monstro apareceu e disse que organizou o quarto de Harry e Daphne. Sirius falou que ele havia conseguido fazer com que monstro se tornasse respeitável.

Os dois seguiram o elfo doméstico até o quarto. Quando chegaram, eles viram um quarto com duas camas de solteiros, um banheiro e alguns livros sobre oclumência. As coisas deles já estavam ao lado das camas, então eles nem se preocuparam em organizá-las. Harry se atirou na cama mesmo com vestígios de suor, já Daphne, foi se trocar no banheiro. Ambos estavam cansados e adormeceram rapidamente.

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Na manhã seguinte, Harry acordou cedo, com alguns barulhos estranhos no quarto. Quando colocou os óculos, pôde ver Daphne se arrumando e abrindo a porta, sem notar Harry acordado. Ele queria poder conversar com ela logo, para saber se realmente eram amigos. Ele se arrumou e desceu para a sala de jantar, onde vou os Weasley com caras péssimas; Rony estava com a cabeça apoiada na mesa e um olhar vazio, os gêmeos estavam encostados nas cadeiras e Gina estava afundada no sofá. A Sra. Weasley era a pior de todos, fungando e chorando. Quando viu Harry correu para abraça-lo.

— Obrigado por avisar Dubledore — ela disse entre os soluços —, Arthur poderia estar morto se não fosse por você.

— Eu só fiz o que era certo — Harry disse assim que se livrou do abraço de urso —, ele é importante pra mim também.

Quando se acalmaram, Harry sentou entre Daph e Rony, que apenas acenou com a mão e voltou a encarar o nada. Eles comeram o café da manhã em silêncio e seguiram para seus quartos, que não haviam mudado. Harry e Daph foram para seu quarto.

— Certo, estudar a teoria primeiro — Daph disse quando entrou.

— Antes eu queria falar com você Daph. Posso te chamar de Daph? — ele perguntou e viu ela ruborizar rapidamente enquanto acenava com a cabeça. Quando ela sentou na cama, ele se sentou na sua — Daph, eu queria saber, por que está me ajudando? Sei que conversamos e brincamos um com o outro. Mas a gente se conhece há poucos meses e você já tá me ajudando sobre algo que você nem deveria se preocupar.

— Achei que era o que os amigos faziam — ela disse simplesmente —, ajudar um ao outro. Você me ajudou com as aulas. Eu ajudo você com esse seu problema. Simples.

— Então somos amigos? — ele perguntou e ela concordou — Eu estava me perguntando isso há algum tempo. Fico feliz que sejamos amigos Daph.

— Digo o mesmo, Harry. — ela sorriu e sentou ao seu lado — O que sabe sobre oclumência?

— Nada exatamente.

— Vai ser um longo trabalho — ela gemeu, mas logo sorriu — Ao menos vou conhecer você melhor.

— Digo o mesmo.

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Havia se passado alguns dias lá no largo Grimmauld, todos estavam feliz por terem passado o Natal com o Sr. Weasley de volta são e salvo. Harry ganhou um kit de livros sobre oclumência de Daphne, que agora lia todas as noites antes de dormir. Eles haviam prosseguido rapidamente com isso. Harry já conseguia evitar que algumas partes do sonho aparecessem. Todos estavam felizes, exceto talvez Gina, que toda vez que via Harry e Daph conversando, fazia cara feia para os dois sem perceberem e ia para outro cômodo.

— Vou sentir sua falta aqui no Largo — Harry disse para Daph que iria para casa e passar o ano novo com a família.

— Talvez se você não fosse bom em tudo que faz, eu ficaria mais alguns dias.

— Eu não sou bom em tudo que faço — ele protestou, odiava falar de alguns méritos dele.

— Tá,  Talvez. Mas ser um amigo incrível para passar o tempo com certeza tá na lista, além de ser um ótimo professor. — ela disse provocando Harry, que ficou vermelho — Vou sentir falta disso.

— Eu não.

— Talvez não disso, mas de mim sim. Até a escola. — Ela disse é beijou a bochecha de Harry,  que ficou extremamente vermelho. Daph riu e pegou a chave de portal, não sem antes dar mais um beijo no rosto de Potter.

— Até a escola. — ele disse para o ninguém.

Ele foi para a cozinha, onde todo mundo estava e se sentou ao lado de Rony.

— Por que está vermelho? — ele disse em alto e bom som — Ela falou alguma coisa?

Sem nem mesmo perceber todos estavam agora olhando para Harry,  que estava vermelho como um tomate.

— Se você não ficar quieto, vou fazer você ficar da cor do seu cabelo — ele ameaçou.

— Harry, a gente não tinha visto você ir se despedir da Greengrass? — um dos gêmeos disse.

— Acho que sim Gred — disse George —, o que será que ela fez para o Harrykins ficar vermelho?

— Acho que talvez ela tenha dado um beijo nele, Forge. — eles olharam pra Harry, que ficou mais vermelho ainda.

— Certo, dois beijos.

Gina se levantou e subiu para um dos quartos e o gêmeos, junto com Sirius, ficaram atormentando Harry sobre ele gostar da Rainha de gelo da sonserina. Sirius foi o mais irritante, dizendo que o fogo grifinório foi capaz de derreter o gelo sonserino. No fundo, Harry desejou que isso fosse verdade e então, subiu para o seu quarto.

Uma nova amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora